'Foi um dos primeiros espaços onde eu e Marielle podíamos demonstrar amor livremente', disse Mônica Benício na Prada LGBTQIA+
A vereadora e viúva da deputada assassinada falou na concentração do evento, que acontece neste domingo em Copacabana, celebrando diversidade e luta por direitos A orla de Copacabana será tomada, neste domingo (24), pela 29ª edição da Parada do Orgulho LGBQTIA+ Rio, com o tema "Somar para fortalecer nossos direitos". O evento, que promete reunir cerca de 1 milhão de pessoas, vai além da celebração: é um manifesto pela cidadania e contra retrocessos nos direitos conquistados pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Orgulho LGBTQIA+: 350 crianças e adolescentes trans conquistaram a retificação no Rio, desde 2021 Parada LGBTQIA+: Confira as alterações no trânsito e o esquema de transportes para chegar em Copacabana A vereadora Mônica Benício (PSOL), viúva de Marielle Franco e convidada de honra do evento, destacou o significado pessoal e político da Parada. — São quase 30 anos dessa manifestação tão importante para a população LGBTQIA+. É um marco emocional para mim, pois foi um dos primeiros espaços onde eu e Marielle podíamos demonstrar nosso amor livremente. Hoje, como parlamentar e ativista, luto para que o Rio de Janeiro não apenas se proclame diverso, mas invista em políticas públicas que garantam dignidade e cidadania à comunidade — declarou. Ela também mencionou o impacto do recente julgamento dos assassinos de Marielle e Anderson Gomes, ressaltando a necessidade de identificar e punir os mandantes do crime: — Essa responsabilização é essencial para que nunca mais aconteça. Para que as Marielles possam florescer livremente na nossa sociedade. Diversidade religiosa e cultural são destaques A abertura oficial do evento está prevista para às 15h e terá a participação do babalorixá Ivani dos Santos, que conduzirá um momento de espiritualidade no trio dedicado à liberdade religiosa. -- Somos de uma tradição milenar. É um prazer estar aqui com vocês neste momento tão importante para todos nós -- afirmou o religioso ao GLOBO. A programação cultural é outro destaque do desfile com a participação de artistas como Duda Beat, Diego Martins, WD, Nick Cruz e Valéria Barcellos, que será a intérprete oficial do Hino Nacional. A premiada cantora e atriz assume o papel que, por 12 anos, foi de Jane Di Castro, eterna Divina Diva, falecida em 2020. Entre as apresentações, a cantora Unna X, finalista do reality Estrela da Casa, da TV Globo, celebrou a energia e a importância do evento: — A Parada LGBTQIA+ é uma manifestação de respeito e amor. É surreal ainda termos que dizer o óbvio: todos merecem ser quem são e amar quem quiserem sem medo. Caminhada pela igualdade O desfile contará com 10 trios, um ônibus e uma jardineira, abordando temas que vão desde a luta das mulheres lésbicas e das pessoas trans até a preservação da Amazônia e os direitos dos povos negros e originários. Entre os trios, estão o Trans-Tuiuti, Prevenção-Styllos, Rio Sem LGBTIfobia e o Arco-Íris, além de uma jardineira contra a intolerância religiosa. A organização reforça ainda que o evento não é apenas um ato de celebração, mas um espaço de resistência e reivindicação. — Queremos uma sociedade onde ninguém precise lutar para existir — declarou Cláudio Nascimento, da Aliança Nacional LGBTIA+. Com uma mistura de cultura, memória e ativismo, a Parada do Orgulho LGBTI+ Rio reafirma seu papel como um dos maiores eventos do gênero no Brasil e no mundo, reunindo pessoas de todas as cores, credos e orientações em prol de uma única causa: a igualdade para todos.
A vereadora e viúva da deputada assassinada falou na concentração do evento, que acontece neste domingo em Copacabana, celebrando diversidade e luta por direitos A orla de Copacabana será tomada, neste domingo (24), pela 29ª edição da Parada do Orgulho LGBQTIA+ Rio, com o tema "Somar para fortalecer nossos direitos". O evento, que promete reunir cerca de 1 milhão de pessoas, vai além da celebração: é um manifesto pela cidadania e contra retrocessos nos direitos conquistados pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Orgulho LGBTQIA+: 350 crianças e adolescentes trans conquistaram a retificação no Rio, desde 2021 Parada LGBTQIA+: Confira as alterações no trânsito e o esquema de transportes para chegar em Copacabana A vereadora Mônica Benício (PSOL), viúva de Marielle Franco e convidada de honra do evento, destacou o significado pessoal e político da Parada. — São quase 30 anos dessa manifestação tão importante para a população LGBTQIA+. É um marco emocional para mim, pois foi um dos primeiros espaços onde eu e Marielle podíamos demonstrar nosso amor livremente. Hoje, como parlamentar e ativista, luto para que o Rio de Janeiro não apenas se proclame diverso, mas invista em políticas públicas que garantam dignidade e cidadania à comunidade — declarou. Ela também mencionou o impacto do recente julgamento dos assassinos de Marielle e Anderson Gomes, ressaltando a necessidade de identificar e punir os mandantes do crime: — Essa responsabilização é essencial para que nunca mais aconteça. Para que as Marielles possam florescer livremente na nossa sociedade. Diversidade religiosa e cultural são destaques A abertura oficial do evento está prevista para às 15h e terá a participação do babalorixá Ivani dos Santos, que conduzirá um momento de espiritualidade no trio dedicado à liberdade religiosa. -- Somos de uma tradição milenar. É um prazer estar aqui com vocês neste momento tão importante para todos nós -- afirmou o religioso ao GLOBO. A programação cultural é outro destaque do desfile com a participação de artistas como Duda Beat, Diego Martins, WD, Nick Cruz e Valéria Barcellos, que será a intérprete oficial do Hino Nacional. A premiada cantora e atriz assume o papel que, por 12 anos, foi de Jane Di Castro, eterna Divina Diva, falecida em 2020. Entre as apresentações, a cantora Unna X, finalista do reality Estrela da Casa, da TV Globo, celebrou a energia e a importância do evento: — A Parada LGBTQIA+ é uma manifestação de respeito e amor. É surreal ainda termos que dizer o óbvio: todos merecem ser quem são e amar quem quiserem sem medo. Caminhada pela igualdade O desfile contará com 10 trios, um ônibus e uma jardineira, abordando temas que vão desde a luta das mulheres lésbicas e das pessoas trans até a preservação da Amazônia e os direitos dos povos negros e originários. Entre os trios, estão o Trans-Tuiuti, Prevenção-Styllos, Rio Sem LGBTIfobia e o Arco-Íris, além de uma jardineira contra a intolerância religiosa. A organização reforça ainda que o evento não é apenas um ato de celebração, mas um espaço de resistência e reivindicação. — Queremos uma sociedade onde ninguém precise lutar para existir — declarou Cláudio Nascimento, da Aliança Nacional LGBTIA+. Com uma mistura de cultura, memória e ativismo, a Parada do Orgulho LGBTI+ Rio reafirma seu papel como um dos maiores eventos do gênero no Brasil e no mundo, reunindo pessoas de todas as cores, credos e orientações em prol de uma única causa: a igualdade para todos.
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