Debate em Porto Alegre tem prefeito como alvo e dobradinha de petista e neta de Brizola
Última pesquisa Quaest mostraram Melo com 41% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT) com 24% No último debate da RBS TV com os candidatos à prefeitura de Porto Alegre antes do primeiro turno das eleições municipais, marcadas para este domingo, o prefeito Sebastião Melo (MDB) foi o principal alvo das adversárias Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola. As duas atuaram em dobradinha contra o emedebista, favorito para conseguir a reeleição. A última pesquisa Quaest mostraram Melo com 41% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT) com 24%. A enchente de maio e suas consequências permearam a maior parte do debate, com críticas direcionadas ao prefeito. Melo foi acusado de “negacionismo climático” por Rosário, enquanto Brizola afirmou que ele não seguiu aos alertas dados por cientistas sobre a enxurrada. Ao se defender, Melo devolveu com ataques voltados preferencialmente a Rosário, sua principal adversária: — Onde a senhora estava na enchente? Estava preocupada em fazer vídeo, fazer oposição, tem torcido para chover para ganhar voto — respondeu Melo. O prefeito acusou Brizola e Rosário de estarem atuando em conjunto contra ele, chamando-as de “água da mesma vertente e farinha do mesmo saco”. Juliana Brizola afirmou que Melo foge de responsabilidades e que ela, se eleita, será a responsável por tudo que der errado em Porto Alegre: — A partir de 1º de janeiro, o que der errado em Porto Alegre a responsabilidade será minha, se tua casa alagar, se tua rua alagar, a responsabilidade será minha — afirmou a pedetista. A pedetista reforçou sua principal estratégia, de buscar o voto útilo da esquerda, ao citar três vezes que é a única candidata que vence Melo no segundo turno. De acordo com pesquisa do instituto Atlas, realizado entre os dias 20 e 25 de setembro, em um segundo turno contra Melo, Brizola marca 50%, enquanto o prefeito tem 42%. Já na disputa com Rosário, Melo tem 45%, contra 44% da petista. Já Maria do Rosário buscou enfatizar sua relação com o governo Lula e citou conversas suas com a ministra da Saúde, Nísia Trindade e do Meio Ambiente, Marina Silva, para buscar soluções para a cidade. — Vou implantar policlínicas na cidade, um projeto que já debati com a ministra da Saúde e conversei com o Grupo Hospitalar Conceição, analisando as melhores experiências do Brasil. É possível articular toda a saúde, pois o SUS é um sistema que deve funcionar de maneira integrada. Ao longo da corrida eleitoral, as campanhas de Melo e Rosário tentaram escapar do debate nacional para focar nos problemas da cidade. Pesquisas qualitativas dos grupos de Melo e Rosário apontaram que o eleitor de Porto Alegre não é majoritariamente polarizado entre Lula e Bolsonaro e quer discutir temas da cidade. A aferição da percepção do eleitorado feito pela campanha petista tem apontado que Lula transfere mais votos na capital gaúcha do que Bolsonaro, que tem índice de rejeição mais elevado que o atual presidente. Em 2022, Lula ganhou em Porto Alegre, com 53% dos votos.
Última pesquisa Quaest mostraram Melo com 41% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT) com 24% No último debate da RBS TV com os candidatos à prefeitura de Porto Alegre antes do primeiro turno das eleições municipais, marcadas para este domingo, o prefeito Sebastião Melo (MDB) foi o principal alvo das adversárias Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola. As duas atuaram em dobradinha contra o emedebista, favorito para conseguir a reeleição.
A última pesquisa Quaest mostraram Melo com 41% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT) com 24%.
A enchente de maio e suas consequências permearam a maior parte do debate, com críticas direcionadas ao prefeito. Melo foi acusado de “negacionismo climático” por Rosário, enquanto Brizola afirmou que ele não seguiu aos alertas dados por cientistas sobre a enxurrada.
Ao se defender, Melo devolveu com ataques voltados preferencialmente a Rosário, sua principal adversária:
— Onde a senhora estava na enchente? Estava preocupada em fazer vídeo, fazer oposição, tem torcido para chover para ganhar voto — respondeu Melo.
O prefeito acusou Brizola e Rosário de estarem atuando em conjunto contra ele, chamando-as de “água da mesma vertente e farinha do mesmo saco”. Juliana Brizola afirmou que Melo foge de responsabilidades e que ela, se eleita, será a responsável por tudo que der errado em Porto Alegre:
— A partir de 1º de janeiro, o que der errado em Porto Alegre a responsabilidade será minha, se tua casa alagar, se tua rua alagar, a responsabilidade será minha — afirmou a pedetista.
A pedetista reforçou sua principal estratégia, de buscar o voto útilo da esquerda, ao citar três vezes que é a única candidata que vence Melo no segundo turno. De acordo com pesquisa do instituto Atlas, realizado entre os dias 20 e 25 de setembro, em um segundo turno contra Melo, Brizola marca 50%, enquanto o prefeito tem 42%. Já na disputa com Rosário, Melo tem 45%, contra 44% da petista.
Já Maria do Rosário buscou enfatizar sua relação com o governo Lula e citou conversas suas com a ministra da Saúde, Nísia Trindade e do Meio Ambiente, Marina Silva, para buscar soluções para a cidade.
— Vou implantar policlínicas na cidade, um projeto que já debati com a ministra da Saúde e conversei com o Grupo Hospitalar Conceição, analisando as melhores experiências do Brasil. É possível articular toda a saúde, pois o SUS é um sistema que deve funcionar de maneira integrada.
Ao longo da corrida eleitoral, as campanhas de Melo e Rosário tentaram escapar do debate nacional para focar nos problemas da cidade. Pesquisas qualitativas dos grupos de Melo e Rosário apontaram que o eleitor de Porto Alegre não é majoritariamente polarizado entre Lula e Bolsonaro e quer discutir temas da cidade.
A aferição da percepção do eleitorado feito pela campanha petista tem apontado que Lula transfere mais votos na capital gaúcha do que Bolsonaro, que tem índice de rejeição mais elevado que o atual presidente. Em 2022, Lula ganhou em Porto Alegre, com 53% dos votos.
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