Datafolha: Nunes aparece à frente de Boulos em todos os segmentos; há empate técnico entre jovens, pretos e mais ricos
Pesquisa mostra que psolista tem mais dificuldade entre eleitores evangélicos e na fatia mais velha da população A primeira pesquisa Datafolha para a disputa de São Paulo mostra que a vantagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), na largada do segundo turno, estende-se, em menor ou maior grau, aos diferentes segmentos da população. Nunes aparece à frente de Boulos mesmo nos grupos em que o psolista tinha melhor desempenho no primeiro turno, como as mulheres e o eleitorado com ensino superior. O atual prefeito, porém, empata na margem de erro com o adversário entre eleitores pretos, mais ricos e jovens — ainda que numericamente continue a ter mais intenções de voto. Pesquisa: Maioria em São Paulo acha que Marçal deveria apoiar Nunes no segundo turno, mostra Datafolha Histórico: Distância entre Nunes e Boulos é a maior em um 2º turno de SP em 24 anos; quem larga atrás no Datafolha jamais venceu No segmento feminino, Nunes agora tem 53% das intenções de voto, contra 35% de Boulos. Entre os homens, a distância é maior (57% a 30%). Na divisão por religião, Nunes aparece com índice maior de votos entre evangélicos (62%), grupo que é mais próximo de seu principal padrinho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e no qual abre 37 pontos percentuais de vantagem sobre Boulos. O desempenho de Nunes entre católicos é semelhante, se considerada a margem de erro de cinco pontos percentuais (58%), mas a distância cai para 26 pontos neste estrato em relação ao psolista, que marca 32%, ante 25% entre evangélicos — segmento religioso no qual a esquerda, tradicionalmente, tem mais dificuldades. Os dados do Datafolha indicam que a diferença entre o candidato à reeleição, aliado de Bolsonaro, e o nome do PSOL, aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é menor no grupo de eleitores que se declara preto, em que cai para 13 pontos percentuais. No segmento, Nunes tem 53%, ante 40% de Boulos. Os dois estão tecnicamente empatados quase no limite da margem de erro, de sete pontos para essa fatia do eleitorado. A dianteira do candidato do MDB não tem variação significativa entre pardos (27 pontos) e brancos (23 pontos). Outro alerta para Boulos e para as siglas de esquerda em São Paulo é a dificuldade do candidato a prefeito no eleitorado mais pobre, que costuma preferir Lula e o PT em eleições presidenciais. No segmento com renda de até dois salários mínimos, Boulos marca 29%, contra 56% de Nunes. A distância entre ambos cai na fatia mais rica, com renda superior a cinco salários mínimos. Nesse grupo, Nunes soma 52%, mas o psolista chega a 41%. Os dois empatam na margem de erro, de seis pontos percentuais. No recorte pela escolaridade do eleitorado, o cenário é de vantagem de Nunes tanto entre quem tem formação até o ensino fundamental (55% a 31%) quanto quem estudou até o ensino médio (58% a 29%) ou tem nível superior (52% a 38%). Na divisão por idade, Boulos aparece tecnicamente empatado, mas atrás de Nunes, no grupo com até 24 anos (50% a 35%). A margem de erro no segmento mais jovem é de nove pontos percentuais. Nas demais faixas, o prefeito tem mais folga. Entre os mais velhos, com 60 anos ou mais, Nunes chega a 63%, contra 28% de Boulos. A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e considerou entrevistas com 1.204 eleitores feitas de 8 a 9 de outubro. A margem de erro geral do levantamento é estimada em três pontos percentuais para mais ou menos. Na Justiça Eleitoral, o levantamento está registrado sob o código SP-04306/2024.
Pesquisa mostra que psolista tem mais dificuldade entre eleitores evangélicos e na fatia mais velha da população A primeira pesquisa Datafolha para a disputa de São Paulo mostra que a vantagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), na largada do segundo turno, estende-se, em menor ou maior grau, aos diferentes segmentos da população. Nunes aparece à frente de Boulos mesmo nos grupos em que o psolista tinha melhor desempenho no primeiro turno, como as mulheres e o eleitorado com ensino superior. O atual prefeito, porém, empata na margem de erro com o adversário entre eleitores pretos, mais ricos e jovens — ainda que numericamente continue a ter mais intenções de voto. Pesquisa: Maioria em São Paulo acha que Marçal deveria apoiar Nunes no segundo turno, mostra Datafolha Histórico: Distância entre Nunes e Boulos é a maior em um 2º turno de SP em 24 anos; quem larga atrás no Datafolha jamais venceu No segmento feminino, Nunes agora tem 53% das intenções de voto, contra 35% de Boulos. Entre os homens, a distância é maior (57% a 30%). Na divisão por religião, Nunes aparece com índice maior de votos entre evangélicos (62%), grupo que é mais próximo de seu principal padrinho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e no qual abre 37 pontos percentuais de vantagem sobre Boulos. O desempenho de Nunes entre católicos é semelhante, se considerada a margem de erro de cinco pontos percentuais (58%), mas a distância cai para 26 pontos neste estrato em relação ao psolista, que marca 32%, ante 25% entre evangélicos — segmento religioso no qual a esquerda, tradicionalmente, tem mais dificuldades. Os dados do Datafolha indicam que a diferença entre o candidato à reeleição, aliado de Bolsonaro, e o nome do PSOL, aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é menor no grupo de eleitores que se declara preto, em que cai para 13 pontos percentuais. No segmento, Nunes tem 53%, ante 40% de Boulos. Os dois estão tecnicamente empatados quase no limite da margem de erro, de sete pontos para essa fatia do eleitorado. A dianteira do candidato do MDB não tem variação significativa entre pardos (27 pontos) e brancos (23 pontos). Outro alerta para Boulos e para as siglas de esquerda em São Paulo é a dificuldade do candidato a prefeito no eleitorado mais pobre, que costuma preferir Lula e o PT em eleições presidenciais. No segmento com renda de até dois salários mínimos, Boulos marca 29%, contra 56% de Nunes. A distância entre ambos cai na fatia mais rica, com renda superior a cinco salários mínimos. Nesse grupo, Nunes soma 52%, mas o psolista chega a 41%. Os dois empatam na margem de erro, de seis pontos percentuais. No recorte pela escolaridade do eleitorado, o cenário é de vantagem de Nunes tanto entre quem tem formação até o ensino fundamental (55% a 31%) quanto quem estudou até o ensino médio (58% a 29%) ou tem nível superior (52% a 38%). Na divisão por idade, Boulos aparece tecnicamente empatado, mas atrás de Nunes, no grupo com até 24 anos (50% a 35%). A margem de erro no segmento mais jovem é de nove pontos percentuais. Nas demais faixas, o prefeito tem mais folga. Entre os mais velhos, com 60 anos ou mais, Nunes chega a 63%, contra 28% de Boulos. A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e considerou entrevistas com 1.204 eleitores feitas de 8 a 9 de outubro. A margem de erro geral do levantamento é estimada em três pontos percentuais para mais ou menos. Na Justiça Eleitoral, o levantamento está registrado sob o código SP-04306/2024.
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