Comandante da Aeronáutica defende compra de novo avião presidencial
Brigadeiro não descarta possibilidade de pane ter sido causada por um pássaro, mas afirma que não há indícios que comprovem até o momento O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira a compra de uma nova aeronave presidencial. O modelo que atual, usado para transportar Luiz Inácio Lula Silva e integrantes do governo, teve uma pane na terça-feira, quando estava em missão oficial. Na ocasião, logo após a decolagem, o piloto que transportava Lula comunicou um problema técnico e teve que retornar ao aeroporto da Cidade do México. O avião ficou cinco horas no ar para gastar combustível. Segundo Damasceno, a aeronave atual é segura. Ele recomendou, porém, nova aquisição. — Pessoalmente, eu defendo (a compra de nova aeronave). Esse avião completa agora 20 anos. O avião é muito seguro, mas ele tem autonomia que nos atende em parte, um país como o nosso deve ter um avião maior, com mais autoridade para levar o presidente — disse o brigadeiro Damasceno afirmou ainda que não houve preocupação com as intercorrências com o voo de volta do de Lula ao Brasil. — Esse avião não tem despejo de combustível. A opção foi fazer a espera. Eu estava em contato com a cabine, fizeram tudo nos conformes […] Eu não tive nenhuma preocupação, acompanhei toda operação — afirmou Damasceno. O comandante disse ainda que não houve desligamento do motor ou da turbina e que a investigação sobre o ocorrido ainda está em curso. Uma das hipóteses iniciais era que o problema teria sido causado por um pássaro, mas Damasceno afirmou que não houve indício na perícia inicial que confirmasse essa teoria. — Não houve (nenhum momento de desligamento de turbina e motor). Nada, nada. Como qualquer incidente, fazemos a investigação, está previsto isso. Não temos indicação de ingestão de pássaros. Mas pode ser. Sempre que a vibração no motor da trepidação na estrutura é indicação de desprendimento de peça, ingestão de pássaro. Quero o mais rápido possível ter um relatório preliminar para saber. Dezesseis pessoas estavam a bordo do avião, uma versão adaptada do A-319 da Airbus. Entre eles, a primeira-dama Janja da Silva, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Cida Gonçalves (Mulheres), o indicado para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Neto e assessores. Por volta das 23h30, o presidente decolou no avião reserva da presidência do aeroporto Felipe Angeles, na Cidade do México. A aeronave já estava na Cidade do México porque é praxe em viagens presidenciais ter mais de um avião. O voo fez uma parada no Panamá antes de descer em Brasília.
Brigadeiro não descarta possibilidade de pane ter sido causada por um pássaro, mas afirma que não há indícios que comprovem até o momento O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira a compra de uma nova aeronave presidencial. O modelo que atual, usado para transportar Luiz Inácio Lula Silva e integrantes do governo, teve uma pane na terça-feira, quando estava em missão oficial. Na ocasião, logo após a decolagem, o piloto que transportava Lula comunicou um problema técnico e teve que retornar ao aeroporto da Cidade do México. O avião ficou cinco horas no ar para gastar combustível. Segundo Damasceno, a aeronave atual é segura. Ele recomendou, porém, nova aquisição. — Pessoalmente, eu defendo (a compra de nova aeronave). Esse avião completa agora 20 anos. O avião é muito seguro, mas ele tem autonomia que nos atende em parte, um país como o nosso deve ter um avião maior, com mais autoridade para levar o presidente — disse o brigadeiro Damasceno afirmou ainda que não houve preocupação com as intercorrências com o voo de volta do de Lula ao Brasil. — Esse avião não tem despejo de combustível. A opção foi fazer a espera. Eu estava em contato com a cabine, fizeram tudo nos conformes […] Eu não tive nenhuma preocupação, acompanhei toda operação — afirmou Damasceno. O comandante disse ainda que não houve desligamento do motor ou da turbina e que a investigação sobre o ocorrido ainda está em curso. Uma das hipóteses iniciais era que o problema teria sido causado por um pássaro, mas Damasceno afirmou que não houve indício na perícia inicial que confirmasse essa teoria. — Não houve (nenhum momento de desligamento de turbina e motor). Nada, nada. Como qualquer incidente, fazemos a investigação, está previsto isso. Não temos indicação de ingestão de pássaros. Mas pode ser. Sempre que a vibração no motor da trepidação na estrutura é indicação de desprendimento de peça, ingestão de pássaro. Quero o mais rápido possível ter um relatório preliminar para saber. Dezesseis pessoas estavam a bordo do avião, uma versão adaptada do A-319 da Airbus. Entre eles, a primeira-dama Janja da Silva, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Cida Gonçalves (Mulheres), o indicado para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Neto e assessores. Por volta das 23h30, o presidente decolou no avião reserva da presidência do aeroporto Felipe Angeles, na Cidade do México. A aeronave já estava na Cidade do México porque é praxe em viagens presidenciais ter mais de um avião. O voo fez uma parada no Panamá antes de descer em Brasília.
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