Atentado do delator do PCC no aeroporto: polícia tem imagem dos criminosos, mas ainda desconhece autoria
Segundo um integrante da força-tarefa que investiga a execução, câmeras de segurança flagraram o momento em que atiradores retiram a balaclava dos rostos; qualidade da imagem, entretanto, não permitiu a identificação A força-tarefa que investiga a execução do empresário Vinícius Gritzbach encontrou imagens de câmeras de segurança em que dois criminosos que participaram do ataque tiram a balaclava dos rostos. A má qualidade das imagens, entretanto, ainda não permitiu a identificação dos atiradores. O atentado ocorreu na tarde da última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de policiais civis, o empresário era jurado de morte. Foram analisadas imagens de câmeras de segurança próximas à região onde o carro foi abandonado. Segundo um integrante da força-tarefa, uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo está tratando as imagens, a fim de torná-las mais nítidas. — São os atiradores que estão nas imagens. Mas, por enquanto, ainda não dá para reconhecê-los. A qualidade da imagem é ruim, limitada. Estão fazendo um trabalho de arte para ver se conseguem melhorar — ressaltou um integrante da força-tarefa. Erros pós-execução O GLOBO apurou que os atiradores foram meticulosos no planejamento do atentado e conseguiram colocar o plano em prática até o momento da execução de Gritzbach. Depois da morte do empresário, entretanto, cometeram uma sucessão de erros, que tem ajudado nas investigações. Os criminosos precisaram retirar a balaclava do rosto porque, em meio à fuga, cruzaram com uma operação policial de rotina, realizada por um motivo alheio ao atentato. O Gol preto usado no ataque, segundo o investigador, quebrou no meio da fuga, por isso foi abandonado em uma área nada isolada. — Eles erraram em alguns aspectos e estão deixando rastros que vão acabar ajudando. A potência do carro escolhido não é compatível com a fuga necessária para um crime desse tipo. O motor do Gol estourou, o carro teve de sair de lá guinchado. Tentaram colocar fogo no carro, mas não conseguiram. Tem um monte de atrapalhada aí — informou. Segundo o integrante da força-tarefa, não foram encontradas digitais no veículo, indício de que os criminosos usaram luvas durante toda a ação. Já o resultado da perícia para material genético ainda está pendente.
Segundo um integrante da força-tarefa que investiga a execução, câmeras de segurança flagraram o momento em que atiradores retiram a balaclava dos rostos; qualidade da imagem, entretanto, não permitiu a identificação A força-tarefa que investiga a execução do empresário Vinícius Gritzbach encontrou imagens de câmeras de segurança em que dois criminosos que participaram do ataque tiram a balaclava dos rostos. A má qualidade das imagens, entretanto, ainda não permitiu a identificação dos atiradores. O atentado ocorreu na tarde da última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de policiais civis, o empresário era jurado de morte. Foram analisadas imagens de câmeras de segurança próximas à região onde o carro foi abandonado. Segundo um integrante da força-tarefa, uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo está tratando as imagens, a fim de torná-las mais nítidas. — São os atiradores que estão nas imagens. Mas, por enquanto, ainda não dá para reconhecê-los. A qualidade da imagem é ruim, limitada. Estão fazendo um trabalho de arte para ver se conseguem melhorar — ressaltou um integrante da força-tarefa. Erros pós-execução O GLOBO apurou que os atiradores foram meticulosos no planejamento do atentado e conseguiram colocar o plano em prática até o momento da execução de Gritzbach. Depois da morte do empresário, entretanto, cometeram uma sucessão de erros, que tem ajudado nas investigações. Os criminosos precisaram retirar a balaclava do rosto porque, em meio à fuga, cruzaram com uma operação policial de rotina, realizada por um motivo alheio ao atentato. O Gol preto usado no ataque, segundo o investigador, quebrou no meio da fuga, por isso foi abandonado em uma área nada isolada. — Eles erraram em alguns aspectos e estão deixando rastros que vão acabar ajudando. A potência do carro escolhido não é compatível com a fuga necessária para um crime desse tipo. O motor do Gol estourou, o carro teve de sair de lá guinchado. Tentaram colocar fogo no carro, mas não conseguiram. Tem um monte de atrapalhada aí — informou. Segundo o integrante da força-tarefa, não foram encontradas digitais no veículo, indício de que os criminosos usaram luvas durante toda a ação. Já o resultado da perícia para material genético ainda está pendente.
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