Abstenção cai após pandemia e é de 21,7% no primeiro turno

Em 2020, o total de brasileiros que não votaram atingiu 23,15%, acima do registrado em 1996, de 18,3% Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a abstenção de votos foi de 21,71% e sofreu uma queda em relação a 2020 — ano que foi marcado pela pandemia e que registrou o recorde na quantidade de eleitores que não compareceram desde 1996. A presidente da Corte, Cármen Lúcia, afirmou que, mesmo com a queda, considerou a taxa alta e descartou relação direta entre a ausência nas zonas eleitorais com a violência política. — O índice continua sendo alto para os nossos padrões — afirmou ela. — O cenário de violência não me parece se rum fator determinante. Temos que ver para fazer com que o eleitor queira e não se abstenha, fazer uma investigação das causas da abstenção. A abstenção eleitoral é definida pelo TSE como a não participação do eleitor no ato de votar. Assim, o termo se refere ao cidadão não comparecer às urnas. Em 2020, o total de brasileiros que não votaram atingiu 23,15%, acima do registrado em 1996, de 18,3%. Foram, ao todo, pouco mais de 31 milhões de eleitores que não optaram por um candidato a vereador ou prefeito. Em 2016, 17,58% não compareceram, o equivalente a 25,3 milhões de eleitores. Abstenção no primeiro turno das eleições municipais 2020: 23,15% 2016: 17,58% 2012: 16,41% 2008: 14,5% 2004: 14,2% 2000: 14,9% 1996: 18,3% Antes, em 2012, a abstenção foi de 16,41%, e em 2008, foi de 14,5%. Em 2004 esse número foi de 14.2% e em 2000, foi de 14.9%. A diminuição da abstenção neste ano já era aguardada por cientistas políticos e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que as eleições de 2020 ocorreram em meio à pandemia de Covid-19. Em 2020, a abstenção também havia crescido nas maiores cidades do país. No Rio, a abstenção atingiu 32,79% do eleitorado da cidade, segunda maior taxa do país. Em São Paulo, o percentual passou de 21,8% para 29,2%. Em ambos os casos, foram atingidas marcas históricas dos 20 anos anteriores. O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo direito, não se apresentam às urnas. É diferente dos casos em que o eleitor, apresentando-se, vota em branco ou anula o voto.

Oct 6, 2024 - 23:50
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Abstenção cai após pandemia e é de 21,7% no primeiro turno

Em 2020, o total de brasileiros que não votaram atingiu 23,15%, acima do registrado em 1996, de 18,3% Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a abstenção de votos foi de 21,71% e sofreu uma queda em relação a 2020 — ano que foi marcado pela pandemia e que registrou o recorde na quantidade de eleitores que não compareceram desde 1996. A presidente da Corte, Cármen Lúcia, afirmou que, mesmo com a queda, considerou a taxa alta e descartou relação direta entre a ausência nas zonas eleitorais com a violência política. — O índice continua sendo alto para os nossos padrões — afirmou ela. — O cenário de violência não me parece se rum fator determinante. Temos que ver para fazer com que o eleitor queira e não se abstenha, fazer uma investigação das causas da abstenção. A abstenção eleitoral é definida pelo TSE como a não participação do eleitor no ato de votar. Assim, o termo se refere ao cidadão não comparecer às urnas. Em 2020, o total de brasileiros que não votaram atingiu 23,15%, acima do registrado em 1996, de 18,3%. Foram, ao todo, pouco mais de 31 milhões de eleitores que não optaram por um candidato a vereador ou prefeito. Em 2016, 17,58% não compareceram, o equivalente a 25,3 milhões de eleitores. Abstenção no primeiro turno das eleições municipais 2020: 23,15% 2016: 17,58% 2012: 16,41% 2008: 14,5% 2004: 14,2% 2000: 14,9% 1996: 18,3% Antes, em 2012, a abstenção foi de 16,41%, e em 2008, foi de 14,5%. Em 2004 esse número foi de 14.2% e em 2000, foi de 14.9%. A diminuição da abstenção neste ano já era aguardada por cientistas políticos e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que as eleições de 2020 ocorreram em meio à pandemia de Covid-19. Em 2020, a abstenção também havia crescido nas maiores cidades do país. No Rio, a abstenção atingiu 32,79% do eleitorado da cidade, segunda maior taxa do país. Em São Paulo, o percentual passou de 21,8% para 29,2%. Em ambos os casos, foram atingidas marcas históricas dos 20 anos anteriores. O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo direito, não se apresentam às urnas. É diferente dos casos em que o eleitor, apresentando-se, vota em branco ou anula o voto.

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