Mercado de bikes elétricas e ‘mini-scooters’ chega a 200 mil unidades por ano
Os chamados autopropelidos, como as pequenas scooters e patinetes que circulam pelas cidades, vêm ganhando cada vez mais espaço O mercado brasileiro de bicicletas elétricas e autopropelidos produziu e importou 200 mil unidades em 2023, diz relatório da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike). Das 200 mil unidades, cerca de 50 mil foram bicicletas elétricas e 150 mil os autopropelidos, as pequenas scooters, patinetes e bicicletas com acelerador. Somente o nicho de bikes elétricas cresceu 12% em comparação ao ano anterior e a projeção da associação é que o setor deve crescer até 21% neste ano. Os dados, em geral, são divulgados no início de cada ano, mas mudanças na legislação brasileira no ano passado levaram a associação a mudar a metodologia do levantamento. — É um mercado que ainda engatinha, mas está em ascensão. O mercado tradicional de bicicletas vem encolhendo no pós-pandemia, mas o de bikes elétricas cresce. O Brasil importa e produz 4 milhões de bicicletas por ano — diz Daniel Guth, diretor da Aliança Bike. Considerando somente as bikes elétricas, aquelas que possuem pedal assistido, o mercado movimentou R$ 500 milhões. Do total de comercializadas, 54% são de uso urbano, e 44%, as chamadas mountain bikes elétricas, usadas no nicho esportivo, que têm tíquete médio de R$ 15.618, o triplo da bicicleta urbana, com média de preço de R$ 5.871. Dentro do nicho dos autopropelidos, chama atenção o número de produção e importação de 150 mil unidades, três vezes maior do que o de bikes elétricas. Guth explica que esse tipo de equipamento, que conta com acelerador e pode atingir até 32 km/h, vem ganhando força no contexto urbano, sendo utilizado para os deslocamentos diários. — Os autopropelidos se apresentam como uma alternativa para as pessoas deixarem o carro em casa. E se torna atrativo não apenas porque se pode usar nas ciclovias, que ainda tem uma malha pequena no Brasil, mas porque o país tem cidades caracterizadas pelo espraiamento, pouco densas. Busca-se mais autonomia e conforto no deslocamento para vencer o terreno acidentado, o clima, favorecendo o uso do acelerador — observa o diretor da Aliança Bike.
Os chamados autopropelidos, como as pequenas scooters e patinetes que circulam pelas cidades, vêm ganhando cada vez mais espaço O mercado brasileiro de bicicletas elétricas e autopropelidos produziu e importou 200 mil unidades em 2023, diz relatório da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike). Das 200 mil unidades, cerca de 50 mil foram bicicletas elétricas e 150 mil os autopropelidos, as pequenas scooters, patinetes e bicicletas com acelerador. Somente o nicho de bikes elétricas cresceu 12% em comparação ao ano anterior e a projeção da associação é que o setor deve crescer até 21% neste ano. Os dados, em geral, são divulgados no início de cada ano, mas mudanças na legislação brasileira no ano passado levaram a associação a mudar a metodologia do levantamento. — É um mercado que ainda engatinha, mas está em ascensão. O mercado tradicional de bicicletas vem encolhendo no pós-pandemia, mas o de bikes elétricas cresce. O Brasil importa e produz 4 milhões de bicicletas por ano — diz Daniel Guth, diretor da Aliança Bike. Considerando somente as bikes elétricas, aquelas que possuem pedal assistido, o mercado movimentou R$ 500 milhões. Do total de comercializadas, 54% são de uso urbano, e 44%, as chamadas mountain bikes elétricas, usadas no nicho esportivo, que têm tíquete médio de R$ 15.618, o triplo da bicicleta urbana, com média de preço de R$ 5.871. Dentro do nicho dos autopropelidos, chama atenção o número de produção e importação de 150 mil unidades, três vezes maior do que o de bikes elétricas. Guth explica que esse tipo de equipamento, que conta com acelerador e pode atingir até 32 km/h, vem ganhando força no contexto urbano, sendo utilizado para os deslocamentos diários. — Os autopropelidos se apresentam como uma alternativa para as pessoas deixarem o carro em casa. E se torna atrativo não apenas porque se pode usar nas ciclovias, que ainda tem uma malha pequena no Brasil, mas porque o país tem cidades caracterizadas pelo espraiamento, pouco densas. Busca-se mais autonomia e conforto no deslocamento para vencer o terreno acidentado, o clima, favorecendo o uso do acelerador — observa o diretor da Aliança Bike.
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