'Vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve', diz Flávio Bolsonaro sobre plano contra Lula; vídeo
Fala ocorreu no mesmo dia em que a PF prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento no caso Senador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira que "vontade de matar alguém todo mundo já teve". A fala do parlamentar ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após ofensa de Janja a Musk: Deputado bolsonarista pede que Itamaraty crie regras para primeiras-damas Com críticas até da centro-esquerda: Fala de Janja sobre Musk rouba atenção de escala 6x1 e homem-bomba nas redes — Essa situação de hoje não era nem para ter inquérito aberto. Vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve. Por mais que seja abominável esse sentimento, isso não é crime — disse o senador durante sessão da Comissão de Segurança Pública que debatia sobre a situação de presos nos atos golpistas de 8 de janeiro. 'Vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve', diz Flávio Bolsonaro — Um crime para ser tentado, em algum momento da sua execução, tem que ter havido algum fato que impediu os agentes de darem continuidade ao plano de concretizar o crime. O que não aconteceu nesse suposto plano de assassinato de autoridade — completou o parlamentar. A PF apontou que o general Mário Fernandes, ex-número dois da Secretária-geral da Presidência, imprimiu no Palácio do Planalto o "plano operacional" que visava assassinar Moraes, Lula e Alckmin. Segundo a corporação, o plano foi denominado de "Punhal Verde e Amarelo", continha três folhas e foi impresso no gabinete da Secretária-geral. Ele chegou a ocupar interinamente o cargo de ministro e foi preso na manhã desta terça-feira. Ao GLOBO, Flávio disse que os militares citados em investigação da PF eram agentes de “segundo ou terceiro escalão” e que o pai não pode ser responsabilizado pelo ato de outros. Flávio ainda disse que a operação é uma forma de desgatar a imagem política do ex-presidente. — Parece mais cortina de fumaça para vincular Bolsonaro de alguma forma, desgastar sua imagem política. Mais uma vez ele não tem nenhuma responsabilidade direta ou indiretamente. Eram agentes de segundo ou terceiro escalão. Você não pode responsabilizar uma pessoa pelos atos de outra. Se é que é verdade, obviamente que ninguém sabia. Parece muito mais narrativa, para mais uma vez tentar envolver Bolsonaro — afirmou o senador ao GLOBO. Flávio Bolsonaro ainda voltou a defender que ter intenção de matar alguém não é crime e minimizou o faro do plano golpista ter sido impresso dentro do Palácio do Planalto. — Por mais repugnante que seja pensar em matar alguém, não houve crime nenhum. Um crime precisa ter sido tentado, ter tido início. Tem que descobrir quem imprimiu, mas o crime é imprimir? — disse. Seguindo o mesmo tom, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) minimizou as descobertas da PF: — Às vezes falamos coisas da boca para fora, não há crime nisso. Os atos introdutórios não são crimes. Precisamos de uma anistia para passar uma pedra nessa história do Brasil — afirmou o parlamentar, em referência ao projeto que está tramitando na Casa.
Fala ocorreu no mesmo dia em que a PF prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento no caso Senador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira que "vontade de matar alguém todo mundo já teve". A fala do parlamentar ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após ofensa de Janja a Musk: Deputado bolsonarista pede que Itamaraty crie regras para primeiras-damas Com críticas até da centro-esquerda: Fala de Janja sobre Musk rouba atenção de escala 6x1 e homem-bomba nas redes — Essa situação de hoje não era nem para ter inquérito aberto. Vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve. Por mais que seja abominável esse sentimento, isso não é crime — disse o senador durante sessão da Comissão de Segurança Pública que debatia sobre a situação de presos nos atos golpistas de 8 de janeiro. 'Vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve', diz Flávio Bolsonaro — Um crime para ser tentado, em algum momento da sua execução, tem que ter havido algum fato que impediu os agentes de darem continuidade ao plano de concretizar o crime. O que não aconteceu nesse suposto plano de assassinato de autoridade — completou o parlamentar. A PF apontou que o general Mário Fernandes, ex-número dois da Secretária-geral da Presidência, imprimiu no Palácio do Planalto o "plano operacional" que visava assassinar Moraes, Lula e Alckmin. Segundo a corporação, o plano foi denominado de "Punhal Verde e Amarelo", continha três folhas e foi impresso no gabinete da Secretária-geral. Ele chegou a ocupar interinamente o cargo de ministro e foi preso na manhã desta terça-feira. Ao GLOBO, Flávio disse que os militares citados em investigação da PF eram agentes de “segundo ou terceiro escalão” e que o pai não pode ser responsabilizado pelo ato de outros. Flávio ainda disse que a operação é uma forma de desgatar a imagem política do ex-presidente. — Parece mais cortina de fumaça para vincular Bolsonaro de alguma forma, desgastar sua imagem política. Mais uma vez ele não tem nenhuma responsabilidade direta ou indiretamente. Eram agentes de segundo ou terceiro escalão. Você não pode responsabilizar uma pessoa pelos atos de outra. Se é que é verdade, obviamente que ninguém sabia. Parece muito mais narrativa, para mais uma vez tentar envolver Bolsonaro — afirmou o senador ao GLOBO. Flávio Bolsonaro ainda voltou a defender que ter intenção de matar alguém não é crime e minimizou o faro do plano golpista ter sido impresso dentro do Palácio do Planalto. — Por mais repugnante que seja pensar em matar alguém, não houve crime nenhum. Um crime precisa ter sido tentado, ter tido início. Tem que descobrir quem imprimiu, mas o crime é imprimir? — disse. Seguindo o mesmo tom, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) minimizou as descobertas da PF: — Às vezes falamos coisas da boca para fora, não há crime nisso. Os atos introdutórios não são crimes. Precisamos de uma anistia para passar uma pedra nessa história do Brasil — afirmou o parlamentar, em referência ao projeto que está tramitando na Casa.
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