Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza
Primeiro-ministro israelense promete ainda uma 'maneira segura' de sair do enclave ao captor e sua família; pelo menos 97 sequestrados permanecem em cativeiro, 34 deles mortos O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira que Israel está oferecendo uma recompensa de US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) pela libertação de cada refém ainda mantido em Gaza e uma "maneira segura" para o captor e sua família saírem do enclave. A declaração foi feita enquanto o premier visitava o Corredor Netzarim, a principal rota de abastecimento militar israelense que divide o enclave em dois, ao sul da Cidade de Gaza. 'Nakba': HRW acusa Israel de crime contra a Humanidade por deslocamento forçado de mais de 90% da população de Gaza Reféns israelenses: Veja quem segue em cativeiro em Gaza — Você escolhe. A escolha é sua, mas o resulto será o mesmo. Traremos todos para casa — disse Netanyahu. A recompensa monetária foi inicialmente veiculada pelo Canal 12 no início deste mês. Foi discutida pelo premier com o general aposentado das Forças Armadas israelenses e articulador para a libertação dos reféns, Gal Hirsch, durante uma reunião sobre o tema, informou o jornal Times of Israel. Netanyahu disse que seu governo está "se esforçando, aqui e em todos os lugares," para localizar os reféns e libertá-los. — Não estamos desistindo disso. Continuaremos a fazer isso até conseguirmos [libertar] todos eles, tanto os vivos quanto os mortos — disse o premier. 'Moeda de troca': Jornal palestino divulga cartas de líder morto do Hamas com instruções para proteger reféns israelenses Mais de 250 pessoas foram sequestradas e 1,2 mil foram mortas no ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro contra o sul de Israel. Do total de reféns, 97 seguem mantidos em cativeiro em Gaza, incluindo 34 que foram confirmados como mortos. Mais de cem foram libertados durante uma trégua alcançada em novembro passado e em algumas operações militares. As negociações seguem paralisadas após conversas infrutíferas. Na última sexta-feira, o Hamas disse estar "pronto" para aceitar um acordo de cessar-fogo e pediu para que o presidente eleito, Donald Trump, pressionasse Israel. O anúncio aconteceu quase uma semana depois de o Catar — um dos principais mediadores do conflito junto com os EUA e o Egito — anunciar que estava suspendendo sua mediação. O premier israelense estava acompanhado do ministro da Defesa, Israel Katz, do chefe do Estado-maior, Herzi Halevi, e o diretor do Shin Bet, Ronen Bar. 'O que significa para eles?': Familiares de reféns em Gaza veem morte de líder do Hamas com misto de gratidão e medo Durante a visita, Netanyahu elogiou o que descreveu como "excelentes resultados" ao longo de todo o enclave e os reservistas destacados, afirmando ter eliminado as capacidades militares do Hamas "de um jeito muito impressionante". Disse que agora Israel avança contra as capacidades governamentais do grupo, que controla o enclave desde 2007. — O Hamas não permanecerá em Gaza — afirmou. Apesar da guerra se arrastar por pouco mais de um ano, ainda não há um plano pós-guerra bem definido, principalmente sobre quem governará Gaza. A situação deixou até mesmo uma ala dentro das forças israelenses frustrada, e especialistas disseram que a demora de Netanyahu para pensar em uma alternativa ao Hamas e trabalhar para isso dava tempo ao grupo para que se reagrupasse. Em junho, o principal porta-voz do Exército israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que não é possível eliminar o Hamas por meio de uma guerra, observando que "dizer que vamos fazer o Hamas desaparecer é jogar areia nos olhos das pessoas". A represália israelense em Gaza já deixou mais de 43 mil pessoas mortas. O Departamento de Estado anunciou nesta terça-feira que altos funcionários dos EUA e de Israel realizarão no início de dezembro algumas conversas sobre os danos civis no enclave,
Primeiro-ministro israelense promete ainda uma 'maneira segura' de sair do enclave ao captor e sua família; pelo menos 97 sequestrados permanecem em cativeiro, 34 deles mortos O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira que Israel está oferecendo uma recompensa de US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) pela libertação de cada refém ainda mantido em Gaza e uma "maneira segura" para o captor e sua família saírem do enclave. A declaração foi feita enquanto o premier visitava o Corredor Netzarim, a principal rota de abastecimento militar israelense que divide o enclave em dois, ao sul da Cidade de Gaza. 'Nakba': HRW acusa Israel de crime contra a Humanidade por deslocamento forçado de mais de 90% da população de Gaza Reféns israelenses: Veja quem segue em cativeiro em Gaza — Você escolhe. A escolha é sua, mas o resulto será o mesmo. Traremos todos para casa — disse Netanyahu. A recompensa monetária foi inicialmente veiculada pelo Canal 12 no início deste mês. Foi discutida pelo premier com o general aposentado das Forças Armadas israelenses e articulador para a libertação dos reféns, Gal Hirsch, durante uma reunião sobre o tema, informou o jornal Times of Israel. Netanyahu disse que seu governo está "se esforçando, aqui e em todos os lugares," para localizar os reféns e libertá-los. — Não estamos desistindo disso. Continuaremos a fazer isso até conseguirmos [libertar] todos eles, tanto os vivos quanto os mortos — disse o premier. 'Moeda de troca': Jornal palestino divulga cartas de líder morto do Hamas com instruções para proteger reféns israelenses Mais de 250 pessoas foram sequestradas e 1,2 mil foram mortas no ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro contra o sul de Israel. Do total de reféns, 97 seguem mantidos em cativeiro em Gaza, incluindo 34 que foram confirmados como mortos. Mais de cem foram libertados durante uma trégua alcançada em novembro passado e em algumas operações militares. As negociações seguem paralisadas após conversas infrutíferas. Na última sexta-feira, o Hamas disse estar "pronto" para aceitar um acordo de cessar-fogo e pediu para que o presidente eleito, Donald Trump, pressionasse Israel. O anúncio aconteceu quase uma semana depois de o Catar — um dos principais mediadores do conflito junto com os EUA e o Egito — anunciar que estava suspendendo sua mediação. O premier israelense estava acompanhado do ministro da Defesa, Israel Katz, do chefe do Estado-maior, Herzi Halevi, e o diretor do Shin Bet, Ronen Bar. 'O que significa para eles?': Familiares de reféns em Gaza veem morte de líder do Hamas com misto de gratidão e medo Durante a visita, Netanyahu elogiou o que descreveu como "excelentes resultados" ao longo de todo o enclave e os reservistas destacados, afirmando ter eliminado as capacidades militares do Hamas "de um jeito muito impressionante". Disse que agora Israel avança contra as capacidades governamentais do grupo, que controla o enclave desde 2007. — O Hamas não permanecerá em Gaza — afirmou. Apesar da guerra se arrastar por pouco mais de um ano, ainda não há um plano pós-guerra bem definido, principalmente sobre quem governará Gaza. A situação deixou até mesmo uma ala dentro das forças israelenses frustrada, e especialistas disseram que a demora de Netanyahu para pensar em uma alternativa ao Hamas e trabalhar para isso dava tempo ao grupo para que se reagrupasse. Em junho, o principal porta-voz do Exército israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que não é possível eliminar o Hamas por meio de uma guerra, observando que "dizer que vamos fazer o Hamas desaparecer é jogar areia nos olhos das pessoas". A represália israelense em Gaza já deixou mais de 43 mil pessoas mortas. O Departamento de Estado anunciou nesta terça-feira que altos funcionários dos EUA e de Israel realizarão no início de dezembro algumas conversas sobre os danos civis no enclave,
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