Violência em Amsterdã: quatro das 62 pessoas detidas em ataque a torcedores israelenses continuam sob custódia da polícia
Eles são suspeitos de violência pública e um deles é um jovem de 26 anos que foi preso na sexta-feira depois que os policiais o identificaram por meio de imagens de circuito fechado de televisão Apenas quatro das 62 pessoas detidas após os incidentes de violência envolvendo torcedores israelenses em Amsterdã permanecem sob custódia da polícia holandesa, informou a porta-voz da organização neste sábado. Eles são suspeitos de violência pública e um deles é um jovem de 26 anos que foi preso na sexta-feira depois que os policiais o identificaram por meio de imagens de circuito fechado de televisão. — Se as pessoas são liberadas, isso não significa que elas não sejam mais suspeitas. Outras prisões podem ser feitas, porque a investigação ainda está em andamento — disse Marijke Stor, acrescentando que os promotores não acusaram ninguém. Após brigas e vandalismo em Amsterdã: Israel envia aviões para resgatar torcedores de futebol Em Jerusalém: França convoca embaixador de Israel após funcionários do consulado francês serem detidos pela polícia A violência desta semana se desenrolou durante dias em torno de uma partida de futebol na quinta-feira entre o Ajax, um time holandês, e o Maccabi Tel Aviv, um time israelense. As tensões aumentaram um dia antes, quando torcedores israelenses vandalizaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina na cidade. Após o jogo, pessoas em scooters chutaram e bateram em torcedores israelenses, levando alguns ao hospital. Os ataques foram descritos como antissemitas pelas autoridades municipais e levaram a prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, a proibir manifestações durante este fim de semana sob uma ordem de emergência, além de mobilizar mais policiais. A ordem proibiu também o uso de máscaras ou coberturas faciais, intensificou a segurança em instituições judaicas e deu à polícia o poder de parar e revistar pessoas. Polícia prende 62 pessoas após distúrbios que envolveram torcedores de time de Israel em Amsterdã As tensões vinham se acumulando na cidade antes do jogo de quinta-feira. Protestos pró-palestinos foram planejados para aquele dia. Mas na quarta-feira, Halsema proibiu manifestações perto do estádio, em um esforço para evitar a violência. Vídeos de quinta-feira mostraram torcedores israelenses gritando cânticos antiárabes a caminho do jogo, enquanto a polícia os escoltava perto da estação central de trem de Amsterdã para garantir sua segurança em meio à indignação com a guerra em Gaza. Um de seus cantos dizia: “Por que não há escola em Gaza? Não há mais crianças lá”. A polícia enviou 800 policiais para tentar manter a ordem durante o jogo. No estádio, a polícia de choque e os policiais montados mantiveram separados os grupos pró-palestinos e os torcedores israelenses. Embora o jogo tenha transcorrido sem violência, houve confrontos no centro da cidade ou próximo a ele. Initial plugin text A polícia holandesa disse que algumas pessoas em scooters chutaram e bateram em torcedores israelenses, enquanto outros atiraram fogos de artifício neles. Segundo a polícia, cinco israelenses foram hospitalizados com ferimentos e depois receberam alta, e de 20 a 30 outros sofreram ferimentos leves. David van Weel, o ministro da Justiça e Segurança da Holanda, reconheceu que a polícia foi pega de surpresa pelo fato de os ataques aos torcedores do Maccabi terem sido realizados por pequenos grupos de pessoas, em vez de grandes confrontos como os que ocorrem normalmente após os jogos de futebol. — Para a surpresa de todos, o que aconteceu foi uma espécie de caçada feita por apoiadores individuais que circulavam pela cidade — comentou em um programa de entrevistas na noite de sexta-feira. A mídia social parece ter desempenhado um papel nos ataques, segundo a prefeita Halsema em uma entrevista coletiva na sexta-feira. As autoridades observaram uma “rápida disseminação por meio de grupos do Telegram”, afirmou. — Grupos do Telegram nos quais as pessoas estavam discutindo a caça aos judeus, tão chocante e tão repreensível — disse ela aos repórteres na sexta-feira. Discursos de ódio e incitação têm se espalhado com frequência na plataforma do Telegram, que desempenhou um papel nos recentes tumultos no Reino Unido e incêndios criminosos em centros de alojamento de imigrantes na Irlanda. No passado, o Telegram disse que estava fazendo melhorias em seus recursos e moderando as postagens. Peter Holla, chefe de polícia de Amsterdã, expressou choque em uma entrevista coletiva na sexta-feira que “um dos maiores destacamentos que nós, como polícia de Amsterdã, com assistência nacional, fizemos em um ano não conseguiu evitar essa violência”. Na quinta-feira, Amsterdã também comemorou o 86º aniversário da Noite dos Cristais — a noite de 1938 em que as tropas nazistas organizaram alemães comuns para saquear empresas judaicas, incendiar sinagogas e atacar e prender judeus na Alemanha. Devido ao aniversário, a prefeita de Amsterdã estava preocupada com o aumento das tensões, disse sua porta-voz neste sábad
Eles são suspeitos de violência pública e um deles é um jovem de 26 anos que foi preso na sexta-feira depois que os policiais o identificaram por meio de imagens de circuito fechado de televisão Apenas quatro das 62 pessoas detidas após os incidentes de violência envolvendo torcedores israelenses em Amsterdã permanecem sob custódia da polícia holandesa, informou a porta-voz da organização neste sábado. Eles são suspeitos de violência pública e um deles é um jovem de 26 anos que foi preso na sexta-feira depois que os policiais o identificaram por meio de imagens de circuito fechado de televisão. — Se as pessoas são liberadas, isso não significa que elas não sejam mais suspeitas. Outras prisões podem ser feitas, porque a investigação ainda está em andamento — disse Marijke Stor, acrescentando que os promotores não acusaram ninguém. Após brigas e vandalismo em Amsterdã: Israel envia aviões para resgatar torcedores de futebol Em Jerusalém: França convoca embaixador de Israel após funcionários do consulado francês serem detidos pela polícia A violência desta semana se desenrolou durante dias em torno de uma partida de futebol na quinta-feira entre o Ajax, um time holandês, e o Maccabi Tel Aviv, um time israelense. As tensões aumentaram um dia antes, quando torcedores israelenses vandalizaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina na cidade. Após o jogo, pessoas em scooters chutaram e bateram em torcedores israelenses, levando alguns ao hospital. Os ataques foram descritos como antissemitas pelas autoridades municipais e levaram a prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, a proibir manifestações durante este fim de semana sob uma ordem de emergência, além de mobilizar mais policiais. A ordem proibiu também o uso de máscaras ou coberturas faciais, intensificou a segurança em instituições judaicas e deu à polícia o poder de parar e revistar pessoas. Polícia prende 62 pessoas após distúrbios que envolveram torcedores de time de Israel em Amsterdã As tensões vinham se acumulando na cidade antes do jogo de quinta-feira. Protestos pró-palestinos foram planejados para aquele dia. Mas na quarta-feira, Halsema proibiu manifestações perto do estádio, em um esforço para evitar a violência. Vídeos de quinta-feira mostraram torcedores israelenses gritando cânticos antiárabes a caminho do jogo, enquanto a polícia os escoltava perto da estação central de trem de Amsterdã para garantir sua segurança em meio à indignação com a guerra em Gaza. Um de seus cantos dizia: “Por que não há escola em Gaza? Não há mais crianças lá”. A polícia enviou 800 policiais para tentar manter a ordem durante o jogo. No estádio, a polícia de choque e os policiais montados mantiveram separados os grupos pró-palestinos e os torcedores israelenses. Embora o jogo tenha transcorrido sem violência, houve confrontos no centro da cidade ou próximo a ele. Initial plugin text A polícia holandesa disse que algumas pessoas em scooters chutaram e bateram em torcedores israelenses, enquanto outros atiraram fogos de artifício neles. Segundo a polícia, cinco israelenses foram hospitalizados com ferimentos e depois receberam alta, e de 20 a 30 outros sofreram ferimentos leves. David van Weel, o ministro da Justiça e Segurança da Holanda, reconheceu que a polícia foi pega de surpresa pelo fato de os ataques aos torcedores do Maccabi terem sido realizados por pequenos grupos de pessoas, em vez de grandes confrontos como os que ocorrem normalmente após os jogos de futebol. — Para a surpresa de todos, o que aconteceu foi uma espécie de caçada feita por apoiadores individuais que circulavam pela cidade — comentou em um programa de entrevistas na noite de sexta-feira. A mídia social parece ter desempenhado um papel nos ataques, segundo a prefeita Halsema em uma entrevista coletiva na sexta-feira. As autoridades observaram uma “rápida disseminação por meio de grupos do Telegram”, afirmou. — Grupos do Telegram nos quais as pessoas estavam discutindo a caça aos judeus, tão chocante e tão repreensível — disse ela aos repórteres na sexta-feira. Discursos de ódio e incitação têm se espalhado com frequência na plataforma do Telegram, que desempenhou um papel nos recentes tumultos no Reino Unido e incêndios criminosos em centros de alojamento de imigrantes na Irlanda. No passado, o Telegram disse que estava fazendo melhorias em seus recursos e moderando as postagens. Peter Holla, chefe de polícia de Amsterdã, expressou choque em uma entrevista coletiva na sexta-feira que “um dos maiores destacamentos que nós, como polícia de Amsterdã, com assistência nacional, fizemos em um ano não conseguiu evitar essa violência”. Na quinta-feira, Amsterdã também comemorou o 86º aniversário da Noite dos Cristais — a noite de 1938 em que as tropas nazistas organizaram alemães comuns para saquear empresas judaicas, incendiar sinagogas e atacar e prender judeus na Alemanha. Devido ao aniversário, a prefeita de Amsterdã estava preocupada com o aumento das tensões, disse sua porta-voz neste sábado. Mas a agência de contraterrorismo do país não viu nenhuma ameaça maior ou específica, e o nível de ameaça nacional não foi alterado. Em uma carta aos parlamentares na sexta-feira, Van Weel, ministro da Justiça, disse que havia ordenado uma investigação sobre a existência de avisos da Inteligência israelense antes do jogo. O governo de Israel, preocupado com a segurança de seus cidadãos, alertou os torcedores de futebol em Amsterdã para que ficassem fora das ruas e evitassem usar símbolos israelenses ou judaicos. Também ajudou a organizar voos para levar cidadãos israelenses para casa. Gideon Saar, o recém-nomeado ministro das Relações Exteriores de Israel, viajou para a Holanda na quinta-feira e se reuniu com o ministro da Justiça holandês e com Geert Wilders, cujo partido antimuçulmano é o maior partido no Parlamento holandês.
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