Vídeo traz depoimentos e apelos por soltura de parentes de reféns e ex-cativa em Gaza: 'Nunca vou perder a esperança'
Hostages And Missing Families Forum, que advoga pela libertação dos reféns em primeiro lugar, divulgou depoimentos de pessoas diretamente afetadas pelo atentado de 7 de outubro de 2023 Aos 63 anos, Aviva Siegel desejou morrer. Uma das centenas de cidadãos israelenses sequestrados pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, a idosa que passou 51 dias em condições sub-humanas na Faixa de Gaza afirmou que pensou em desistir de tudo, enquanto era submetida a uma privação de quase tudo no território palestino, a poucos quilômetros de sua casa, no kibutz Kfar Aza. Gatilho de espiral de violência: Ataque do Hamas é ferida aberta para israelenses um ano depois Sob disparo de foguetes do Hamas: Israel tem protesto em frente à casa do premier e atos em memória de vítimas e reféns — Eu estava lá. Eu vi tudo. Eu senti tudo. E terminei passando, por 51 dias, por tudo o que passei — disse Aviva, em um vídeo divulgado pela organização Hostages And Missing Families Forum, ONG criada para auxiliar as vítimas do atentado do Hamas. — Fomos levados para tantos lugares, em cima da terra, embaixo do solo, e quase morremos. Foram muitos minutos em que eu só queria morrer. Initial plugin text Libertada após um acordo político mediado por Catar, Egito e EUA em novembro do ano passado, a israelense se tornou uma voz ativa no movimento, onde continua militando na esperança de resgatar com vida o seu marido Keith, que também foi sequestrado naquele dia, mas nunca voltou para casa. — Eu fiquei em cativeiro com Keith por 51 dias, e Keith ainda está lá, por quase um ano. Jogado em um colchão sujo no chão como um pedaço de pano-de-chão, sem direitos humanos — disse a idosa. — Eu nunca vou parar de pressionar e gritar por Keith, e eu nunca vou perder a esperança, porque eu quero Keith comigo e quero que todos os reféns voltem para suas famílias. Eles não merecem estar lá. Famílias de israelenses pedem libertação de reféns do Hamas Na mesma comunidade onde viviam Keith e Aviva, moravam Abigail, de 3 anos, seus dois irmãos e seus pais, Roee e Smadar. Roee, fotógrafo, estava fora de casa fazendo imagens dos foguetes disparados de Gaza, quando os terroristas entraram no kibutz e mataram sua esposa em frente dos três filhos do casal. As crianças fugiram, e a mais nova dos três encontrou o pai, que tentou tirá-la do kibutz. Ele foi morto a tiros. A crianças mais velhas, pensando que a irmã mais nova havia sido morta com o pai, esconderam-se em um armário, onde esperaram por 14 horas até serem resgatados. Mas ao contrário do que os irmãos pensaram, Abigail sobreviveu e rastejou de debaixo do corpo do pai, encontrando abrigo na casa de vizinhos. Pouco depois, foi capturada e levada como refém. Abigail Mor Edan, uma menina de 4 anos que tem cidadania israelense e dos Estados Unidos Reprodução Twitter — Por 52 dias, enquanto Abigail foi mantida em cativeiro, nossas vidas pararam completamente. Passamos cada momento, cada dia e noite, apenas perturbados, incapazes de comer ou dormir — disse Noah, tia das crianças, em depoimento em vídeo. A criança também foi solta no acordo do fim do ano passado, mas não encontrou os pais ou sua casa, que se foram com o atentado. Novas baixas: Fórum das Famílias de Reféns anuncia a morte de um israelense cativo em Gaza — Ela terá que lidar com essas coisas pelo resto de sua vida, mas ela está segura, ela está viva e ela é amada — completou. As famílias dos reféns afirmam que lutam não apenas contra o Hamas, na tentativa de fazer com que seus parentes retornem para casa, mas também contra o tempo e contra o esquecimento — uma vez que a ONG foi criada para que a temática dos reféns não se perdesse com a guerra. Apesar disso, 12 meses depois, a ofensiva militar não deu espaço para negociações, embora parte da comunidade internacional defenda que a via diplomática seria mais eficaz em retirar as pessoas de Gaza com vida. Para quem tem algum parente em cativeiro no território palestino, a percepção do tempo é diferente. — Eu não consigo acreditar que já faz um ano que eles estão lá. É perto, mas é tão longe. E estamos esperando — disse Nama, irmã de Omir Miran, capturado no kibutz Nahal-Oz. — Omir foi sequestrado de sua casa, no kibutz Nahal-Oz, na frente de sua esposa e duas meninas. A mais velha tem 3 anos e a menor tem 1 ano e meio, mas está há um ano sem o pai. Omir esperou um longo tempo para ser pai, então... nós podemos sentir sua ausência. As meninas e todas nós precisamos tanto dele... Você pode ver isso, você pode sentir isso. E há muitas crianças que precisam de seus pais, e mães aqui que precisam dos pais. Nós precisamos deles e precisamos que o mundo esteja conosco. Acredita-se que apenas 63 dos cerca de 100 reféns que permanecem em Gaza estejam vivos, sendo 51 homens, 10 mulheres e duas crianças. Um terço dos sequestrados possivelmente já está morto.
Hostages And Missing Families Forum, que advoga pela libertação dos reféns em primeiro lugar, divulgou depoimentos de pessoas diretamente afetadas pelo atentado de 7 de outubro de 2023 Aos 63 anos, Aviva Siegel desejou morrer. Uma das centenas de cidadãos israelenses sequestrados pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, a idosa que passou 51 dias em condições sub-humanas na Faixa de Gaza afirmou que pensou em desistir de tudo, enquanto era submetida a uma privação de quase tudo no território palestino, a poucos quilômetros de sua casa, no kibutz Kfar Aza. Gatilho de espiral de violência: Ataque do Hamas é ferida aberta para israelenses um ano depois Sob disparo de foguetes do Hamas: Israel tem protesto em frente à casa do premier e atos em memória de vítimas e reféns — Eu estava lá. Eu vi tudo. Eu senti tudo. E terminei passando, por 51 dias, por tudo o que passei — disse Aviva, em um vídeo divulgado pela organização Hostages And Missing Families Forum, ONG criada para auxiliar as vítimas do atentado do Hamas. — Fomos levados para tantos lugares, em cima da terra, embaixo do solo, e quase morremos. Foram muitos minutos em que eu só queria morrer. Initial plugin text Libertada após um acordo político mediado por Catar, Egito e EUA em novembro do ano passado, a israelense se tornou uma voz ativa no movimento, onde continua militando na esperança de resgatar com vida o seu marido Keith, que também foi sequestrado naquele dia, mas nunca voltou para casa. — Eu fiquei em cativeiro com Keith por 51 dias, e Keith ainda está lá, por quase um ano. Jogado em um colchão sujo no chão como um pedaço de pano-de-chão, sem direitos humanos — disse a idosa. — Eu nunca vou parar de pressionar e gritar por Keith, e eu nunca vou perder a esperança, porque eu quero Keith comigo e quero que todos os reféns voltem para suas famílias. Eles não merecem estar lá. Famílias de israelenses pedem libertação de reféns do Hamas Na mesma comunidade onde viviam Keith e Aviva, moravam Abigail, de 3 anos, seus dois irmãos e seus pais, Roee e Smadar. Roee, fotógrafo, estava fora de casa fazendo imagens dos foguetes disparados de Gaza, quando os terroristas entraram no kibutz e mataram sua esposa em frente dos três filhos do casal. As crianças fugiram, e a mais nova dos três encontrou o pai, que tentou tirá-la do kibutz. Ele foi morto a tiros. A crianças mais velhas, pensando que a irmã mais nova havia sido morta com o pai, esconderam-se em um armário, onde esperaram por 14 horas até serem resgatados. Mas ao contrário do que os irmãos pensaram, Abigail sobreviveu e rastejou de debaixo do corpo do pai, encontrando abrigo na casa de vizinhos. Pouco depois, foi capturada e levada como refém. Abigail Mor Edan, uma menina de 4 anos que tem cidadania israelense e dos Estados Unidos Reprodução Twitter — Por 52 dias, enquanto Abigail foi mantida em cativeiro, nossas vidas pararam completamente. Passamos cada momento, cada dia e noite, apenas perturbados, incapazes de comer ou dormir — disse Noah, tia das crianças, em depoimento em vídeo. A criança também foi solta no acordo do fim do ano passado, mas não encontrou os pais ou sua casa, que se foram com o atentado. Novas baixas: Fórum das Famílias de Reféns anuncia a morte de um israelense cativo em Gaza — Ela terá que lidar com essas coisas pelo resto de sua vida, mas ela está segura, ela está viva e ela é amada — completou. As famílias dos reféns afirmam que lutam não apenas contra o Hamas, na tentativa de fazer com que seus parentes retornem para casa, mas também contra o tempo e contra o esquecimento — uma vez que a ONG foi criada para que a temática dos reféns não se perdesse com a guerra. Apesar disso, 12 meses depois, a ofensiva militar não deu espaço para negociações, embora parte da comunidade internacional defenda que a via diplomática seria mais eficaz em retirar as pessoas de Gaza com vida. Para quem tem algum parente em cativeiro no território palestino, a percepção do tempo é diferente. — Eu não consigo acreditar que já faz um ano que eles estão lá. É perto, mas é tão longe. E estamos esperando — disse Nama, irmã de Omir Miran, capturado no kibutz Nahal-Oz. — Omir foi sequestrado de sua casa, no kibutz Nahal-Oz, na frente de sua esposa e duas meninas. A mais velha tem 3 anos e a menor tem 1 ano e meio, mas está há um ano sem o pai. Omir esperou um longo tempo para ser pai, então... nós podemos sentir sua ausência. As meninas e todas nós precisamos tanto dele... Você pode ver isso, você pode sentir isso. E há muitas crianças que precisam de seus pais, e mães aqui que precisam dos pais. Nós precisamos deles e precisamos que o mundo esteja conosco. Acredita-se que apenas 63 dos cerca de 100 reféns que permanecem em Gaza estejam vivos, sendo 51 homens, 10 mulheres e duas crianças. Um terço dos sequestrados possivelmente já está morto.
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