Caso Gritzbach: Segundo suspeito identificado fugiu duas horas antes da chegada da polícia

Matheus Augusto de Castro Mota teria fornecido os veículos para a fuga dos criminosos; ele é alvo de mandado de prisão cumprido na última sexta-feira O segundo suspeito identificado como participante da morte do empresário Vinícius Gritzbach fugiu duas horas antes de a polícia chegar ao local onde estava, na última sexta-feira (21). Apesar disso, não se fala em vazamento da operação. Matheus Augusto de Castro Mota é apontado pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo que investiga a morte de Gritzbach como fornecedor dos veículos usados na fuga dos outros envolvidos no crime. A prisão de Mota foi decretada pela Justiça após solicitação da Polícia Civil, mas ele continua foragido. Na sexta-feira, equipes da Corregedoria da Polícia Militar (PM) e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra nove policiais militares que faziam a escolta particular do empresário e contra Mota. As equipes foram a imóveis ligados aos agentes. Elas recolheram telefones celulares, computadores e outros itens dos policiais militares. Os agentes investigados respondem em liberdade. Até agora, nenhum suspeito pelo crime foi preso. Comparsas Segundo o GLOBO apurou, Mota era “muito ligado” a Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa como envolvido na morte do empresário, apontado como co-autor do crime. A Justiça decretou a prisão temporária de Amaral, mas, assim como o comparsa, ele também fugiu. Na manhã da última terça-feira, uma operação policial cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária contra Amaral. O irmão dele afirmou aos policiais que ele telefonou informando que agentes iriam para prendê-lo. Em entrevista coletiva à imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Amaral atuou como olheiro dos atiradores. Ele aparece nas imagens do aeroporto uma hora antes de Gritzbach chegar ao saguão de desembarque. Segundos antes do atentado, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos criminosos onde o empresário se encontrava, segundo Derrite. O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC. A SSP ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Ele foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto.

Nov 24, 2024 - 17:30
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Caso Gritzbach: Segundo suspeito identificado fugiu duas horas antes da chegada da polícia

Matheus Augusto de Castro Mota teria fornecido os veículos para a fuga dos criminosos; ele é alvo de mandado de prisão cumprido na última sexta-feira O segundo suspeito identificado como participante da morte do empresário Vinícius Gritzbach fugiu duas horas antes de a polícia chegar ao local onde estava, na última sexta-feira (21). Apesar disso, não se fala em vazamento da operação. Matheus Augusto de Castro Mota é apontado pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo que investiga a morte de Gritzbach como fornecedor dos veículos usados na fuga dos outros envolvidos no crime. A prisão de Mota foi decretada pela Justiça após solicitação da Polícia Civil, mas ele continua foragido. Na sexta-feira, equipes da Corregedoria da Polícia Militar (PM) e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra nove policiais militares que faziam a escolta particular do empresário e contra Mota. As equipes foram a imóveis ligados aos agentes. Elas recolheram telefones celulares, computadores e outros itens dos policiais militares. Os agentes investigados respondem em liberdade. Até agora, nenhum suspeito pelo crime foi preso. Comparsas Segundo o GLOBO apurou, Mota era “muito ligado” a Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa como envolvido na morte do empresário, apontado como co-autor do crime. A Justiça decretou a prisão temporária de Amaral, mas, assim como o comparsa, ele também fugiu. Na manhã da última terça-feira, uma operação policial cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária contra Amaral. O irmão dele afirmou aos policiais que ele telefonou informando que agentes iriam para prendê-lo. Em entrevista coletiva à imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Amaral atuou como olheiro dos atiradores. Ele aparece nas imagens do aeroporto uma hora antes de Gritzbach chegar ao saguão de desembarque. Segundos antes do atentado, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos criminosos onde o empresário se encontrava, segundo Derrite. O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC. A SSP ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Ele foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto.

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