Venda de clubes da 777 afeta situação do Vasco? Veja perguntas e respostas

Controladora da holding, seguradora A-Cap colocou ativos à venda, segundo revista norueguesa Os clubes do portfólio da 777 Partners, mais ativos como iates e aviões, estão à venda, segundo a revista norueguesa Josimar Football, que vem acompanhando de perto a derrocada da holding americana. Agora controlada pela seguradora A-Cap, a empresa que até maio comandava a SAF do Vasco vive crise financeira e está próxima da falência. No cruz-maltino, esse processo de venda foi “antecipado” por movimento da diretoria do presidente Pedrinho, em maio. Entenda o que muda para o Vasco com as vendas dos clubes da A-Cap/777: Qual a situação atual entre Vasco e 777/A-Cap? Em maio, a atual administração cruz-maltina, de Pedrinho, ingressou na Justiça e conseguiu afastar a 777 do controle do futebol alegando falta de garantias financeiras. Na época, a empresa já vinha enfrentando problemas na Europa, com ativos bloqueados na Bélgica, onde toca o Standard Liège (que foi colocado oficialmente à venda em junho). Desde então, Pedrinho e seus diretores comandam a SAF e vêm remontando seu organograma de diretores. A intenção, segundo o presidente, é se manter no modelo de clube-empresa e encontrar um novo investidor. Enquanto isso, a 777 se afundou em problemas financeiros e passou a ser controlada pela A-Cap. A 777 e a A-Cap estão fora do Vasco? Não. A suspensão dos efeitos do contrato de acionistas, mantida em segunda instância, seria levada a um processo de arbitragem, ou seja, quando três mediadores (um indicado por cada sócio e outro escolhido por esses dois mediadores) deliberariam sobre o futuro da parceria entre americanos e Vasco. Esse processo, em acordo entre clube e empresa (A-Cap), está suspenso por 90 dias desde 19 de julho, suspensão que pode ser prorrogada. O futebol do Vasco será vendido novamente? Tanto Pedrinho quanto a empresa americana buscam um novo investidor que possa comprar as ações que pertencem à 777/A-Cap, que investiu R$ 310 milhões no clube e integralizou 31% delas. O contrato original ainda previa outros aportes que, junto ao que já foi investido, totalizariam R$ 700 milhões pela compra de 70% das ações. A SAF do Vasco pode ser penhorada ou vendida sem anuência do clube? O processo dos americanos de ir ao mercado já foi "antecipado" por Pedrinho no cruz-maltino, que tem tranquilidade maior em relação aos “irmãos” de grupo por ter o controle da SAF garantido pela decisão judicial e pelo bom relacionamento com a A-Cap. A seguradora, visando a diminuir prejuízos e recuperar capital, também tem interesse que as negociações aconteçam. Qualquer venda deve acontecer em comum acordo. Como está o processo de venda? O clube, que se prepara para reformar São Januário em 2025, segue em busca de interessados e já ouviu sondagens, mas aguarda uma oferta sólida, de acordo com falas recentes do presidente. O processo tende a se estender pelo início do ano que vem.

Oct 9, 2024 - 03:41
 0  1
Venda de clubes da 777 afeta situação do Vasco? Veja perguntas e respostas

Controladora da holding, seguradora A-Cap colocou ativos à venda, segundo revista norueguesa Os clubes do portfólio da 777 Partners, mais ativos como iates e aviões, estão à venda, segundo a revista norueguesa Josimar Football, que vem acompanhando de perto a derrocada da holding americana. Agora controlada pela seguradora A-Cap, a empresa que até maio comandava a SAF do Vasco vive crise financeira e está próxima da falência. No cruz-maltino, esse processo de venda foi “antecipado” por movimento da diretoria do presidente Pedrinho, em maio. Entenda o que muda para o Vasco com as vendas dos clubes da A-Cap/777: Qual a situação atual entre Vasco e 777/A-Cap? Em maio, a atual administração cruz-maltina, de Pedrinho, ingressou na Justiça e conseguiu afastar a 777 do controle do futebol alegando falta de garantias financeiras. Na época, a empresa já vinha enfrentando problemas na Europa, com ativos bloqueados na Bélgica, onde toca o Standard Liège (que foi colocado oficialmente à venda em junho). Desde então, Pedrinho e seus diretores comandam a SAF e vêm remontando seu organograma de diretores. A intenção, segundo o presidente, é se manter no modelo de clube-empresa e encontrar um novo investidor. Enquanto isso, a 777 se afundou em problemas financeiros e passou a ser controlada pela A-Cap. A 777 e a A-Cap estão fora do Vasco? Não. A suspensão dos efeitos do contrato de acionistas, mantida em segunda instância, seria levada a um processo de arbitragem, ou seja, quando três mediadores (um indicado por cada sócio e outro escolhido por esses dois mediadores) deliberariam sobre o futuro da parceria entre americanos e Vasco. Esse processo, em acordo entre clube e empresa (A-Cap), está suspenso por 90 dias desde 19 de julho, suspensão que pode ser prorrogada. O futebol do Vasco será vendido novamente? Tanto Pedrinho quanto a empresa americana buscam um novo investidor que possa comprar as ações que pertencem à 777/A-Cap, que investiu R$ 310 milhões no clube e integralizou 31% delas. O contrato original ainda previa outros aportes que, junto ao que já foi investido, totalizariam R$ 700 milhões pela compra de 70% das ações. A SAF do Vasco pode ser penhorada ou vendida sem anuência do clube? O processo dos americanos de ir ao mercado já foi "antecipado" por Pedrinho no cruz-maltino, que tem tranquilidade maior em relação aos “irmãos” de grupo por ter o controle da SAF garantido pela decisão judicial e pelo bom relacionamento com a A-Cap. A seguradora, visando a diminuir prejuízos e recuperar capital, também tem interesse que as negociações aconteçam. Qualquer venda deve acontecer em comum acordo. Como está o processo de venda? O clube, que se prepara para reformar São Januário em 2025, segue em busca de interessados e já ouviu sondagens, mas aguarda uma oferta sólida, de acordo com falas recentes do presidente. O processo tende a se estender pelo início do ano que vem.

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow