Últimos momentos: Depoimentos detalham dias antes da execução de Gritzbach
Namorada e segurança que escoltou empresário em viagem a Alagoas revelaram à polícia informações sobre a dívida paga com joias e suspeito em restaurante Depoimentos à Polícia Civil de São Paulo horas depois da execução no Aeroporto Internacional de Guarulhos detalham a viagem do empresário Vinícius Gritzbach a Alagoas e ajudam a entender a dívida paga com joias. Delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de policiais civis, Gritzbach estava jurado de morte. Até o momento, ninguém foi preso pelo assassinato. O empresário viajou a Alagoas na companhia da namorada, Maria Helena Paiva Antunes, de um segurança, o policial militar Samuel Tillvitz, e do motorista, Danilo Lima. A viagem, segundo a namorada, foi planejada havia cerca de um mês. Os dois se conheceram há mais ou menos um ano e meio pelo Instagram. À polícia, Maria Helena afirmou que o casal viajou a Alagoas no dia 1º de novembro, na companhia do segurança e do motorista. Na terça-feira (7), quando o casal estava em São Miguel dos Milagres, ouviu o empresário ao telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro. Em seguida, Gritzbach determinou que seu segurança e motorista fossem até Maceió “buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida”, segundo ela. Depois do assassinato, as joias - pedras preciosas, colares, correntes, aneis, brincos, pulseiras e um relógio, avaliados em R$ 1 milhão - foram entregues à Polícia Civil de São Paulo. Maria Helena contou que, na quarta-feira (6), o casal estava jantando em um restaurante da praia paradisíaca do litoral de Alagoas quando o namorado afirmou ter visto “um homem muito parecido com um dos que o ameaçavam”. Num segundo momento, diz ela, ele julgou não ser seu algoz, uma vez que esse “fumava demasiadamente”, ao contrário do homem presente no local. Na manhã da sexta-feira (8), data do retorno a São Paulo, o empresário colocou um porta joias dentro da bolsa de mão de Maria Helena. O casal deixou o hotel à caminho do aeroporto às 8h35. Assim que o avião pousou, ainda segundo Maria Helena, o deltador do PCC e de policiais ligou o celular e conversou com um advogado e com uma segunda pessoa, que lhe informou que o veículo que faria sua escolta, um Amarok, estava com problemas mecânicos. De acordo com ela, o casal usava mais esse carro, com blindagem nível 5, em vez da Trailblazer, com blindagem nível 3. No desembarque, todos ficaram juntos esperando a chegada da bagagem. Na sequência, os quatro saíram com as malas, estando o segurança e o motorista poucos passos à frente. No canteiro central, a caminho do estacionamento, Maria Helena começou a ouvir diversos disparos de arma de fogo e avistou o namorado cair no chão. A mulher disse à polícia que não avistou de onde partiram os tiros, e que deu passos para trás na direção contrária para se abrigar. A visão do PM Também à polícia, o PM Samuel Tillvitz afirmou que fazia a segurança do empresário havia aproximadamente um ano. Tillvitz está na PM há nove anos e é soldado da PM no 18º Batalhão Metropolitano, na Freguesia do Ó. Segundo ele, soube da viagem a Alagoas cerca de cinco dias antes do embarque. O PM afirmou que ficou hospedado em uma pousada próxima de onde estava o casal, em São Miguel dos Milagres. E que, durante a viagem, acompanhou ambos na visita de imóveis que pretendiam alugar durante a virada de ano. Tillvitz revelou desconhecer o fato de que o empresário trazia na bagagem joias que pegou em Alagoas. Contou apenas que fez um "acompanhamento" a um quiosque na avenida da praia, na capital Maceió, onde o motorista Danilo Lima teria “tratado com um indivíduo desconhecido e que não teria acompanhado qual seria o teor dessa tratativa”. Segundo ele, esse foi o único momento que “percebeu ter fugido da normalidade de escolta, mas não sabe precisar se havia alguma negociação de joias”. Por fim, informou que o motorista voltou do encontro “com uma sacola pequena em suas mãos”. Ainda de acordo com Tillvitz, assim que desembarcou do avião, dirigiu-se de imediato ao check-in da empresa para “reaver seu armamento despachado”. Enquanto isso, o casal seguiu à esteira de bagagens para pegar suas malas. Cerca de 20 minutos depois, ele reencontrou o empresário e a namorada. Em nenhum momento, segundo relatou à polícia, chegou a ligar para alguém da equipe ou qualquer outra pessoa para avisar sobre o desembarque. Ele confirma que estava “na dianteira” do empresário quando os tiros começaram. “Esclarece que, no momento do ocorrido, teria notado apenas um atirador, vindo a saber posteriormente que se tratavam de ao menos dois indivíduos”, diz trecho do depoimento. “Temendo pelo o que poderia ainda ocorrer, decidiu retirar Maria Helena do local e localizaram um táxi” para ir embora.
Namorada e segurança que escoltou empresário em viagem a Alagoas revelaram à polícia informações sobre a dívida paga com joias e suspeito em restaurante Depoimentos à Polícia Civil de São Paulo horas depois da execução no Aeroporto Internacional de Guarulhos detalham a viagem do empresário Vinícius Gritzbach a Alagoas e ajudam a entender a dívida paga com joias. Delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de policiais civis, Gritzbach estava jurado de morte. Até o momento, ninguém foi preso pelo assassinato. O empresário viajou a Alagoas na companhia da namorada, Maria Helena Paiva Antunes, de um segurança, o policial militar Samuel Tillvitz, e do motorista, Danilo Lima. A viagem, segundo a namorada, foi planejada havia cerca de um mês. Os dois se conheceram há mais ou menos um ano e meio pelo Instagram. À polícia, Maria Helena afirmou que o casal viajou a Alagoas no dia 1º de novembro, na companhia do segurança e do motorista. Na terça-feira (7), quando o casal estava em São Miguel dos Milagres, ouviu o empresário ao telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro. Em seguida, Gritzbach determinou que seu segurança e motorista fossem até Maceió “buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida”, segundo ela. Depois do assassinato, as joias - pedras preciosas, colares, correntes, aneis, brincos, pulseiras e um relógio, avaliados em R$ 1 milhão - foram entregues à Polícia Civil de São Paulo. Maria Helena contou que, na quarta-feira (6), o casal estava jantando em um restaurante da praia paradisíaca do litoral de Alagoas quando o namorado afirmou ter visto “um homem muito parecido com um dos que o ameaçavam”. Num segundo momento, diz ela, ele julgou não ser seu algoz, uma vez que esse “fumava demasiadamente”, ao contrário do homem presente no local. Na manhã da sexta-feira (8), data do retorno a São Paulo, o empresário colocou um porta joias dentro da bolsa de mão de Maria Helena. O casal deixou o hotel à caminho do aeroporto às 8h35. Assim que o avião pousou, ainda segundo Maria Helena, o deltador do PCC e de policiais ligou o celular e conversou com um advogado e com uma segunda pessoa, que lhe informou que o veículo que faria sua escolta, um Amarok, estava com problemas mecânicos. De acordo com ela, o casal usava mais esse carro, com blindagem nível 5, em vez da Trailblazer, com blindagem nível 3. No desembarque, todos ficaram juntos esperando a chegada da bagagem. Na sequência, os quatro saíram com as malas, estando o segurança e o motorista poucos passos à frente. No canteiro central, a caminho do estacionamento, Maria Helena começou a ouvir diversos disparos de arma de fogo e avistou o namorado cair no chão. A mulher disse à polícia que não avistou de onde partiram os tiros, e que deu passos para trás na direção contrária para se abrigar. A visão do PM Também à polícia, o PM Samuel Tillvitz afirmou que fazia a segurança do empresário havia aproximadamente um ano. Tillvitz está na PM há nove anos e é soldado da PM no 18º Batalhão Metropolitano, na Freguesia do Ó. Segundo ele, soube da viagem a Alagoas cerca de cinco dias antes do embarque. O PM afirmou que ficou hospedado em uma pousada próxima de onde estava o casal, em São Miguel dos Milagres. E que, durante a viagem, acompanhou ambos na visita de imóveis que pretendiam alugar durante a virada de ano. Tillvitz revelou desconhecer o fato de que o empresário trazia na bagagem joias que pegou em Alagoas. Contou apenas que fez um "acompanhamento" a um quiosque na avenida da praia, na capital Maceió, onde o motorista Danilo Lima teria “tratado com um indivíduo desconhecido e que não teria acompanhado qual seria o teor dessa tratativa”. Segundo ele, esse foi o único momento que “percebeu ter fugido da normalidade de escolta, mas não sabe precisar se havia alguma negociação de joias”. Por fim, informou que o motorista voltou do encontro “com uma sacola pequena em suas mãos”. Ainda de acordo com Tillvitz, assim que desembarcou do avião, dirigiu-se de imediato ao check-in da empresa para “reaver seu armamento despachado”. Enquanto isso, o casal seguiu à esteira de bagagens para pegar suas malas. Cerca de 20 minutos depois, ele reencontrou o empresário e a namorada. Em nenhum momento, segundo relatou à polícia, chegou a ligar para alguém da equipe ou qualquer outra pessoa para avisar sobre o desembarque. Ele confirma que estava “na dianteira” do empresário quando os tiros começaram. “Esclarece que, no momento do ocorrido, teria notado apenas um atirador, vindo a saber posteriormente que se tratavam de ao menos dois indivíduos”, diz trecho do depoimento. “Temendo pelo o que poderia ainda ocorrer, decidiu retirar Maria Helena do local e localizaram um táxi” para ir embora.
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