Em clima de comoção, corpos de idosos assassinados são sepultados na Ilha do Governador

Polícia investiga as mortes de Antônio Sidinei Rocha Santos, de 68 anos, e Selma Muniz Santos, de 76; eles foram encontrados amarrados e com marcas de facada O casal de idosos encontrado morto na casa onde moravam, na Rua Amanda Guimarães, no bairro da Portuguesa, Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, foi sepultado na tarde desta segunda-feira no Cemitério da Cacuia. Os dois filhos receberam o apoio de dezenas de amigos e familiares que compareceram à cerimônia de despedida de Antônio Sidinei Rocha Santos, de 68 anos, e Selma Muniz Santos, de 76, que estavam casados há mais de 30 anos. Os corpos, encontrados amarrados, tinham marcas de facada. Polícia investiga: idosos são encontrados mortos e amarrados em casa, na Ilha do Governador Caso Marielle: réus confessos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz vão a júri popular nesta quarta-feira Selma era professora aposentada e há anos atuava como voluntária na igreja católica Nossa Senhora das Graças, em um grupo de 15 mulheres que cozinham e distribuem marmitas para a população em situação de rua. Segundo Margarida do Céu, uma das integrantes do grupo e amiga de Selma, a casa do casal tinha câmeras de segurança e a família contou que já teria entregue as imagens à polícia: — Ela era uma pessoa tão boa, toda segunda-feira fazia questão de levar lanches para a gente. Isso tem que ser resolvido. O que nós sabemos é que as imagens já foram entregues para a polícia. A família encontrou porque foram buscar a nossa amiga para ir almoçar na casa da irmã no domingo. Uma tristeza. Os dois filhos não quiseram falar com a imprensa. No velório, que reuniu dezenas de pessoas, um deles chegou a passar mal ao caminhar para o jazigo em que os pais foram enterrados juntos. O casal foi homenageado com mais de 20 coroas de flores; o enterro terminou com uma salva de palmas. Prima do microempresário Antônio Sidinei, Darlen Gonzaga disse que a família não consegue acreditar na morte dos dois. — Eles eram pessoas justas, do bem, viveram para criar os dois filhos. Um excelente casal — lamentou Darlen.

Oct 28, 2024 - 21:02
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Em clima de comoção, corpos de idosos assassinados são sepultados na Ilha do Governador

Polícia investiga as mortes de Antônio Sidinei Rocha Santos, de 68 anos, e Selma Muniz Santos, de 76; eles foram encontrados amarrados e com marcas de facada O casal de idosos encontrado morto na casa onde moravam, na Rua Amanda Guimarães, no bairro da Portuguesa, Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, foi sepultado na tarde desta segunda-feira no Cemitério da Cacuia. Os dois filhos receberam o apoio de dezenas de amigos e familiares que compareceram à cerimônia de despedida de Antônio Sidinei Rocha Santos, de 68 anos, e Selma Muniz Santos, de 76, que estavam casados há mais de 30 anos. Os corpos, encontrados amarrados, tinham marcas de facada. Polícia investiga: idosos são encontrados mortos e amarrados em casa, na Ilha do Governador Caso Marielle: réus confessos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz vão a júri popular nesta quarta-feira Selma era professora aposentada e há anos atuava como voluntária na igreja católica Nossa Senhora das Graças, em um grupo de 15 mulheres que cozinham e distribuem marmitas para a população em situação de rua. Segundo Margarida do Céu, uma das integrantes do grupo e amiga de Selma, a casa do casal tinha câmeras de segurança e a família contou que já teria entregue as imagens à polícia: — Ela era uma pessoa tão boa, toda segunda-feira fazia questão de levar lanches para a gente. Isso tem que ser resolvido. O que nós sabemos é que as imagens já foram entregues para a polícia. A família encontrou porque foram buscar a nossa amiga para ir almoçar na casa da irmã no domingo. Uma tristeza. Os dois filhos não quiseram falar com a imprensa. No velório, que reuniu dezenas de pessoas, um deles chegou a passar mal ao caminhar para o jazigo em que os pais foram enterrados juntos. O casal foi homenageado com mais de 20 coroas de flores; o enterro terminou com uma salva de palmas. Prima do microempresário Antônio Sidinei, Darlen Gonzaga disse que a família não consegue acreditar na morte dos dois. — Eles eram pessoas justas, do bem, viveram para criar os dois filhos. Um excelente casal — lamentou Darlen.

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