Todos os municípios brasileiros aderiram ao SUS Digital, diz secretária Ana Estela Haddad
Governo federal investiu R$ 464 milhões para desenvolvimento tecnológico da pasta da saúde; especialistas, porém, têm dúvidas de como bancos de dados podem favorecer o paciente A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, afirmou que todos os 5.570 municípios demonstraram interesse em integrar o sistema digital do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa foi apresentado no início deste ano pela pasta comandada pela ministra Nísia Trindade. 'Risco de golpe de estado': Barroso diz que nível de preocupação com a segurança aumentou e que é preciso colocar o 'gênio de volta na garrafa' Viver o câncer: 'Quero ser exemplo de vitória nesse tratamento', diz médico que convive com a leucemia há oito anos — Pela primeira vez o Ministério da Saúde está destinando recursos para a transformação digital do SUS. São R$ 464 milhões destinados para secretarias estaduais e municipais para o programa SUS Digital, tivemos 100% de adesão — afirmou a secretária em painel realizado no Congresso da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). — Já temos o diagnóstico da rede de atendimento, temos aplicado o índice nacional de maturidade para saúde digital e (teremos) a terceira etapa que é o plano de ação. Ainda há dúvidas, porém, de como a troca de dados e informações por meio da digitalização será realizada no país. O atual momento, diz Ana Estela, é de “preparar o terreno” para isso. Nesse sentido, entram em observação os equipamentos disponíveis (aos municípios) e inserção, por exemplo, de prontuários eletrônicos. — A interoperabilidade (troca de informações corretas entre sistemas integrados) não é só para o SUS, para a saúde pública. É também para a saúde suplementar. Porque o paciente é o mesmo, a jornada do paciente se dá por vezes no SUS, por vezes no suplementar e às vezes nos prontuários digitais. O importante é que possamos ter a interoperabilidade para que o paciente possa efetivamente ter os dados em suas mãos — afirmou. Ao longo das conversas realizadas no congresso, que ainda tem atividades previstas para amanhã, diversos especialistas levantaram a preocupação de que não basta ter informações disponíveis em sistemas integrados, mas também garantir a segurança do paciente (considerando a Lei Geral de Proteção de Dados), a utilidade daquela informação e, por fim, determinar quem será responsável por operar esse volume de integrações. — Precisamos que exista a integração entre público e privado. O mais importante é que exista essa parceria. O paciente atendido no SUS ou na rede suplementar pode ser o mesmo. Estamos buscando que essa informação esteja nas mãos do paciente, que ele tenha condições de informar ao médico qual é sua condição de saúde — afirmou Lenise Barcellos de Mello Secchin, secretária-executiva da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). — Estamos num trabalho de diálogo com o Ministério da Saúde, buscando diretrizes para informações que temos tanto na rede suplementar (privada) e do SUS, porque saúde é uma coisa só. Temos apenas um único sistema, mas que se subdivide entre público e privado. Como resultado da partilha de informações entre os sistemas, diz Lenise Barcellos, o paciente terá melhores resultados no atendimento e haverá ainda a redução de custos, com o fim da repetição de procedimentos.
Governo federal investiu R$ 464 milhões para desenvolvimento tecnológico da pasta da saúde; especialistas, porém, têm dúvidas de como bancos de dados podem favorecer o paciente A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, afirmou que todos os 5.570 municípios demonstraram interesse em integrar o sistema digital do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa foi apresentado no início deste ano pela pasta comandada pela ministra Nísia Trindade. 'Risco de golpe de estado': Barroso diz que nível de preocupação com a segurança aumentou e que é preciso colocar o 'gênio de volta na garrafa' Viver o câncer: 'Quero ser exemplo de vitória nesse tratamento', diz médico que convive com a leucemia há oito anos — Pela primeira vez o Ministério da Saúde está destinando recursos para a transformação digital do SUS. São R$ 464 milhões destinados para secretarias estaduais e municipais para o programa SUS Digital, tivemos 100% de adesão — afirmou a secretária em painel realizado no Congresso da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). — Já temos o diagnóstico da rede de atendimento, temos aplicado o índice nacional de maturidade para saúde digital e (teremos) a terceira etapa que é o plano de ação. Ainda há dúvidas, porém, de como a troca de dados e informações por meio da digitalização será realizada no país. O atual momento, diz Ana Estela, é de “preparar o terreno” para isso. Nesse sentido, entram em observação os equipamentos disponíveis (aos municípios) e inserção, por exemplo, de prontuários eletrônicos. — A interoperabilidade (troca de informações corretas entre sistemas integrados) não é só para o SUS, para a saúde pública. É também para a saúde suplementar. Porque o paciente é o mesmo, a jornada do paciente se dá por vezes no SUS, por vezes no suplementar e às vezes nos prontuários digitais. O importante é que possamos ter a interoperabilidade para que o paciente possa efetivamente ter os dados em suas mãos — afirmou. Ao longo das conversas realizadas no congresso, que ainda tem atividades previstas para amanhã, diversos especialistas levantaram a preocupação de que não basta ter informações disponíveis em sistemas integrados, mas também garantir a segurança do paciente (considerando a Lei Geral de Proteção de Dados), a utilidade daquela informação e, por fim, determinar quem será responsável por operar esse volume de integrações. — Precisamos que exista a integração entre público e privado. O mais importante é que exista essa parceria. O paciente atendido no SUS ou na rede suplementar pode ser o mesmo. Estamos buscando que essa informação esteja nas mãos do paciente, que ele tenha condições de informar ao médico qual é sua condição de saúde — afirmou Lenise Barcellos de Mello Secchin, secretária-executiva da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). — Estamos num trabalho de diálogo com o Ministério da Saúde, buscando diretrizes para informações que temos tanto na rede suplementar (privada) e do SUS, porque saúde é uma coisa só. Temos apenas um único sistema, mas que se subdivide entre público e privado. Como resultado da partilha de informações entre os sistemas, diz Lenise Barcellos, o paciente terá melhores resultados no atendimento e haverá ainda a redução de custos, com o fim da repetição de procedimentos.
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