Surpresa e corrida por informações: como Lula soube do atentado na Praça dos Três Poderes
Presidente havia agendado "happy hour" com ministros do STF e foi avisado das explosões por Cristiano Zanin Reunido com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só soube das explosões na Praça dos Três Poderes quando o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou ao Palácio da Alvorada por volta de 19h45. Lula e Andrei conversavam numa sala e, como de praxe, os celulares haviam sido deixados do lado de fora. Ao chegar, Zanin desculpou-se pelo atraso e explicou que, parte da demora, devia-se ao ocorrido minutos antes na Esplanada dos Ministérios. Andrei e Lula se assustaram com o relato e o diretor-geral da PF correu então para buscar informações. A partir daí, caiu o veto do petista para uso de celulares e Andrei passou a municiar o presidente e os presentes com atualizações. Ameaças terroristas: Governador do DF diz que avalia criar unidade policial para prevenir atentados em Brasília Explosão em Brasília: Homem-bomba é fruto de discurso de ódio e anistia 'vai gerar mais agressividade', diz Moraes O jantar com ministros da suprema corte já estava agendado para a noite de quarta-feira, segundo auxiliares presidenciais. É o que tem sido batizado dentro do governo como "happy hour" com Lula. Naquela noite, a agenda incluía Zanin, além dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, que chegaram em seguida. A ideia era falar de conjuntura, política e outros assuntos. Mas o atentado acabou dominando a conversa, com avaliação sobre os impactos tanto no ambiente político como no avanço de investigações, como o inquérito do golpe, que deve ser finalizado em breve pela Polícia Federal. A primeira-dama, Rosângela da Silva, não estava no Alvorada. Com agendas a partir desta quinta-feira do G20 social, Janja já havia partido para o Rio de Janeiro, de onde acompanhou apenas remotamente os acontecimentos. Lula decidiu manter a programação para o restante da semana, com compromissos no Palácio do Planalto e viagem ao Rio na tarde desta quinta-feira. O planejamento para a cúpula dos chefes de Estado do G20 também foi mantido. Segundo um integrante do Itamaraty, a preparação para o evento já inclui o "nível adequado de segurança".
Presidente havia agendado "happy hour" com ministros do STF e foi avisado das explosões por Cristiano Zanin Reunido com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só soube das explosões na Praça dos Três Poderes quando o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou ao Palácio da Alvorada por volta de 19h45. Lula e Andrei conversavam numa sala e, como de praxe, os celulares haviam sido deixados do lado de fora. Ao chegar, Zanin desculpou-se pelo atraso e explicou que, parte da demora, devia-se ao ocorrido minutos antes na Esplanada dos Ministérios. Andrei e Lula se assustaram com o relato e o diretor-geral da PF correu então para buscar informações. A partir daí, caiu o veto do petista para uso de celulares e Andrei passou a municiar o presidente e os presentes com atualizações. Ameaças terroristas: Governador do DF diz que avalia criar unidade policial para prevenir atentados em Brasília Explosão em Brasília: Homem-bomba é fruto de discurso de ódio e anistia 'vai gerar mais agressividade', diz Moraes O jantar com ministros da suprema corte já estava agendado para a noite de quarta-feira, segundo auxiliares presidenciais. É o que tem sido batizado dentro do governo como "happy hour" com Lula. Naquela noite, a agenda incluía Zanin, além dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, que chegaram em seguida. A ideia era falar de conjuntura, política e outros assuntos. Mas o atentado acabou dominando a conversa, com avaliação sobre os impactos tanto no ambiente político como no avanço de investigações, como o inquérito do golpe, que deve ser finalizado em breve pela Polícia Federal. A primeira-dama, Rosângela da Silva, não estava no Alvorada. Com agendas a partir desta quinta-feira do G20 social, Janja já havia partido para o Rio de Janeiro, de onde acompanhou apenas remotamente os acontecimentos. Lula decidiu manter a programação para o restante da semana, com compromissos no Palácio do Planalto e viagem ao Rio na tarde desta quinta-feira. O planejamento para a cúpula dos chefes de Estado do G20 também foi mantido. Segundo um integrante do Itamaraty, a preparação para o evento já inclui o "nível adequado de segurança".
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