Solidão: estudo de Harvard acompanha adolescentes para saber o impacto da tecnologia no dia a dia; resultado é preocupante
A pesquisadora da Universidade de Harvard, Laura Marciano, entrevistou 500 adolescentes para um estudo contínuo investigando a relação entre tecnologia e solidão. Os resultados foram surpreendentes. Durante o verão no hemisfério Norte, a pesquisadora da Universidade de Harvard, Laura Marciano, entrevistou 500 adolescentes para um estudo contínuo investigando a relação entre tecnologia e solidão. Os resultados foram surpreendentes. Por várias semanas, os adolescentes, recrutados com a ajuda de influenciadores do Instagram, responderam a um questionário três vezes ao dia sobre suas interações sociais. Em cada resposta, mais de 50% afirmaram que não haviam conversado com ninguém na última hora, seja pessoalmente ou online. ‘Blue mind’: por que viver perto da água aumenta a chance de sermos felizes? Demência: estudo da USP aponta que 54% dos casos poderiam não existir se 12 fatores de risco fossem evitados; saiba quais Em outras palavras, embora os adolescentes estivessem de férias da escola e passassem muito tempo em aplicativos de redes sociais, a maioria deles não estava socializando de forma alguma. Os jovens hoje passam mais tempo sozinhos, têm menos amizades íntimas e se sentem mais desconectados socialmente de suas comunidades do que há 20 anos. Um em cada dois adultos relata sentir solidão, o sofrimento fisiológico que as pessoas experimentam devido ao isolamento social. O cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, autoridade máxima de saúde pública do país, declarou a solidão uma epidemia no final do ano passado. Desde então, estudiosos e psicólogos aceleraram as pesquisas para entender se a tecnologia está contribuindo para esse fenômeno. O aumento dos smartphones e dos aplicativos de redes sociais mudou para sempre as normas sociais sobre como nos comunicamos. Interações mais pessoais, como ligações telefônicas, foram suprimidas por mensagens de texto. Quando as pessoas transmitem suas vidas no TikTok e no Instagram, elas podem não estar se representando de forma genuína. — É difícil saber quem está sendo real online, e é difícil para as pessoas serem elas mesmas online, e isso é uma receita para a solidão — diz Murthy, em uma entrevista. Ele concluiu que a solidão se tornou uma epidemia após revisar estudos científicos e conversar com estudantes universitários no ano passado. Eu me aprofundei nas pesquisas nos últimos meses, lendo artigos científicos e entrevistando acadêmicos sobre tecnologia e solidão — Muitos estudos focaram no uso da tecnologia por jovens, mas suas conclusões eram igualmente relevantes para adultos mais velhos que usam a mesma tecnologia. O consenso entre os estudiosos era claro: embora houvesse poucas evidências de que a tecnologia diretamente causasse solidão (muitas pessoas socialmente conectadas e saudáveis usam muita tecnologia), havia uma forte correlação entre os dois, ou seja, aqueles que relatavam sentir-se solitários poderiam estar usando a tecnologia de maneira prejudicial. A correlação estava enraizada em três comportamentos principais: Nos aplicativos de redes sociais como o Instagram, muitos caíam na armadilha de se comparar com os outros e sentirem que estavam ficando para trás em relação aos seus pares. A troca de mensagens de texto, a forma mais popular de comunicação digital, poderia estar criando uma barreira para uma conexão autêntica. E, talvez não surpreendentemente, algumas pessoas que se sentiam solitárias também exibiam personalidades viciadas — neste caso, por vídeos de streaming — o que as mantinha em ambientes fechados. Aqui está o que você precisa saber e o que fazer com sua tecnologia se estiver se sentindo solitário. Os Perigos das Comparações nas Redes Sociais Um dos esforços de pesquisa mais abrangentes sobre tecnologia e solidão até hoje, liderado por Laura e seus colegas, foi uma revisão que agregou dados de 30 estudos publicados durante a pandemia de coronavírus, explorando o uso da tecnologia e a saúde mental de adolescentes. A maioria desses estudos descobriu que as redes sociais estavam relacionadas à solidão — especificamente quando as pessoas faziam comparações desfavoráveis de si mesmas com os outros online. Tanto online quanto offline, as pessoas naturalmente se comparam com os outros, um comportamento que os psicólogos chamam de comparações sociais. As comparações sociais podem se manifestar online de diversas maneiras. Uma delas pode ser contar o número de curtidas, comentários e compartilhamentos que seus posts recebem, comparando com os de seus amigos. Pode ser comparar seu corpo com o de um influenciador de beleza ou fitness. Para os pais, pode ser monitorar o desenvolvimento de seu bebê em comparação com bebês de outros. Quando as pessoas sentem que estão atrasadas em relação aos seus pares na vida, isso pode ser isolante. As comparações sociais nem sempre são negativas. Em contextos acadêmicos e de trabalho, por exemplo, muitos estudos anteriores mostraram que se comparar com outros de alto desempe
A pesquisadora da Universidade de Harvard, Laura Marciano, entrevistou 500 adolescentes para um estudo contínuo investigando a relação entre tecnologia e solidão. Os resultados foram surpreendentes. Durante o verão no hemisfério Norte, a pesquisadora da Universidade de Harvard, Laura Marciano, entrevistou 500 adolescentes para um estudo contínuo investigando a relação entre tecnologia e solidão. Os resultados foram surpreendentes. Por várias semanas, os adolescentes, recrutados com a ajuda de influenciadores do Instagram, responderam a um questionário três vezes ao dia sobre suas interações sociais. Em cada resposta, mais de 50% afirmaram que não haviam conversado com ninguém na última hora, seja pessoalmente ou online. ‘Blue mind’: por que viver perto da água aumenta a chance de sermos felizes? Demência: estudo da USP aponta que 54% dos casos poderiam não existir se 12 fatores de risco fossem evitados; saiba quais Em outras palavras, embora os adolescentes estivessem de férias da escola e passassem muito tempo em aplicativos de redes sociais, a maioria deles não estava socializando de forma alguma. Os jovens hoje passam mais tempo sozinhos, têm menos amizades íntimas e se sentem mais desconectados socialmente de suas comunidades do que há 20 anos. Um em cada dois adultos relata sentir solidão, o sofrimento fisiológico que as pessoas experimentam devido ao isolamento social. O cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, autoridade máxima de saúde pública do país, declarou a solidão uma epidemia no final do ano passado. Desde então, estudiosos e psicólogos aceleraram as pesquisas para entender se a tecnologia está contribuindo para esse fenômeno. O aumento dos smartphones e dos aplicativos de redes sociais mudou para sempre as normas sociais sobre como nos comunicamos. Interações mais pessoais, como ligações telefônicas, foram suprimidas por mensagens de texto. Quando as pessoas transmitem suas vidas no TikTok e no Instagram, elas podem não estar se representando de forma genuína. — É difícil saber quem está sendo real online, e é difícil para as pessoas serem elas mesmas online, e isso é uma receita para a solidão — diz Murthy, em uma entrevista. Ele concluiu que a solidão se tornou uma epidemia após revisar estudos científicos e conversar com estudantes universitários no ano passado. Eu me aprofundei nas pesquisas nos últimos meses, lendo artigos científicos e entrevistando acadêmicos sobre tecnologia e solidão — Muitos estudos focaram no uso da tecnologia por jovens, mas suas conclusões eram igualmente relevantes para adultos mais velhos que usam a mesma tecnologia. O consenso entre os estudiosos era claro: embora houvesse poucas evidências de que a tecnologia diretamente causasse solidão (muitas pessoas socialmente conectadas e saudáveis usam muita tecnologia), havia uma forte correlação entre os dois, ou seja, aqueles que relatavam sentir-se solitários poderiam estar usando a tecnologia de maneira prejudicial. A correlação estava enraizada em três comportamentos principais: Nos aplicativos de redes sociais como o Instagram, muitos caíam na armadilha de se comparar com os outros e sentirem que estavam ficando para trás em relação aos seus pares. A troca de mensagens de texto, a forma mais popular de comunicação digital, poderia estar criando uma barreira para uma conexão autêntica. E, talvez não surpreendentemente, algumas pessoas que se sentiam solitárias também exibiam personalidades viciadas — neste caso, por vídeos de streaming — o que as mantinha em ambientes fechados. Aqui está o que você precisa saber e o que fazer com sua tecnologia se estiver se sentindo solitário. Os Perigos das Comparações nas Redes Sociais Um dos esforços de pesquisa mais abrangentes sobre tecnologia e solidão até hoje, liderado por Laura e seus colegas, foi uma revisão que agregou dados de 30 estudos publicados durante a pandemia de coronavírus, explorando o uso da tecnologia e a saúde mental de adolescentes. A maioria desses estudos descobriu que as redes sociais estavam relacionadas à solidão — especificamente quando as pessoas faziam comparações desfavoráveis de si mesmas com os outros online. Tanto online quanto offline, as pessoas naturalmente se comparam com os outros, um comportamento que os psicólogos chamam de comparações sociais. As comparações sociais podem se manifestar online de diversas maneiras. Uma delas pode ser contar o número de curtidas, comentários e compartilhamentos que seus posts recebem, comparando com os de seus amigos. Pode ser comparar seu corpo com o de um influenciador de beleza ou fitness. Para os pais, pode ser monitorar o desenvolvimento de seu bebê em comparação com bebês de outros. Quando as pessoas sentem que estão atrasadas em relação aos seus pares na vida, isso pode ser isolante. As comparações sociais nem sempre são negativas. Em contextos acadêmicos e de trabalho, por exemplo, muitos estudos anteriores mostraram que se comparar com outros de alto desempenho pode motivá-lo a fazer um trabalho de qualidade. Portanto, a solução não é simplesmente parar de se comparar com os outros online, diz a professora de psicologia educacional, Chia-chen Yang, da Universidade do Estado de Oklahoma. As redes sociais geraram mais sentimentos positivos entre os estudantes que navegavam por posts de pessoas que compartilhavam informações úteis online, de acordo com especialista Derek Abella/The New York Times A psicóloga liderou um estudo em 2018 que entrevistou quase 220 calouros universitários sobre o que gostavam e não gostavam ao usar aplicativos como Instagram, Facebook e Twitter. O estudo concluiu que as interações que causaram mais angústia foram as comparações de natureza julgadora, que evocavam inveja, em que as pessoas viam os outros como sendo mais populares, se divertindo mais ou parecendo mais bonitas. As redes sociais geraram mais sentimentos positivos entre os estudantes que navegavam por posts de pessoas que compartilhavam informações úteis online. Isso poderia incluir um amigo postando sobre ganhar uma bolsa de estudos ou uma boa oferta em um carro usado, inspirando você a tomar decisões semelhantes. — Eu não preciso ver outras pessoas como inimigas ‘posso vê-las como informantes na minha vida’”, diz Chia-chen. E prossegue: — Esse tipo de comparação não é prejudicial. Mas comparações julgadoras que induzem inveja e o “FOMO” (medo de ficar de fora) podem ser mais evidentes nas redes sociais, porque os aplicativos foram projetados para incentivar as pessoas a competir entre si e buscar validação (ou seja, curtidas e compartilhamentos) de seus amigos, publicando apenas os aspectos mais glamourosos de suas vidas. Chia-chen entrevistou estudantes que revelaram ter excluído posts se não recebessem um número determinado de curtidas, porque isso prejudicava sua autoestima. Em resposta às críticas de ativistas e pesquisadores sobre os danos das comparações sociais, a Meta adicionou controles dentro de seus aplicativos vários anos atrás, incluindo uma opção para esconder o número de curtidas e compartilhamentos dos posts. Eu recomendo ativá-la se você se sentir incomodado: nas configurações do aplicativo, role para baixo até “O que você vê” e toque em “número de curtidas e compartilhamentos” para ativar a configuração que oculta o engajamento. O que surgiu primeiro: o ovo ou a galinha? Finalmente, a ciência descobriu a resposta para o dilema Um porta-voz da Meta se referiu a um post de blog de Adam Mosseri, chefe do Instagram, que afirmou que as reações ao esconder as curtidas foram mistas. “Não ver a contagem de curtidas foi benéfico para alguns, e irritante para outros, principalmente porque as pessoas usam a contagem de curtidas para ter uma noção do que está em alta ou é popular, então estamos dando a você a escolha”, disse Mosseri. O Instagram também tem uma ferramenta para “favoritar” contas, fazendo com que elas apareçam no topo do seu feed, o que pode ser útil para focar nas pessoas e contas certas. Mas um passo mais útil pode ser fazer uma autorreflexão. — Se você se sente mal consigo mesmo depois de navegar por muitos posts nas redes sociais, talvez seja hora de dar uma pausa por algumas horas ou alguns dias — diz a psicóloga. Talvez nós enviemos mensagens demais Dezenas de estudos descobriram que as comunicações digitais individuais, incluindo mensagens de texto, ligações telefônicas e chamadas de vídeo, estavam associadas aos efeitos mais positivos para a saúde mental, incluindo a diminuição dos sentimentos de solidão. Mas uma dependência excessiva das mensagens de texto, que superaram as ligações telefônicas como o método de comunicação mais utilizado nos celulares há muitos anos, poderia contribuir para a solidão, caso as pessoas não estivessem se conectando de forma genuína. Uma grande maioria dos adolescentes se comunica principalmente por mensagens de texto, e eles também relataram sentir-se conectados com os outros quando estavam “na mesma vibe”, de acordo com a pesquisa de Marciano. Eles também disseram que algumas interações por mensagem — como um amigo demorar muito para responder a uma mensagem — aumentavam as ansiedades e sentimentos de solidão. Além disso, muito poucos adolescentes — cerca de 2% — usavam chamadas de vídeo, disse Marciano. Aí reside um possível problema. É difícil imaginar como as pessoas poderiam perceber vibrações e autenticidade através de mensagens escritas, que carecem do contexto e das dicas sociais das interações presenciais. Fertilização ROPA: conheça o método escolhido por Ludmilla e Brunna para gerar o primeiro filho — Como você pode se sentir na mesma frequência com alguém se você não se comunica de maneira adequada? — diz Laura. Pessoas mais solitárias poderiam considerar mudar para formas de comunicação mais ricas. Em vez de enviar uma mensagem de texto, considere fazer uma chamada de vídeo ou, no mínimo, enviar uma mensagem de áudio curta para que um amigo possa ouvir sua voz. E, por todos os meios, aproveite as ferramentas nos aplicativos de redes sociais que ajudam a conhecer outras pessoas pessoalmente. Murthy lamentou que a tradição de desejar feliz aniversário tenha se deteriorado ao longo do tempo, passando de uma ligação telefônica para um post na parede do Facebook e agora para mensagens abreviadas enviadas por texto. — Não posso enfatizar o quanto é poderoso ter alguns momentos de interação autêntica com alguém, onde você pode ouvir a voz da pessoa e ver seu rosto — diz Murthy. E acrescenta: — Há um benefício enorme para cada um de nós ao sermos capazes de estar presentes uns para os outros. Maratona de séries não está ajudando Pessoas com problemas de saúde mental podem se envolver em maratonas de séries como um mecanismo de enfrentamento para o estresse e outras emoções negativas, revelam especialistas Derek Abella/The New York Times Durante a pandemia, os pesquisadores também se concentraram em analisar se a maratona de séries, ou assistir a programas seguidos por longos períodos de tempo, estava relacionada à solidão. Uma revisão acadêmica de vários estudos concluiu que adultos que faziam maratonas de programas tendiam a experimentar depressão, ansiedade e, em certa medida, solidão. O professor da Yale, Marc Potenza, especialista em vícios que trabalhou na revisão, disse que, embora os estudos de maratona de séries se concentrassem em aplicativos de streaming como o Netflix, era importante observar que outros tipos de aplicativos, incluindo TikTok e os Reels do Instagram, incentivavam um tipo semelhante de visualização infinita. Pessoas com problemas de saúde mental podem se envolver em maratonas de séries como um mecanismo de enfrentamento para o estresse e outras emoções negativas, diz Potenza. Também há consequências óbvias para a saúde física que podem prejudicar a saúde mental: ficar sedentário por muito tempo, perder horas de sono e não sair para interagir com outras pessoas. Insônia: estudo sugere que cannabis pode ajudar algumas pessoas a dormir, mas prejudicar o sono de outras; entenda —Isso consome muito tempo — diz Potenza. E acrescenta: — Eles podem procrastinar e não lidar com outras preocupações, o que pode levar a mais ansiedade. Pode até parecer bom temporariamente, mas provavelmente não está ajudando. Eu recomendo tomar medidas para desativar recursos que favorecem esse comportamento, como a capacidade do Netflix de reproduzir automaticamente o próximo programa. Nas configurações do aplicativo, clique em "Gerenciar perfis", selecione um perfil e desative a opção “Reproduzir automaticamente o próximo episódio” e, em seguida, clique em "Concluído". O TikTok e os Reels do Instagram incluem ferramentas de controle de tempo de tela em suas configurações que mostram lembretes sobre quanto tempo você passou rolando, embora essas ferramentas possam ser ineficazes, pois os lembretes são fáceis de ignorar. Sugiro excluir temporariamente os aplicativos quando o ato de rolar se tornar um problema. O Netflix se recusou a comentar. Os porta-vozes da Meta e do TikTok disseram que seus aplicativos estabelecem automaticamente limites de tempo de tela para adolescentes. Olhando para o Futuro A relação entre tecnologia e solidão é um alvo em movimento, pois tanto a tecnologia quanto seus usuários estão em constante evolução. Emily Weinstein, uma cientista social que estudou como os adolescentes usam tecnologia, disse que, assim como começamos a entender nossa relação com nossos aplicativos e dispositivos, os mais jovens encontram outras maneiras de se sentirem ansiosos online e novos meios para lidar com a solidão. Um adolescente poderia se sentir angustiado se você comentar com menos emojis de fogo na foto dele ou dela no Instagram do que você fez na foto de outra pessoa, segundo Emily. E muitos estão rapidamente experimentando chatbots usando inteligência artificial generativa que pode substituir companheiros humanos, levantando novas preocupações. — Os adolescentes estão nos dizendo coisas como, “Aquele robô realmente me escuta.As pessoas são más e te julgam, mas as ferramentas de IA não” — diz a cientista. E completa: — Estou me perguntando como isso vai se desenrolar. Murthy diz que, durante uma viagem visitando diferentes campus universitários ao longo dos Estados unidos no ano passado, notou que os refeitórios estavam estranhamente silenciosos, com os estudantes digitando freneticamente em seus celulares. Ele diz que uma conversa com um estudante da Universidade de Washington ressoou com ele. — Ele disse “Não é mais da cultura as pessoas conversarem umas com as outras, então como é que a gente vai se conectar?” — Murthy relembra. E acrescenta: — O ponto dele era que, mesmo quando você está indo para a aula, todo mundo está ocupado, mas então eles estão olhando para o celular. Parece invasivo cumprimentar alguém.
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