'Só acontece no Brasil', diz ator argentino Dario Grandinetti, sobre cena em que toda equipe de filme brasileiro dançou hip hop

Artista esteve no Cine Ceará, que consagrou 'Um lobo entre os cisnes', sobe o bailarino Thiago Soares, e 'Milonga', com César Troncoso O longa brasileiro “Um lobo entre os cisnes" sobre a vida do bailarino carioca Thiago Soares, dirigido por Marcos Schechtman e Helena Varvak, conquistou três prêmios no Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. Marjorie Estiano: 'A liberdade da mulher ainda é muito cara' A 34ªedição do evento, encerrado na última sexta-feira (15), em Fortaleza, deu Melhor Atuação Principal para o mineiro Matheus Abreu, Melhor Atuação Coadjuvante para o argentino Dario Grandinetti e Melhor Direção de Arte para Dina Salem Levy. Thiago Soares, Dario Grandinetti e Matheus Abreu Divulgação Este é o segundo prêmio do Darío no Brasil. Em 2022, no Festival do Rio, ele conquistou o Troféu Redentor de Melhor Ator por "Bem-Vinda, Violeta!", de Fernando Fraiha. O filme foi rodado no Rio de Janeiro, em locações como a Urca, Santa Teresa, Teatro Municipal e em Paris. Darío definiu assim a experiência de participar do trabalho: - Encontrei um grupo muito bom, alegre e divertido. Desfrutamos muito de tudo porque gostamos demais da história que estamos contando. Somos felizes fazendo cinema e o clima de trabalho foi muito bom - disse, também falando sobre uma cena de festa que participou. - Atrizes e atores tinham que dançar hip hop. Toda a equipe entrou no clima e começou a dançar a coreografia. Isso só acontece no Brasil. Com o ator uruguaio César Troncoso no elenco, “Milonga”, coprodução Uruguai-Argentina, de Laura González, foi eleito o Melhor Longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana. Troncoso já atuou em mais de 10 produções brasileiras, como nos filmes “Faroeste Caboclo”, “Benzinho”, “Tim Maia” e na novela da TV Globo “Flor do Caribe”. - Já trabalhei em vários estados do Brasil, como Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Morei nove meses no Rio para gravar a novela e foi uma experiência interessantíssima. Tenho saudades daquele tempo - diz ele. “Milonga” acompanha Rosa, uma mulher que vai tentar se libertar de um passado de opressão ao conhecer um homem com quem redescobre sua paixão pelo tango. O documentário brasileiro “Brasiliana: O musical negro que apresentou o Brasil ao mundo”, de Joel Zito Araújo, que teve sua première mundial no festival, recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora. - Estudo a cultura negra há anos, mas eu não conhecia essa história a fundo. Adoro fazer filmes de arquivo e quero que as pessoas acreditem na potência desse grupo de bailarinos negros -, ressaltou Joel Zito no festival. O longa resgata a trajetória da companhia de teatro de revista Brasiliana, que percorreu mais de 90 países ao longo de seus 25 anos de atividade.

Nov 17, 2024 - 17:21
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'Só acontece no Brasil', diz ator argentino Dario Grandinetti, sobre cena em que toda equipe de filme brasileiro dançou hip hop

Artista esteve no Cine Ceará, que consagrou 'Um lobo entre os cisnes', sobe o bailarino Thiago Soares, e 'Milonga', com César Troncoso O longa brasileiro “Um lobo entre os cisnes" sobre a vida do bailarino carioca Thiago Soares, dirigido por Marcos Schechtman e Helena Varvak, conquistou três prêmios no Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. Marjorie Estiano: 'A liberdade da mulher ainda é muito cara' A 34ªedição do evento, encerrado na última sexta-feira (15), em Fortaleza, deu Melhor Atuação Principal para o mineiro Matheus Abreu, Melhor Atuação Coadjuvante para o argentino Dario Grandinetti e Melhor Direção de Arte para Dina Salem Levy. Thiago Soares, Dario Grandinetti e Matheus Abreu Divulgação Este é o segundo prêmio do Darío no Brasil. Em 2022, no Festival do Rio, ele conquistou o Troféu Redentor de Melhor Ator por "Bem-Vinda, Violeta!", de Fernando Fraiha. O filme foi rodado no Rio de Janeiro, em locações como a Urca, Santa Teresa, Teatro Municipal e em Paris. Darío definiu assim a experiência de participar do trabalho: - Encontrei um grupo muito bom, alegre e divertido. Desfrutamos muito de tudo porque gostamos demais da história que estamos contando. Somos felizes fazendo cinema e o clima de trabalho foi muito bom - disse, também falando sobre uma cena de festa que participou. - Atrizes e atores tinham que dançar hip hop. Toda a equipe entrou no clima e começou a dançar a coreografia. Isso só acontece no Brasil. Com o ator uruguaio César Troncoso no elenco, “Milonga”, coprodução Uruguai-Argentina, de Laura González, foi eleito o Melhor Longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana. Troncoso já atuou em mais de 10 produções brasileiras, como nos filmes “Faroeste Caboclo”, “Benzinho”, “Tim Maia” e na novela da TV Globo “Flor do Caribe”. - Já trabalhei em vários estados do Brasil, como Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Morei nove meses no Rio para gravar a novela e foi uma experiência interessantíssima. Tenho saudades daquele tempo - diz ele. “Milonga” acompanha Rosa, uma mulher que vai tentar se libertar de um passado de opressão ao conhecer um homem com quem redescobre sua paixão pelo tango. O documentário brasileiro “Brasiliana: O musical negro que apresentou o Brasil ao mundo”, de Joel Zito Araújo, que teve sua première mundial no festival, recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora. - Estudo a cultura negra há anos, mas eu não conhecia essa história a fundo. Adoro fazer filmes de arquivo e quero que as pessoas acreditem na potência desse grupo de bailarinos negros -, ressaltou Joel Zito no festival. O longa resgata a trajetória da companhia de teatro de revista Brasiliana, que percorreu mais de 90 países ao longo de seus 25 anos de atividade.

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