Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação
Governo debatia a inclusão de mudanças nos cálculos do piso de Saúde e Educação O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o pacote de corte de gastos preparado pelo governo não deve atingir despesas com educação e saúde. Na quarta-feira, Rui Costa e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram mais uma vez para "ajustar os detalhes do texto" do pacote, afirmou o titular da Casa Civil. Haddad: Ministro se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025 ‘Vai aceitar reduzir emendas?’: Lula diz que cortes não podem ser no ‘ombro de necessitados’ e questiona Congresso — No investimento de saúde e educação não será mexido, porque isso ele (Lula) considera essencial. Não vamos mexer no volume de investimento em educação — disse, nesta quinta, em entrevista à GloboNews. Costa sinalizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fazer o anúncio da medida nos próximos dias. Lula se reúne na tarde de hoje com Haddad para tratar sobre o assunto. — Teremos até amanhã uma nova reunião da junta orçamentária, que deve trazer um novo ajuste para as contas — completou o ministro da Casa Civil. Initial plugin text À Globonews, o ministro afirmou que também deve ser anunciado um bloqueio no orçamento de 2024 pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) — órgão que assessora o presidente nas políticas fiscais e de outras áreas — na faixa de R$ 5 bilhões. Haddad: Pacote de corte de gastos está fechado com Lula e será anunciado em breve Segundo Rui Costa, as principais diretrizes já foram dadas pelo presidente. — Estamos, neste momento, na fase de botar no papel e detalhar as diretrizes e conceitos que foram referendados pelo presidente Lula— afirmou o ministro em entrevista à GloboNews. Corte de gastos: Wellington Dias promete redução no orçamento do Bolsa Família sem afetar beneficiários Como o GLOBO mostrou no início do mês, o governo debatia a inclusão de mudanças nos cálculos do piso de Saúde e Educação. O modelo levado ao presidente previa a desvinculação dos pisos à receita. Pela proposta, eles passariam a ser atrelados aos limites de gastos do arcabouço fiscal, pelo qual as despesas não podem crescer mais de 2,5% acima da inflação. BNDES: Banco vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal Desde outubro, Lula tratou sobre o tema em diversas reuniões com os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade, além da equipe econômica do governo. Emendas parlamentares Rui Costa criticou a decisão do Congresso Nacional que excluiu, ao aprovar um projeto de transparência de emendas parlamentares, a possibilidade de bloqueio destes recursos no caso de as despesas públicas ultrapassarem os limites do arcabouço fiscal. O texto seguiu para sanção de Lula. — Não é razoável que a gente tenha que cortar, eventualmente por força da lei, recursos para saúde, para educação, para construir um aeroporto, um porto, para gerar emprego, e o parlamento não queira cortar nada das suas emendas. Isso não é possível, não é razoável, não é constitucional. Nós iremos insistir neste ponto de que, quando houver bloqueio, quando houver necessidade de contingenciamento, ele seja proporcional — declarou. Initial plugin text
Governo debatia a inclusão de mudanças nos cálculos do piso de Saúde e Educação O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o pacote de corte de gastos preparado pelo governo não deve atingir despesas com educação e saúde. Na quarta-feira, Rui Costa e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram mais uma vez para "ajustar os detalhes do texto" do pacote, afirmou o titular da Casa Civil. Haddad: Ministro se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025 ‘Vai aceitar reduzir emendas?’: Lula diz que cortes não podem ser no ‘ombro de necessitados’ e questiona Congresso — No investimento de saúde e educação não será mexido, porque isso ele (Lula) considera essencial. Não vamos mexer no volume de investimento em educação — disse, nesta quinta, em entrevista à GloboNews. Costa sinalizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fazer o anúncio da medida nos próximos dias. Lula se reúne na tarde de hoje com Haddad para tratar sobre o assunto. — Teremos até amanhã uma nova reunião da junta orçamentária, que deve trazer um novo ajuste para as contas — completou o ministro da Casa Civil. Initial plugin text À Globonews, o ministro afirmou que também deve ser anunciado um bloqueio no orçamento de 2024 pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) — órgão que assessora o presidente nas políticas fiscais e de outras áreas — na faixa de R$ 5 bilhões. Haddad: Pacote de corte de gastos está fechado com Lula e será anunciado em breve Segundo Rui Costa, as principais diretrizes já foram dadas pelo presidente. — Estamos, neste momento, na fase de botar no papel e detalhar as diretrizes e conceitos que foram referendados pelo presidente Lula— afirmou o ministro em entrevista à GloboNews. Corte de gastos: Wellington Dias promete redução no orçamento do Bolsa Família sem afetar beneficiários Como o GLOBO mostrou no início do mês, o governo debatia a inclusão de mudanças nos cálculos do piso de Saúde e Educação. O modelo levado ao presidente previa a desvinculação dos pisos à receita. Pela proposta, eles passariam a ser atrelados aos limites de gastos do arcabouço fiscal, pelo qual as despesas não podem crescer mais de 2,5% acima da inflação. BNDES: Banco vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal Desde outubro, Lula tratou sobre o tema em diversas reuniões com os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade, além da equipe econômica do governo. Emendas parlamentares Rui Costa criticou a decisão do Congresso Nacional que excluiu, ao aprovar um projeto de transparência de emendas parlamentares, a possibilidade de bloqueio destes recursos no caso de as despesas públicas ultrapassarem os limites do arcabouço fiscal. O texto seguiu para sanção de Lula. — Não é razoável que a gente tenha que cortar, eventualmente por força da lei, recursos para saúde, para educação, para construir um aeroporto, um porto, para gerar emprego, e o parlamento não queira cortar nada das suas emendas. Isso não é possível, não é razoável, não é constitucional. Nós iremos insistir neste ponto de que, quando houver bloqueio, quando houver necessidade de contingenciamento, ele seja proporcional — declarou. Initial plugin text
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