Rogério Marinho diz que indiciamentos de Bolsonaro e Valdemar eram 'esperados' e cobra rigor da PGR
Texto fala ainda em "perseguição" a grupo político de Bolsonaro O secretário-geral do PL, o senador Rogério Marinho (RN), disse que os indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, no inquérito que apura suspeitas de tentativa de golpe no país, eram "esperados". Bolsonaro, Valdemar e outras 35 pessoas foram indiciadas nesta quinta-feira por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Marinho disse que o indiciamento representa "perseguição" ao grupo político e afirmou que os membros do PL esperam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) "cumpra seu papel com independência". "Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam", diz um trecho do comunicado. O texto diz ainda que a PGR deve agir com "independência" e se concentrar sobre "provas concretas". "Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações. Confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático", completa o texto. "Organização criminosa" A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e mais 33 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. De acordo com a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder". O ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal, também foi indiciado. O relatório foi concluído e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde. "As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário", disse a PF em nota. A PF aponta a atuação de núcleos: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; Núcleo Jurídico; Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; Núcleo de Inteligência Paralela; Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas
Texto fala ainda em "perseguição" a grupo político de Bolsonaro O secretário-geral do PL, o senador Rogério Marinho (RN), disse que os indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, no inquérito que apura suspeitas de tentativa de golpe no país, eram "esperados". Bolsonaro, Valdemar e outras 35 pessoas foram indiciadas nesta quinta-feira por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Marinho disse que o indiciamento representa "perseguição" ao grupo político e afirmou que os membros do PL esperam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) "cumpra seu papel com independência". "Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam", diz um trecho do comunicado. O texto diz ainda que a PGR deve agir com "independência" e se concentrar sobre "provas concretas". "Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações. Confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático", completa o texto. "Organização criminosa" A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e mais 33 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. De acordo com a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder". O ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal, também foi indiciado. O relatório foi concluído e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde. "As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário", disse a PF em nota. A PF aponta a atuação de núcleos: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; Núcleo Jurídico; Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; Núcleo de Inteligência Paralela; Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas
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