Regras para eletivas, prazos e Enem: veja as novas diretrizes aprovadas pelo MEC para o Novo Ensino Médio
Conselho Nacional de Educação aprovou regulamentação da reforma aprovada neste ano pelo Congresso O Ministério da Educação (MEC) homologou as diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para o Novo Ensino Médio. Esse documento detalhou as regras para as mudanças da reforma que foi sancionada em julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Saiba mais: MEC orienta mudanças para educação de crianças com autismo Entrevista: Representante da Unesco no Brasil vê 'tendência global' pela proibição do uso do celular nas escolas Na lista das regras criadas, estão: As escolas de tempo integral (4,2 mil horas de aula nos três anos) precisam manter o equilíbrio de tempo entre a formação geral básica e os itinerários da mesma forma das que atuam em tempo parcial (3 mil horas). Depois de chamarem atenção por aulas como “RPG” e “Bolo de Pote”, as disciplinas eletivas agora vão precisar ter “critérios pedagógicos” e respeitar a formação dos professores. Escolas de tempo parcial não poderão contar “experiências extraescolares” como horas de aula. As de tempo integral, sim. Isso inclui, por exemplo, trabalho remunerado, desde que haja “alinhamento curricular”. A participação em trabalhos voluntários também pode contar como horas curriculares, a não ser que a atividade esteja ligada a entidades partidárias ou religiosas. Os estudantes que ingressarem no ano letivo de 2026 deverão ser matriculados no Ensino Médio com organização curricular plenamente atualizada Para os estudantes ingressantes no Ensino Médio no ano letivo de 2025, os sistemas de ensino ficam autorizados a definir matriz curricular de transição Initial plugin text Nas redes, o ministro Camilo Santana afirmou que o CNE "aprovou os novos parâmetros depois de ampla discussão com o Consed, com os conselhos estaduais de Educação e com as equipes técnicas das redes de ensino" e que essa é "mais uma etapa importante do processo de reorganização do ensino médio, que nós iniciamos, no ano passado, com consulta pública". A implementação agora seguirá em duas frentes. Os precisam atualizar suas grades curriculares para se adaquar às mudanças e o CNE e o MEC ainda precisarão construir algumas novas diretrizes. Entre elas, estão: Regras de credenciamento das instituições aptas a receber estudantes para o trabalho remunerado ou voluntário que usem esse tempo como hora de aulas. Esse documento também vai criar as normas para comprovação do alinhamento da atividade com o currículo Parâmetros Nacionais para a Oferta dos Itinerários Formativos de Aprofundamento até o dia 31 de março de 2025. Essa é a base para os estados criarem as disciplinas que ofertarão aos alunos na parte do currículo que eles podem escolher o que estudar O Inep será responsável por alinhar o Novo Ensino Médio ao Saeb e ao Enem
Conselho Nacional de Educação aprovou regulamentação da reforma aprovada neste ano pelo Congresso O Ministério da Educação (MEC) homologou as diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para o Novo Ensino Médio. Esse documento detalhou as regras para as mudanças da reforma que foi sancionada em julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Saiba mais: MEC orienta mudanças para educação de crianças com autismo Entrevista: Representante da Unesco no Brasil vê 'tendência global' pela proibição do uso do celular nas escolas Na lista das regras criadas, estão: As escolas de tempo integral (4,2 mil horas de aula nos três anos) precisam manter o equilíbrio de tempo entre a formação geral básica e os itinerários da mesma forma das que atuam em tempo parcial (3 mil horas). Depois de chamarem atenção por aulas como “RPG” e “Bolo de Pote”, as disciplinas eletivas agora vão precisar ter “critérios pedagógicos” e respeitar a formação dos professores. Escolas de tempo parcial não poderão contar “experiências extraescolares” como horas de aula. As de tempo integral, sim. Isso inclui, por exemplo, trabalho remunerado, desde que haja “alinhamento curricular”. A participação em trabalhos voluntários também pode contar como horas curriculares, a não ser que a atividade esteja ligada a entidades partidárias ou religiosas. Os estudantes que ingressarem no ano letivo de 2026 deverão ser matriculados no Ensino Médio com organização curricular plenamente atualizada Para os estudantes ingressantes no Ensino Médio no ano letivo de 2025, os sistemas de ensino ficam autorizados a definir matriz curricular de transição Initial plugin text Nas redes, o ministro Camilo Santana afirmou que o CNE "aprovou os novos parâmetros depois de ampla discussão com o Consed, com os conselhos estaduais de Educação e com as equipes técnicas das redes de ensino" e que essa é "mais uma etapa importante do processo de reorganização do ensino médio, que nós iniciamos, no ano passado, com consulta pública". A implementação agora seguirá em duas frentes. Os precisam atualizar suas grades curriculares para se adaquar às mudanças e o CNE e o MEC ainda precisarão construir algumas novas diretrizes. Entre elas, estão: Regras de credenciamento das instituições aptas a receber estudantes para o trabalho remunerado ou voluntário que usem esse tempo como hora de aulas. Esse documento também vai criar as normas para comprovação do alinhamento da atividade com o currículo Parâmetros Nacionais para a Oferta dos Itinerários Formativos de Aprofundamento até o dia 31 de março de 2025. Essa é a base para os estados criarem as disciplinas que ofertarão aos alunos na parte do currículo que eles podem escolher o que estudar O Inep será responsável por alinhar o Novo Ensino Médio ao Saeb e ao Enem
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