Portal Latinfoods: cardápio de países latinos é reunido em site e pode servir de base para políticas de agricultura

Desafio de acesso a informações em diferentes áreas, incluindo saúde pública, foi o que inspirou o 30º Prêmio Jovem Cientista A preocupação em melhorar a qualidade, a disponibilidade e os dados sobre a composição dos alimentos levou pesquisadores da América Latina a criarem o Portal Latinfoods. A plataforma reúne informações padronizadas sobre carnes, frutas, verduras e legumes típicos dos países latinos, com foco em especificar seus ingredientes, tipos de processamentos e de preparações, considerando os hábitos alimentares e a biodiversidade de cada região. Pererecas-assobiadoras: Conheça espécie citada em questão do Enem 2024 que 'tira o sono' de moradores de bairro de SP Zema diz que debate sobre escala 6x1 é 'dispensável': 'Temos coisas muito mais importantes para fazer' A proposta do portal é criar bases de dados com informações sobre os nutrientes, componentes e valores energéticos dos alimentos mais consumidos. Entre eles, arroz, feijão, cortes de carne e frutas típicas. Além de ser um recurso para pesquisadores e nutricionistas, a plataforma é uma ferramenta de referência para estudos sobre o consumo de populações e pode servir de consulta para a população em geral. — O portal aponta quais alimentos são necessários em cada país, qual deficiência pode ocorrer com relação a nutrientes, propostas de fortificação de alimentos ou mesmo quais são as comidas mais ricas em um determinado nutriente, e que podem servir de base para políticas de agricultura — explica a nutricionista e coordenadora do projeto, Kristy Soraya Coelho. O Portal Latinfoods foi desenvolvido a partir da compilação de dados de composição química de alimentos presentes na literatura científica. Nesta fase inicial, a ferramenta oferece informações decorrentes de análise de ingredientes e estilo de preparo (cozido, assado, grelhado ou frito) de cerca de 600 produtos. Informações mais completas de nutrientes serão adicionadas posteriormente. Rede da ONU A iniciativa foi lançada pelo Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) e faz parte da Rede Internacional de Sistemas de Dados de Alimentos (Infoods) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Além do Brasil, o projeto conta com a participação de Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, México e Paraguai. O desafio de acesso a informações em diferentes áreas, incluindo saúde pública, foi o que inspirou o 30º Prêmio Jovem Cientista. Com o tema Conectividade e Inclusão Digital, 799 projetos foram inscritos na edição deste ano. Nas cinco categorias contempladas, que vão do ensino médio ao doutorado, os participantes desenvolvem projetos voltados à acessibilidade tecnológica. Eles podem tratar desde a construção de ferramentas para tratar de questões de saúde, educação e sustentabilidade à necessidade de uma discussão mais filosófica sobre a ética em tempos de realidade virtual. O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, conta com patrocínio da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura. Os participantes têm a chance de ganhar bolsas de estudos e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil. O programa já premiou quase 200 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições ao longo de 37 anos.

Nov 13, 2024 - 08:29
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Portal Latinfoods: cardápio de países latinos é reunido em site e pode servir de base para políticas de agricultura

Desafio de acesso a informações em diferentes áreas, incluindo saúde pública, foi o que inspirou o 30º Prêmio Jovem Cientista A preocupação em melhorar a qualidade, a disponibilidade e os dados sobre a composição dos alimentos levou pesquisadores da América Latina a criarem o Portal Latinfoods. A plataforma reúne informações padronizadas sobre carnes, frutas, verduras e legumes típicos dos países latinos, com foco em especificar seus ingredientes, tipos de processamentos e de preparações, considerando os hábitos alimentares e a biodiversidade de cada região. Pererecas-assobiadoras: Conheça espécie citada em questão do Enem 2024 que 'tira o sono' de moradores de bairro de SP Zema diz que debate sobre escala 6x1 é 'dispensável': 'Temos coisas muito mais importantes para fazer' A proposta do portal é criar bases de dados com informações sobre os nutrientes, componentes e valores energéticos dos alimentos mais consumidos. Entre eles, arroz, feijão, cortes de carne e frutas típicas. Além de ser um recurso para pesquisadores e nutricionistas, a plataforma é uma ferramenta de referência para estudos sobre o consumo de populações e pode servir de consulta para a população em geral. — O portal aponta quais alimentos são necessários em cada país, qual deficiência pode ocorrer com relação a nutrientes, propostas de fortificação de alimentos ou mesmo quais são as comidas mais ricas em um determinado nutriente, e que podem servir de base para políticas de agricultura — explica a nutricionista e coordenadora do projeto, Kristy Soraya Coelho. O Portal Latinfoods foi desenvolvido a partir da compilação de dados de composição química de alimentos presentes na literatura científica. Nesta fase inicial, a ferramenta oferece informações decorrentes de análise de ingredientes e estilo de preparo (cozido, assado, grelhado ou frito) de cerca de 600 produtos. Informações mais completas de nutrientes serão adicionadas posteriormente. Rede da ONU A iniciativa foi lançada pelo Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) e faz parte da Rede Internacional de Sistemas de Dados de Alimentos (Infoods) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Além do Brasil, o projeto conta com a participação de Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, México e Paraguai. O desafio de acesso a informações em diferentes áreas, incluindo saúde pública, foi o que inspirou o 30º Prêmio Jovem Cientista. Com o tema Conectividade e Inclusão Digital, 799 projetos foram inscritos na edição deste ano. Nas cinco categorias contempladas, que vão do ensino médio ao doutorado, os participantes desenvolvem projetos voltados à acessibilidade tecnológica. Eles podem tratar desde a construção de ferramentas para tratar de questões de saúde, educação e sustentabilidade à necessidade de uma discussão mais filosófica sobre a ética em tempos de realidade virtual. O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, conta com patrocínio da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura. Os participantes têm a chance de ganhar bolsas de estudos e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil. O programa já premiou quase 200 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições ao longo de 37 anos.

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