Polícia investiga desaparecimento de mulher em Curicica, na Zona Oeste do Rio

Isabel Cristina Cavalcante Pires, de 30 anos, está desaparecida desde a noite de domingo A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o desaparecimento de Isabel Cristina Cavalcante Pires, de 30 anos, em Curicica, na Zona Oeste do Rio. A mulher trabalha como segurança em uma loja de departamentos no Norte Shopping. Segundo familiares, ela saiu do trabalho no último domingo às 20h30 e às 23h30 avisou que estava sem bateria no celular e a caminho de casa, mas não apareceu. A namorada de Isabel, com quem ela mora há pouco menos de um ano, registrou a ocorrência do desaparecimento pela internet nesta quarta-feira. Corpo de bebê desaparece de cemitério no RJ; 'Entrei em desespero', diz mãe África no Rio: conheça os lugares e eventos que celebram a herança negra na cidade No domingo à noite, a companheira de Isabel disse que trocou mensagens com ela e que estava no aniversário da filha, em Nova Iguaçu. De manhã, mandou novas mensagens, que não chegaram. — Na minha cabeça ela não tinha conseguido carregar o telefone. Na segunda-feira cheguei em casa por volta de duas da tarde. Eu estava sem chave e toquei várias vezes a campainha, ninguém atendeu. A minha chave estava em casa. Eu liguei para ela e só dava desligado, as mensagens não chegavam. Fui à delegacia na Taquara e me deram um papel para eu registrar online. Agora estou esperando — disse Rayris. A mãe dela, a aposentada Maria Cavalcante, de 70 anos, relata, apreensiva, a preocupação com a filha. — A gente está desesperado. Ela não é de faltar trabalho. O telefone dela não estava carregando, por causa de um problema na bateria, e ela não apareceu em casa. Já passaram várias coisas pela minha cabeça de tudo que pode ter acontecido. Só quero que ela apareça, que dê um sinal de vida — conta a mãe, Maria Cavalcante. O melhor amigo dela, Júlio Goivães, publicou cartazes pedindo informações sobre ela nas redes sociais. Segundo ele, eles estavam conversando normalmente no aplicativo de mensagens. A última que ele recebeu dela foi às 19h55, quando avisou que não poderia falar porque estava no trabalho. — Estávamos conversando desde domingo. Na segunda, as mensagens já não estavam chegando. Entrei em contato com uns amigos e até então nada suspeito. Na segunda era folga do trabalho, mas na terça, ontem, ela não foi trabalhar. E ela nunca falta o trabalho, foi dai que achamos muito estranho — conta Júlio. A Polícia Civil informou que as buscas estão em andamento para localizá-la, e que os familiares serão chamados para serem ouvidos.