Petrobras: novo plano de negócios foca em pré-sal e tem maior parte dos projetos renováveis em estudo
A Petrobras anunciou que, dos US$ 111 bilhões que pretende investir entre 2025 e 2029, US$ 98 bilhões estão na carteira de projetos em implantação, enquanto outros US$ 13 bilhões correspondem a projetos em avaliação. No documento relativo ao seu plano de negócios — o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard —, a estatal não menciona a Margem Equatorial e classifica a maior parte dos projetos de energia renovável como em estudo. Acionistas: Petrobras vai pagar R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários Aposta: Petrobas eleva investimentos em refino e fertilizantes em 17% e prevê parceria com Acelen, do Mubadala Ao detalhar o novo plano, a estatal afirmou que buscará conciliar o foco em óleo e gás com a diversificação em negócios de baixo carbono. “A companhia concentrará seus esforços no aproveitamento destas oportunidades do mercado de óleo e gás, com foco na reposição de reservas, na produção crescente com menor pegada de carbono e na ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de maior qualidade no seu portfólio”, destacou em comunicado. Dos projetos em implantação, que somam US$ 98 bilhões, a área de exploração e produção responde pela maior parte, com US$ 76 bilhões. Em seguida, aparecem a área de refino (US$ 16 bilhões) e gás e energias de baixo carbono (US$ 3 bilhões). A área corporativa da estatal absorve outros US$ 3 bilhões. Nos projetos em avaliação, as energias renováveis ganham destaque, com US$ 8 bilhões dos US$ 13 bilhões. Refino soma US$ 4 bilhões, enquanto exploração e produção têm US$ 1 bilhão. De acordo com a Petrobras, os projetos em avaliação representam “oportunidades com menor grau de maturidade e sujeitas a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da execução”. O plano aprovado contempla projetos e estudos em geração eólica e solar terrestre, além de bioprodutos, como etanol, biodiesel e biometano. Também estão previstos investimentos em hidrogênio de baixo carbono — utilizando gás natural como fonte de energia — e projetos de captura, transporte e armazenamento de carbono em empreendimentos de petróleo e gás. Levando em conta todas as iniciativas de baixo carbono e os projetos de descarbonização das operações, a Petrobras planeja investir US$ 16,3 bilhões em transição energética, o que representa um aumento de 42% em relação ao plano anterior. Na área de exploração e produção, os investimentos cresceram 5% em relação ao plano anterior, com o pré-sal respondendo por 60% do total. Paralelamente, o novo plano inclui projetos para aumentar a disponibilidade de gás e adotar um “olhar mais atento” sobre ativos maduros, com o objetivo de prolongar sua vida produtiva. A estatal também estima a implantação de 10 novos sistemas de produção até 2029. Além disso, há cinco projetos já em implantação que ultrapassam 2029 e outros seis ainda em estudo. Petrobras quer parcerias na área renovável Em comunicado, a estatal disse que, em relações a projetos em geração renovável, a estratégia é buscar parceria com empresas de grande porte do setor, com o "objetivo de descarbonização das operações, integração da carteira de soluções de baixo carbono e captura de oportunidades de mercado no Brasil". Em relação aos bioprodutos, que incluem as cadeias de etanol, biodiesel e biometano, a Petrobras disse que vai buscar "parcerias estratégicas minoritárias ou com controle compartilhado, com players relevantes do setor"
A Petrobras anunciou que, dos US$ 111 bilhões que pretende investir entre 2025 e 2029, US$ 98 bilhões estão na carteira de projetos em implantação, enquanto outros US$ 13 bilhões correspondem a projetos em avaliação. No documento relativo ao seu plano de negócios — o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard —, a estatal não menciona a Margem Equatorial e classifica a maior parte dos projetos de energia renovável como em estudo. Acionistas: Petrobras vai pagar R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários Aposta: Petrobas eleva investimentos em refino e fertilizantes em 17% e prevê parceria com Acelen, do Mubadala Ao detalhar o novo plano, a estatal afirmou que buscará conciliar o foco em óleo e gás com a diversificação em negócios de baixo carbono. “A companhia concentrará seus esforços no aproveitamento destas oportunidades do mercado de óleo e gás, com foco na reposição de reservas, na produção crescente com menor pegada de carbono e na ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de maior qualidade no seu portfólio”, destacou em comunicado. Dos projetos em implantação, que somam US$ 98 bilhões, a área de exploração e produção responde pela maior parte, com US$ 76 bilhões. Em seguida, aparecem a área de refino (US$ 16 bilhões) e gás e energias de baixo carbono (US$ 3 bilhões). A área corporativa da estatal absorve outros US$ 3 bilhões. Nos projetos em avaliação, as energias renováveis ganham destaque, com US$ 8 bilhões dos US$ 13 bilhões. Refino soma US$ 4 bilhões, enquanto exploração e produção têm US$ 1 bilhão. De acordo com a Petrobras, os projetos em avaliação representam “oportunidades com menor grau de maturidade e sujeitas a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da execução”. O plano aprovado contempla projetos e estudos em geração eólica e solar terrestre, além de bioprodutos, como etanol, biodiesel e biometano. Também estão previstos investimentos em hidrogênio de baixo carbono — utilizando gás natural como fonte de energia — e projetos de captura, transporte e armazenamento de carbono em empreendimentos de petróleo e gás. Levando em conta todas as iniciativas de baixo carbono e os projetos de descarbonização das operações, a Petrobras planeja investir US$ 16,3 bilhões em transição energética, o que representa um aumento de 42% em relação ao plano anterior. Na área de exploração e produção, os investimentos cresceram 5% em relação ao plano anterior, com o pré-sal respondendo por 60% do total. Paralelamente, o novo plano inclui projetos para aumentar a disponibilidade de gás e adotar um “olhar mais atento” sobre ativos maduros, com o objetivo de prolongar sua vida produtiva. A estatal também estima a implantação de 10 novos sistemas de produção até 2029. Além disso, há cinco projetos já em implantação que ultrapassam 2029 e outros seis ainda em estudo. Petrobras quer parcerias na área renovável Em comunicado, a estatal disse que, em relações a projetos em geração renovável, a estratégia é buscar parceria com empresas de grande porte do setor, com o "objetivo de descarbonização das operações, integração da carteira de soluções de baixo carbono e captura de oportunidades de mercado no Brasil". Em relação aos bioprodutos, que incluem as cadeias de etanol, biodiesel e biometano, a Petrobras disse que vai buscar "parcerias estratégicas minoritárias ou com controle compartilhado, com players relevantes do setor"
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