Pensa em ter um pet? Novo estudo avaliou 170 raças para detectar as mais inteligentes (em situações variadas)
Pesquisadores franceses analisaram mais de 170 raças caninas; o trabalho foi publicado na revista científica Biology Letters Os cães que possuem uma inteligência acima da média são aqueles que podem ser treinados e apresentam boa memória a curto prazo. Muitos podem induzir que isso está associado a ter um cérebro, no entanto, pesquisadores franceses descobriram que é o contrário, como mostram evidências publicadas na revista científica Biology Letters. Vacinas no lixo: número de imunizantes vencidos aumenta 22% no governo Lula e gera prejuízo de R$ 1,7 bilhão, o maior desde 2008 PMMA: O que é a substância que causa ocorrência no rosto de Maíra Cardi Raças de cachorros mais inteligentes tendem a ter cérebros menores, segundo os cientistas. Enquanto aquelas em que o órgão apresenta um tamanho avantajado apresentam características de medo, agressão, comportamentos de busca de atenção e ansiedade de separação. Assim, os cães criados para trabalho, os quais apresentam grande porte e tem cérebros pequenos (comparados ao restante do corpo) como border collie, cão de montanha dos pirenéus, mastim europeu, schnauzer e retriever (todos os tipos), apresentam grande aptidão mental e boa cognição. "Os cães exibem múltiplas personalidades, funções e habilidades cognitivas que podem superar as dos primatas não humanos. Nossos resultados mostram que habilidades complexas e comportamento cooperativo – uma característica da cognição social – não preveem maior [tamanho do cérebro] em cães", afirmam os pesquisadores. Enquanto cachorros de porte menor, como lulus da pomerânia, chihuahua, yorkshire terrier, shih tzu e pug, apresentam menor desenvolvimento cognitivo, de acordo com o estudo. Ainda que pareça contraintuitivo, pois na natureza os cérebros maiores são vistos como mais desenvolvidos, a equipe explica que a reprodução excessiva destes animais por humanos, especialmente na combinação entre raças, distorceu o layout natural dos cérebros caninos. As criações, que surgiu aproximadamente no final do século XIX, tendem a acentuar certas características e gerou as diferentes raças. Mas essa "imposição" humana está por trás desta diferença. A pesquisa encabeçada pela equipe da Universidade de Montpellier, na França, contou com a análise de 172 raças com dados de 1.682 caixas cranianas. Os cientistas estudaram o volume endocraniano relativo (REV), ou seja, o tamanho do cérebro em relação ao corpo, dos cães. "O REV aumenta com medo e agressão, busca de atenção e ansiedade de separação, e diminui com a treinabilidade", concluíram. Cães são afetados pelo estresse humano Um dos efeitos deste cérebro perceptivo é a detecção das emoções dos tutores. Um trabalho encabeçado pela Universidade de Bristol, em Londres, descobriu que a empatia dos cães é maior do que se imaginava. Com amostras de suor coletadas os cientistas investigaram se os cachorros sentiriam o estado emocional do humano correspondente. E a partir disso, perceberam que quando estão próximos a indivíduos estressados se tornam mais pessimistas em situações incertas, enquanto a proximidade com pessoas relaxadas não causa o mesmo efeito. Além disso, é sugerido que o cheiro do estresse pode impactar o apetite dos cães, reduzindo sua motivação para comer. Isso poderia explicar por que cães de donos estressados exibem comportamentos diferentes. A habilidade de identificar emoções no tutor, que geralmente é algo para além do treinamento feito com o cão, é apontado pelos pesquisadores como algo inato. Ela é uma habilidade cognitiva que provavelmente evoluiu ao longo de milênios de convivência entre cachorros e humanos.
Pesquisadores franceses analisaram mais de 170 raças caninas; o trabalho foi publicado na revista científica Biology Letters Os cães que possuem uma inteligência acima da média são aqueles que podem ser treinados e apresentam boa memória a curto prazo. Muitos podem induzir que isso está associado a ter um cérebro, no entanto, pesquisadores franceses descobriram que é o contrário, como mostram evidências publicadas na revista científica Biology Letters. Vacinas no lixo: número de imunizantes vencidos aumenta 22% no governo Lula e gera prejuízo de R$ 1,7 bilhão, o maior desde 2008 PMMA: O que é a substância que causa ocorrência no rosto de Maíra Cardi Raças de cachorros mais inteligentes tendem a ter cérebros menores, segundo os cientistas. Enquanto aquelas em que o órgão apresenta um tamanho avantajado apresentam características de medo, agressão, comportamentos de busca de atenção e ansiedade de separação. Assim, os cães criados para trabalho, os quais apresentam grande porte e tem cérebros pequenos (comparados ao restante do corpo) como border collie, cão de montanha dos pirenéus, mastim europeu, schnauzer e retriever (todos os tipos), apresentam grande aptidão mental e boa cognição. "Os cães exibem múltiplas personalidades, funções e habilidades cognitivas que podem superar as dos primatas não humanos. Nossos resultados mostram que habilidades complexas e comportamento cooperativo – uma característica da cognição social – não preveem maior [tamanho do cérebro] em cães", afirmam os pesquisadores. Enquanto cachorros de porte menor, como lulus da pomerânia, chihuahua, yorkshire terrier, shih tzu e pug, apresentam menor desenvolvimento cognitivo, de acordo com o estudo. Ainda que pareça contraintuitivo, pois na natureza os cérebros maiores são vistos como mais desenvolvidos, a equipe explica que a reprodução excessiva destes animais por humanos, especialmente na combinação entre raças, distorceu o layout natural dos cérebros caninos. As criações, que surgiu aproximadamente no final do século XIX, tendem a acentuar certas características e gerou as diferentes raças. Mas essa "imposição" humana está por trás desta diferença. A pesquisa encabeçada pela equipe da Universidade de Montpellier, na França, contou com a análise de 172 raças com dados de 1.682 caixas cranianas. Os cientistas estudaram o volume endocraniano relativo (REV), ou seja, o tamanho do cérebro em relação ao corpo, dos cães. "O REV aumenta com medo e agressão, busca de atenção e ansiedade de separação, e diminui com a treinabilidade", concluíram. Cães são afetados pelo estresse humano Um dos efeitos deste cérebro perceptivo é a detecção das emoções dos tutores. Um trabalho encabeçado pela Universidade de Bristol, em Londres, descobriu que a empatia dos cães é maior do que se imaginava. Com amostras de suor coletadas os cientistas investigaram se os cachorros sentiriam o estado emocional do humano correspondente. E a partir disso, perceberam que quando estão próximos a indivíduos estressados se tornam mais pessimistas em situações incertas, enquanto a proximidade com pessoas relaxadas não causa o mesmo efeito. Além disso, é sugerido que o cheiro do estresse pode impactar o apetite dos cães, reduzindo sua motivação para comer. Isso poderia explicar por que cães de donos estressados exibem comportamentos diferentes. A habilidade de identificar emoções no tutor, que geralmente é algo para além do treinamento feito com o cão, é apontado pelos pesquisadores como algo inato. Ela é uma habilidade cognitiva que provavelmente evoluiu ao longo de milênios de convivência entre cachorros e humanos.
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