OMS decide que mpox ainda é emergência internacional de saúde
Diretor-geral citou número ainda crescente de casos da doença e contínua disseminação geográfica do vírus O Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) se reuniu nesta sexta-feira para reavaliar se a mpox continua a representar uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII). O parecer do grupo, que foi seguido pelo diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi de que a doença continua a constituir o nível mais alto de alerta da organização. É possível 'quebrar' a vagina? Andressa Urach é hospitalizada após gravar conteúdo adulto com 8 homens Com que frequência as toalhas de banho devem ser lavadas? Especialista revela dados muito importantes para a saúde Essa foi a primeira reavaliação desde que a OMS decretou novamente emergência para a mpox em agosto. Na época, a Tedros Adhanom citou como motivos a explosão de casos na República Democrática do Congo (RDC), a expansão para novos países e a identificação de uma nova versão da cepa mais letal do vírus, chamada de Clado 1b, que passou a se disseminar por vias sexuais. Na decisão desta sexta-feira, o diretor-geral destacou o número ainda crescente dos casos de mpox e a contínua disseminação geográfica do vírus. Além disso, mencionou os desafios operacionais no combate à doença e a necessidade de montar e manter uma resposta coesa entre países e parceiros. Um relatório do Comitê de Emergência, junto a recomendações, será publicado na semana que vem. Ao todo, 16 especialistas participam do grupo que aconselha o diretor-geral. Entre eles, dois brasileiros: a coordenadora do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, e o pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz) Eduardo Hage Carmo. Jejum, comer mais cedo no dia ou fazer menos refeições: O que funciona melhor para perder peso? De acordo com a última atualização da OMS, neste ano a República Democrática do Congo (RDC) registrou sozinha mais de 39 mil casos e mil mortes pela doença. Para comparação, os números representam a vasta maioria do identificado em todo o continente africano, que não chega a 50 mil. Além disso, diversos países, como Burundi, Quênia, Ruanda, Uganda, Zâmbia e Zimbábue, que não tinham relatos da mpox, registraram diagnósticos da infecção viral pela primeira vez. A vacinação, no entanto, demorou a chegar ao continente, que historicamente sofre com epidemias causadas pelo vírus. Na RDC, epicentro do novo surto, a campanha teve início apenas no dia 5 de outubro com apoio da Unicef, Gavi, OMS e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (Africa CDC), dois meses após o decreto de emergência internacional.
Diretor-geral citou número ainda crescente de casos da doença e contínua disseminação geográfica do vírus O Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) se reuniu nesta sexta-feira para reavaliar se a mpox continua a representar uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII). O parecer do grupo, que foi seguido pelo diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi de que a doença continua a constituir o nível mais alto de alerta da organização. É possível 'quebrar' a vagina? Andressa Urach é hospitalizada após gravar conteúdo adulto com 8 homens Com que frequência as toalhas de banho devem ser lavadas? Especialista revela dados muito importantes para a saúde Essa foi a primeira reavaliação desde que a OMS decretou novamente emergência para a mpox em agosto. Na época, a Tedros Adhanom citou como motivos a explosão de casos na República Democrática do Congo (RDC), a expansão para novos países e a identificação de uma nova versão da cepa mais letal do vírus, chamada de Clado 1b, que passou a se disseminar por vias sexuais. Na decisão desta sexta-feira, o diretor-geral destacou o número ainda crescente dos casos de mpox e a contínua disseminação geográfica do vírus. Além disso, mencionou os desafios operacionais no combate à doença e a necessidade de montar e manter uma resposta coesa entre países e parceiros. Um relatório do Comitê de Emergência, junto a recomendações, será publicado na semana que vem. Ao todo, 16 especialistas participam do grupo que aconselha o diretor-geral. Entre eles, dois brasileiros: a coordenadora do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, e o pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz) Eduardo Hage Carmo. Jejum, comer mais cedo no dia ou fazer menos refeições: O que funciona melhor para perder peso? De acordo com a última atualização da OMS, neste ano a República Democrática do Congo (RDC) registrou sozinha mais de 39 mil casos e mil mortes pela doença. Para comparação, os números representam a vasta maioria do identificado em todo o continente africano, que não chega a 50 mil. Além disso, diversos países, como Burundi, Quênia, Ruanda, Uganda, Zâmbia e Zimbábue, que não tinham relatos da mpox, registraram diagnósticos da infecção viral pela primeira vez. A vacinação, no entanto, demorou a chegar ao continente, que historicamente sofre com epidemias causadas pelo vírus. Na RDC, epicentro do novo surto, a campanha teve início apenas no dia 5 de outubro com apoio da Unicef, Gavi, OMS e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (Africa CDC), dois meses após o decreto de emergência internacional.
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