Olheiro envolvido na morte de Gritzbach aparece em vídeos no aeroporto de Guarulhos uma hora antes da execução
Alvo de mandado de prisão, Kauê do Amaral Coelho foi apontado como co-aoutor do crime do delator do PCC. Justiça decretou a prisão temporária, mas suspeito se encontra foragido Apontado como co-autor do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Kauê do Amaral Coelho aparece em vídeos nas câmeras de segurança uma hora antes do alvo chegar ao saguão do desembarque. O homem de 29 anos é suspeito de atuar como olheiro dos atiradores. As informações são do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Mapa: como delator do PCC ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa Federação de Futebol apura o caso: PCC tentou adquirir SAFs portuguesas e estaria gerindo clube da 3ª divisão do país Em entrevista coletiva à imprensa, realizada nesta terça-feira, Derrite também relatou que segundos antes da execução, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos atiradores onde o empresário se encontrava. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o assassinato de Gritzbach, identificou Amaral como um dos nomes envolvidos no caso, no último dia 8. O olheiro foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto. A Justiça decretou a prisão temporária dele, que está foragido. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do MP, é acusado pelo PCC de desviar milhões da organização criminosa Reprodução/TV Record O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC. Derrite disse que não há dúvida de que Amaral tenha envolvimento com o crime organizado. O secretário, entretanto, não descartou a participação de policiais no atentado. — A primeira evidência é que, de fato, tem um integrante do PCC, segundo ele se autointitulou e também pelas bases de inteligência das polícias. A participação de policiais é óbvio que não está descartada. Mas não tem ainda indício de materialidade de autoria na participação direta do homicídio. As corregedorias das polícias Militar e Civil continuam fazendo o trabalho, inclusive o inquérito policial militar já solicitou quebra do sigilo telefônico dos policiais militares que estavam na escolta — afirmou Derrite. Recompensa de R$ 50 mil Na manhã de ontem, uma operação policial cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária contra Amaral, que não foi encontrado. O irmão afirmou aos policiais que ele telefonou informando que agentes iriam para prendê-lo. A maioria dos endereços relacionados ao suspeito fica na Zona Norte de São Paulo. A força-tarefa não deu detalhes dos objetos encontrados, mas afirmou que não foram achadas drogas e armas. A polícia de São Paulo recebe informações sobre Amaral de forma anônima pelo telefone 181 ou o site WebDe-nuncia. Gritzbach foi assassinado com 10 tiros de fuzil por dois homens no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um motorista de Uber que estava no terminal também foi atingido e morreu. O empresário voltava de uma viagem a Alagoas, onde recebeu uma caixa de joias que seriam o pagamento de uma dívida, e estava acompanhado de dois seguranças e da namorada. Os quatro PMs que faziam sua escolta atrasaram para chegar ao aeroporto, sob a alegação do carro ter quebrado durante o trajeto.
Alvo de mandado de prisão, Kauê do Amaral Coelho foi apontado como co-aoutor do crime do delator do PCC. Justiça decretou a prisão temporária, mas suspeito se encontra foragido Apontado como co-autor do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Kauê do Amaral Coelho aparece em vídeos nas câmeras de segurança uma hora antes do alvo chegar ao saguão do desembarque. O homem de 29 anos é suspeito de atuar como olheiro dos atiradores. As informações são do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Mapa: como delator do PCC ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa Federação de Futebol apura o caso: PCC tentou adquirir SAFs portuguesas e estaria gerindo clube da 3ª divisão do país Em entrevista coletiva à imprensa, realizada nesta terça-feira, Derrite também relatou que segundos antes da execução, Amaral apontou na direção de Gritzbach, e mostrou aos atiradores onde o empresário se encontrava. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o assassinato de Gritzbach, identificou Amaral como um dos nomes envolvidos no caso, no último dia 8. O olheiro foi identificado depois da análise de câmeras de segurança, em especial as do saguão do Terminal 2 do aeroporto. A Justiça decretou a prisão temporária dele, que está foragido. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu R$ 50 mil a quem fornecer informações que possam ajudar na localização de Amaral. Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do MP, é acusado pelo PCC de desviar milhões da organização criminosa Reprodução/TV Record O suspeito foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Além disso, ele já se envolveu em uma briga com um agente de trânsito, ocasião em que o desacatou. Depois do episódio, Amaral se declarou integrante do PCC. Derrite disse que não há dúvida de que Amaral tenha envolvimento com o crime organizado. O secretário, entretanto, não descartou a participação de policiais no atentado. — A primeira evidência é que, de fato, tem um integrante do PCC, segundo ele se autointitulou e também pelas bases de inteligência das polícias. A participação de policiais é óbvio que não está descartada. Mas não tem ainda indício de materialidade de autoria na participação direta do homicídio. As corregedorias das polícias Militar e Civil continuam fazendo o trabalho, inclusive o inquérito policial militar já solicitou quebra do sigilo telefônico dos policiais militares que estavam na escolta — afirmou Derrite. Recompensa de R$ 50 mil Na manhã de ontem, uma operação policial cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária contra Amaral, que não foi encontrado. O irmão afirmou aos policiais que ele telefonou informando que agentes iriam para prendê-lo. A maioria dos endereços relacionados ao suspeito fica na Zona Norte de São Paulo. A força-tarefa não deu detalhes dos objetos encontrados, mas afirmou que não foram achadas drogas e armas. A polícia de São Paulo recebe informações sobre Amaral de forma anônima pelo telefone 181 ou o site WebDe-nuncia. Gritzbach foi assassinado com 10 tiros de fuzil por dois homens no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um motorista de Uber que estava no terminal também foi atingido e morreu. O empresário voltava de uma viagem a Alagoas, onde recebeu uma caixa de joias que seriam o pagamento de uma dívida, e estava acompanhado de dois seguranças e da namorada. Os quatro PMs que faziam sua escolta atrasaram para chegar ao aeroporto, sob a alegação do carro ter quebrado durante o trajeto.
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