Milei reconhece aumento da pobreza na Argentina, diz ministro após adesão tardia do país à Aliança Global contra a Fome
Para Wellington Dias, que comanda a pasta de Desenvolvimento Social, entrada da Argentina se deu por processo interno de 'diálogo e entendimento' O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que a adesão tardia da Argentina à Aliança Global contra a Fome se deu devido a um “processo de entendimento” e “diálogo” interno. A Argentina aderiu ao documento após a divulgação da primeira relação de 81 nações que se uniram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20. — O presidente Milei, quando ali foi apresentada a primeira relação, ainda estava em um processo de entendimento e diálogo — disse o ministro em entrevista a jornalistas na tarde desta segunda-feira, no encontro de chefes de Estado do G20, realizado no Rio. Entenda: Países do G7 pressionam, mas Brasil resiste em reabrir texto da declaração do G20 sobre guerra na Ucrânia G20 no Brasil: A Argentina entra na Aliança contra a Fome e nova lista será divulgada Dias ponderou que o posicionamento liberal de Milei, com soluções orientadas pelo mercado, está contemplado em propostas do G20 que envolvem qualificação, emprego e empreendedorismo. No entanto, enfatizou que o presidente ultraliberal reconheceu o aumento dos níveis de pobreza no país: — Ele próprio reconheceu que a Argentina é um país que lá atrás tinha um dos níveis de pobreza mais baixos e agora ultrapassou 50% (da população) em situação de pobreza. Acho que a não-saída da primeira relação foi tão somente porque tinha um processo de diálogo em andamento — disse Dias. Infográfico: Quais são os temas sensíveis que devem causar saia-justa na cúpula do G20 no Rio? O ministro do Desenvolvimento Social fez questão de frisar ainda a participação da Argentina desde o início das reuniões no Brasil sobre a Aliança Global contra a Fome. Dias citou que o governo argentino participou da discussão em torno do tema, inclusive em fóruns de países do Mercosul.
Para Wellington Dias, que comanda a pasta de Desenvolvimento Social, entrada da Argentina se deu por processo interno de 'diálogo e entendimento' O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que a adesão tardia da Argentina à Aliança Global contra a Fome se deu devido a um “processo de entendimento” e “diálogo” interno. A Argentina aderiu ao documento após a divulgação da primeira relação de 81 nações que se uniram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20. — O presidente Milei, quando ali foi apresentada a primeira relação, ainda estava em um processo de entendimento e diálogo — disse o ministro em entrevista a jornalistas na tarde desta segunda-feira, no encontro de chefes de Estado do G20, realizado no Rio. Entenda: Países do G7 pressionam, mas Brasil resiste em reabrir texto da declaração do G20 sobre guerra na Ucrânia G20 no Brasil: A Argentina entra na Aliança contra a Fome e nova lista será divulgada Dias ponderou que o posicionamento liberal de Milei, com soluções orientadas pelo mercado, está contemplado em propostas do G20 que envolvem qualificação, emprego e empreendedorismo. No entanto, enfatizou que o presidente ultraliberal reconheceu o aumento dos níveis de pobreza no país: — Ele próprio reconheceu que a Argentina é um país que lá atrás tinha um dos níveis de pobreza mais baixos e agora ultrapassou 50% (da população) em situação de pobreza. Acho que a não-saída da primeira relação foi tão somente porque tinha um processo de diálogo em andamento — disse Dias. Infográfico: Quais são os temas sensíveis que devem causar saia-justa na cúpula do G20 no Rio? O ministro do Desenvolvimento Social fez questão de frisar ainda a participação da Argentina desde o início das reuniões no Brasil sobre a Aliança Global contra a Fome. Dias citou que o governo argentino participou da discussão em torno do tema, inclusive em fóruns de países do Mercosul.
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