Matadores de delator do PCC fugiram de ônibus após execução no aeroporto de Guarulhos
Suspeitos teriam abandonado automóvel e fuzis antes de partirem em transporte coletivo A gravação da câmera de segurança de um ônibus captou a fuga dos suspeitos pelo assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no último dia 8. O empresário era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e foi assassinado com dez tiros de fuzil. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A gravação foi obtida pelo SBT na quarta-feira (20). As imagens mostram os criminosos em um veículo Gol preto, dirigido por outro motorista. Após a fuga, o automóvel foi abandonado a cerca de 3 quilômetros de distância do aeroporto, na Rua Guilherme Lino dos Santos – a Polícia Civil presume que o veículo teria apresentado problemas mecânicos. Os fuzis foram deixados próximos ao local, em um terreno baldio. A polícia apreendeu o veículo e as armas. Depois, os dois executores foram para o ponto de ônibus, onde entraram no coletivo. As câmeras internas mostram um deles apenas de perfil, enquanto o outro usava um boné branco. Ambos seguiram no veículo até Jardim Cocaia, bairro de Guarulhos, quando encontraram Kauê do Amaral Coelho, possível “olheiro” da quadrilha que teria monitorado a trajetória de Gritzbach. A polícia pediu a prisão temporária de Kauê, que foi decretada pela Justiça. O suspeito segue foragido, com possível fuga para o Rio de Janeiro. Pelas câmeras do aeroporto, ele foi visto avisando seus comparsas da chegada do empresário, mas sumiu depois do crime. Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, é suspeito de participação no assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos Divulgação/SSP-SP Há uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações que possam levar a ele, oferecida pelo governo de São Paulo. O criminoso, de 29 anos, passou anteriormente pela Justiça por suspeita de tráfico de drogas. Mesmo que a hipótese de envolvimentos de policiais civis e de um agente penitenciário – denunciados anteriormente por Gritzbach –, de agentes de sua escolta e de um de seus devedores não tenha sido descartada, a principal suspeita é que o PCC esteja por trás do crime. Antes de ser assassinado, o empresário havia delatado um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa, além de acusar agentes de segurança pública por corrupção. Os oito policiais militares responsáveis pela escolta do empresário foram afastados preventivamente de suas funções pela SSP. Além de Vinicius Gritzbach, um motorista de aplicativo também foi atingido pelos tiros e morreu na ocasião. Outras três pessoas que estavam no aeroporto ficaram feridas.
Suspeitos teriam abandonado automóvel e fuzis antes de partirem em transporte coletivo A gravação da câmera de segurança de um ônibus captou a fuga dos suspeitos pelo assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no último dia 8. O empresário era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e foi assassinado com dez tiros de fuzil. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A gravação foi obtida pelo SBT na quarta-feira (20). As imagens mostram os criminosos em um veículo Gol preto, dirigido por outro motorista. Após a fuga, o automóvel foi abandonado a cerca de 3 quilômetros de distância do aeroporto, na Rua Guilherme Lino dos Santos – a Polícia Civil presume que o veículo teria apresentado problemas mecânicos. Os fuzis foram deixados próximos ao local, em um terreno baldio. A polícia apreendeu o veículo e as armas. Depois, os dois executores foram para o ponto de ônibus, onde entraram no coletivo. As câmeras internas mostram um deles apenas de perfil, enquanto o outro usava um boné branco. Ambos seguiram no veículo até Jardim Cocaia, bairro de Guarulhos, quando encontraram Kauê do Amaral Coelho, possível “olheiro” da quadrilha que teria monitorado a trajetória de Gritzbach. A polícia pediu a prisão temporária de Kauê, que foi decretada pela Justiça. O suspeito segue foragido, com possível fuga para o Rio de Janeiro. Pelas câmeras do aeroporto, ele foi visto avisando seus comparsas da chegada do empresário, mas sumiu depois do crime. Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, é suspeito de participação no assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos Divulgação/SSP-SP Há uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações que possam levar a ele, oferecida pelo governo de São Paulo. O criminoso, de 29 anos, passou anteriormente pela Justiça por suspeita de tráfico de drogas. Mesmo que a hipótese de envolvimentos de policiais civis e de um agente penitenciário – denunciados anteriormente por Gritzbach –, de agentes de sua escolta e de um de seus devedores não tenha sido descartada, a principal suspeita é que o PCC esteja por trás do crime. Antes de ser assassinado, o empresário havia delatado um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa, além de acusar agentes de segurança pública por corrupção. Os oito policiais militares responsáveis pela escolta do empresário foram afastados preventivamente de suas funções pela SSP. Além de Vinicius Gritzbach, um motorista de aplicativo também foi atingido pelos tiros e morreu na ocasião. Outras três pessoas que estavam no aeroporto ficaram feridas.
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