Lula se reúne com Haddad e ministros e volta a discutir pacote fiscal
Discussões no Planalto sobre pacote já duram três semanas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se reunir com ministros para tratar sobre o pacote de contenção de gastos, discussão que já se arrasta há cerca de três semanas. Na manhã desta terça-feira, Lula esteve com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho) e Rui Costa (Casa Civil). Depois, Lula e Haddad estiveram com os ministros Carlos Lupi (Previdência Social) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social). As discussões sobre as medidas, que visam dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal e à dívida pública, se intensificaram depois do segundo turno das eleições municipais, mas o presidente ainda não bateu o martelo. Entre as mudanças avaliadas pelo governo estão o seguro-desemprego e o abono salarial, gastos que mais crescem depois da Previdência Social e do Benefício da Prestação continuada (BPC). Na semana passada, as reuniões entre Lula, a equipe econômica e os ministros das áreas sociais, que devem ser afetados, chegaram a durar tardes inteiras. Houve, inclusive, alguns embates, como entre Marinho e Haddad. Marinho já chegou a dizer que deixaria o cargo se o governo mexesse no abono salarial e no seguro-desemprego. Nesta segunda, o ministro da Fazenda disse que Lula pediu para incluir mais um ministério, até agora ausente, nas medidas. Segundo ele, as reuniões com os ministérios do Trabalho, Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde e Educação "já se completaram" — apesar de mais uma reunião com Marinho estar em curso. — O presidente pediu para incluir um ministério nesse esforço, uma negociação que deve ser concluída até quarta-feira. Eu não vou adiantar, porque não sei se vai haver tempo hábil de incorporar o pedido. Mas acredito que vai haver boa vontade — afirmou. Conforme mostrou O GLOBO, o presidente decidiu incluir o Ministério da Defesa nas discussões sobre o pacote. A pasta foi chamada para uma reunião com o Ministério da Fazenda, que deve ocorrer na quarta-feira.
Discussões no Planalto sobre pacote já duram três semanas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se reunir com ministros para tratar sobre o pacote de contenção de gastos, discussão que já se arrasta há cerca de três semanas. Na manhã desta terça-feira, Lula esteve com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho) e Rui Costa (Casa Civil). Depois, Lula e Haddad estiveram com os ministros Carlos Lupi (Previdência Social) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social). As discussões sobre as medidas, que visam dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal e à dívida pública, se intensificaram depois do segundo turno das eleições municipais, mas o presidente ainda não bateu o martelo. Entre as mudanças avaliadas pelo governo estão o seguro-desemprego e o abono salarial, gastos que mais crescem depois da Previdência Social e do Benefício da Prestação continuada (BPC). Na semana passada, as reuniões entre Lula, a equipe econômica e os ministros das áreas sociais, que devem ser afetados, chegaram a durar tardes inteiras. Houve, inclusive, alguns embates, como entre Marinho e Haddad. Marinho já chegou a dizer que deixaria o cargo se o governo mexesse no abono salarial e no seguro-desemprego. Nesta segunda, o ministro da Fazenda disse que Lula pediu para incluir mais um ministério, até agora ausente, nas medidas. Segundo ele, as reuniões com os ministérios do Trabalho, Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde e Educação "já se completaram" — apesar de mais uma reunião com Marinho estar em curso. — O presidente pediu para incluir um ministério nesse esforço, uma negociação que deve ser concluída até quarta-feira. Eu não vou adiantar, porque não sei se vai haver tempo hábil de incorporar o pedido. Mas acredito que vai haver boa vontade — afirmou. Conforme mostrou O GLOBO, o presidente decidiu incluir o Ministério da Defesa nas discussões sobre o pacote. A pasta foi chamada para uma reunião com o Ministério da Fazenda, que deve ocorrer na quarta-feira.
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