Lula defende 'relação de respeito' com Trump e cita Bush e Obama: 'Fica tudo muito mais fácil'

Apesar de reconhecer "divergências ideológicas" com o republicano, o petista disse que os interesses dos dois países deverão prevalecer em futuros encontros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que espera manter uma relação respeitosa e civilizada com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar de reconhecer "divergências ideológicas" com o republicano, o petista disse que os interesses dos dois países deverão prevalecer em futuros encontros. — Eu terei com o presidente Trump uma relação de respeito como chefe do Estado brasileiro. E eu espero que ele tenha uma relação de respeito com o Brasil, como chefe do Estado americano. Ora, se nós estabelecemos essa linha de comportamento, de civilidade, de respeito, o resto fica tudo muito mais fácil — disse Lula, em entrevista à CNN Internacional. Lula disse que chefes de Estado, quando se encontram, conversam sobre interesses dos seus países. — Dois chefes de Estado, embora eles possam ter divergência política e ideológica, quando eles se encontram, o que prevalece é o interesse do Estado, não o interesse pessoal. O que eu quero discutir com os Estados Unidos é o interesse da relação centenária de Brasil e Estados Unidos — disse Lula em entrevista à CNN Internacional. O presidente também relembrou o bom relacionamento que manteve com ex-presidentes norte-americanos, como como os democratas Barack Obama e Joe Biden e o republicano George W Bush. — Eu tinha uma ótima, uma excelente relação com George Bush quando eu assumi em 2003. Eles disseram para mim: "Vai ser difícil com o Bush", mas foi uma relação extraordinária. Em outra entrevista na última quarta-feira, Lula, que abertamente apoiava para a rival do republicano, Kamala Harris, afirmou que espera poder marcar conversa por telefone com Trump quando for preciso. — Quando a gente tiver assunto para conversar, a gente conversa por telefone, se marca. Eu espero que seja essa relação — disse. No dia da vitória, o petista parabenizou o republicano pela vitória na eleição americana e disse que o mundo precisa de "dialogo e trabalho conjunto".

Nov 8, 2024 - 18:19
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Lula defende 'relação de respeito' com Trump e cita Bush e Obama: 'Fica tudo muito mais fácil'

Apesar de reconhecer "divergências ideológicas" com o republicano, o petista disse que os interesses dos dois países deverão prevalecer em futuros encontros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que espera manter uma relação respeitosa e civilizada com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar de reconhecer "divergências ideológicas" com o republicano, o petista disse que os interesses dos dois países deverão prevalecer em futuros encontros. — Eu terei com o presidente Trump uma relação de respeito como chefe do Estado brasileiro. E eu espero que ele tenha uma relação de respeito com o Brasil, como chefe do Estado americano. Ora, se nós estabelecemos essa linha de comportamento, de civilidade, de respeito, o resto fica tudo muito mais fácil — disse Lula, em entrevista à CNN Internacional. Lula disse que chefes de Estado, quando se encontram, conversam sobre interesses dos seus países. — Dois chefes de Estado, embora eles possam ter divergência política e ideológica, quando eles se encontram, o que prevalece é o interesse do Estado, não o interesse pessoal. O que eu quero discutir com os Estados Unidos é o interesse da relação centenária de Brasil e Estados Unidos — disse Lula em entrevista à CNN Internacional. O presidente também relembrou o bom relacionamento que manteve com ex-presidentes norte-americanos, como como os democratas Barack Obama e Joe Biden e o republicano George W Bush. — Eu tinha uma ótima, uma excelente relação com George Bush quando eu assumi em 2003. Eles disseram para mim: "Vai ser difícil com o Bush", mas foi uma relação extraordinária. Em outra entrevista na última quarta-feira, Lula, que abertamente apoiava para a rival do republicano, Kamala Harris, afirmou que espera poder marcar conversa por telefone com Trump quando for preciso. — Quando a gente tiver assunto para conversar, a gente conversa por telefone, se marca. Eu espero que seja essa relação — disse. No dia da vitória, o petista parabenizou o republicano pela vitória na eleição americana e disse que o mundo precisa de "dialogo e trabalho conjunto".

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