Israel afirma que 'mais de 20 terroristas' morreram no ataque contra líder do Hezbollah
Chefe do grupo foi morto em bombardeio realizado na noite anterior contra prédios residenciais na região sul de Beirute O Exército israelense afirmou neste domingo que "mais de 20 terroristas" do Hezbollah morreram no bombardeio de sexta-feira contra o quartel-general do movimento islamista libanês na periferia sul de Beirute, que tirou a vida de seu líder, Hassan Nasrallah. Quem é Hassan Nasrallah: líder do Hezbollah foi alvo de ataque de Israel em Beirute 'Se nos atacarem, atacaremos': sob pressão para frear ofensivas no Líbano e em Gaza, Netanyahu diz que está vencendo guerras e ameaça o Irã "Mais de 20 outros terroristas de diferentes níveis, que estavam no quartel-general subterrâneo de Beirute, localizado sob edifícios civis, e que dirigiam as operações terroristas do Hezbollah contra o Estado de Israel, também foram eliminados", afirmou o Exército em um comunicado. Vários dirigentes do Hezbollah morreram ao lado de Nasrallah na operação batizada de "Nova Ordem", informou Israel. Neste sábado, o movimento xiita libanês Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, em um bombardeio realizado na noite anterior contra prédios residenciais na região sul de Beirute, afirmando que o quartel-general da organização estava no subterrâneo de um dos edifícios. A morte havia sido antecipada pelo Exército de Israel, embora uma fonte próxima do movimento tenha mencionado que o contato com o líder estava perdido desde sexta, e uma fonte tenha dito à agência de notícias Reuters que o Irã, aliado do Hezbollah, estava em contato com o grupo para determinar "os próximos passos" após a morte da liderança. O Irã decretou cinco dias de luto nacional e prometeu "vingança". O ataque israelense de sexta-feira também matou um general do alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, informou a agência de notícia estatal iraniana (IRNA). Abbas Nilforoushan era comandante de operações para o Líbano e a Síria, e está entre os oficiais iranianos de alto escalão mortos por Israel. "Sayyed Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, juntou-se a seus grandes e imortais companheiros mártires, que ele liderou por cerca de 30 anos", disse o Hezbollah em um comunicado. Sua morte representa um duro golpe para o grupo que lidera desde 1992, podendo também potencialmente desestabilizar o Líbano como um todo: raramente visto em público, Nasrallah era o único homem no país com o poder de fazer a guerra ou a paz. O ex-chefe do escritório do New York Times em Beirute e atual correspondente em Istambul, Ben Hubbard, também afirmou em análise que o grupo perdeu um líder experiente, com Nasrallah desfrutando de status quase mítico em sua base muçulmana xiita. Segundo três altos funcionários da Defesa israelense ao jornal americano The New York Times, Israel sabia da localização do líder meses antes de lançar o ataque e decidiram atacá-lo agora porque acreditavam que tinham apenas uma curta janela de oportunidade antes que ele desaparecesse para um local diferente. A operação estava sendo planejada desde o início da semana, afirmaram duas autoridades. Mais de 80 bombas foram lançadas ao longo de um período de vários minutos para matá-lo, mas os oficiais não informaram o peso ou a fabricação das bombas. Integrantes do Hezbollah encontraram e identificaram o corpo de Nasrallah na manhã deste sábado, junto com o de Ali Karake, o comandante da frente sul do movimento, frente em que grupo troca agressões diárias com Israel desde outubro. Considerado o número três militar do Hezbollah, Karake havia sido alvo de um ataque na última segunda-feira, também no subúrbio do sul de Beirute, segundo uma fonte ligada ao grupo. Naquele mesmo dia, o Hezbollah disse que o comandante havia escapado do ataque e que se encontrava em um "local seguro". Poucas horas depois, o Exército israelense também anunciou a morte de Hassan Khalil Yassin, membro sênior do quartel-general do Hezbollah no ataque aéreo israelense em Dahieh, informou o jornal israelense Haaretz. — A maioria dos líderes do Hezbollah foi eliminada — afirmou o porta-voz militar, o tenente coronel Nadav Shoshani, em uma coletiva de imprensa neste sábado, poucas horas após o anúncio da morte de Nasrallah pelas forças israelenses, mas afirmou que "ainda há um caminho a percorrer" na luta de Israel contra o Hezbollah, acrescentando que se acredita que o grupo tenha "dezenas de milhares de foguetes". Brasil: Delegação deixa plenário antes de discurso de Netanyahu na ONU Nos últimos meses, ataques israelenses mataram Fuad Shukr, um dos fundadores do movimento e braço direito do líder Nasrallah; Ibrahim Aqil, morto no último dia 20, era comandante da temida unidade de elite do Hezbollah al-Radwan; Ali Karake; Ibrahim Kobeissi, que comandava várias unidades, entre elas uma de mísseis guiados de precisão; e Mohamed Srur, chefe da unidade de drones do Hezbollah, morto na última quinta-feira. Segundo o chefe do Exército israelense, o tenete-general Herzi Halevi, "a mensagem é simples: qualquer u
Chefe do grupo foi morto em bombardeio realizado na noite anterior contra prédios residenciais na região sul de Beirute O Exército israelense afirmou neste domingo que "mais de 20 terroristas" do Hezbollah morreram no bombardeio de sexta-feira contra o quartel-general do movimento islamista libanês na periferia sul de Beirute, que tirou a vida de seu líder, Hassan Nasrallah. Quem é Hassan Nasrallah: líder do Hezbollah foi alvo de ataque de Israel em Beirute 'Se nos atacarem, atacaremos': sob pressão para frear ofensivas no Líbano e em Gaza, Netanyahu diz que está vencendo guerras e ameaça o Irã "Mais de 20 outros terroristas de diferentes níveis, que estavam no quartel-general subterrâneo de Beirute, localizado sob edifícios civis, e que dirigiam as operações terroristas do Hezbollah contra o Estado de Israel, também foram eliminados", afirmou o Exército em um comunicado. Vários dirigentes do Hezbollah morreram ao lado de Nasrallah na operação batizada de "Nova Ordem", informou Israel. Neste sábado, o movimento xiita libanês Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, em um bombardeio realizado na noite anterior contra prédios residenciais na região sul de Beirute, afirmando que o quartel-general da organização estava no subterrâneo de um dos edifícios. A morte havia sido antecipada pelo Exército de Israel, embora uma fonte próxima do movimento tenha mencionado que o contato com o líder estava perdido desde sexta, e uma fonte tenha dito à agência de notícias Reuters que o Irã, aliado do Hezbollah, estava em contato com o grupo para determinar "os próximos passos" após a morte da liderança. O Irã decretou cinco dias de luto nacional e prometeu "vingança". O ataque israelense de sexta-feira também matou um general do alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, informou a agência de notícia estatal iraniana (IRNA). Abbas Nilforoushan era comandante de operações para o Líbano e a Síria, e está entre os oficiais iranianos de alto escalão mortos por Israel. "Sayyed Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, juntou-se a seus grandes e imortais companheiros mártires, que ele liderou por cerca de 30 anos", disse o Hezbollah em um comunicado. Sua morte representa um duro golpe para o grupo que lidera desde 1992, podendo também potencialmente desestabilizar o Líbano como um todo: raramente visto em público, Nasrallah era o único homem no país com o poder de fazer a guerra ou a paz. O ex-chefe do escritório do New York Times em Beirute e atual correspondente em Istambul, Ben Hubbard, também afirmou em análise que o grupo perdeu um líder experiente, com Nasrallah desfrutando de status quase mítico em sua base muçulmana xiita. Segundo três altos funcionários da Defesa israelense ao jornal americano The New York Times, Israel sabia da localização do líder meses antes de lançar o ataque e decidiram atacá-lo agora porque acreditavam que tinham apenas uma curta janela de oportunidade antes que ele desaparecesse para um local diferente. A operação estava sendo planejada desde o início da semana, afirmaram duas autoridades. Mais de 80 bombas foram lançadas ao longo de um período de vários minutos para matá-lo, mas os oficiais não informaram o peso ou a fabricação das bombas. Integrantes do Hezbollah encontraram e identificaram o corpo de Nasrallah na manhã deste sábado, junto com o de Ali Karake, o comandante da frente sul do movimento, frente em que grupo troca agressões diárias com Israel desde outubro. Considerado o número três militar do Hezbollah, Karake havia sido alvo de um ataque na última segunda-feira, também no subúrbio do sul de Beirute, segundo uma fonte ligada ao grupo. Naquele mesmo dia, o Hezbollah disse que o comandante havia escapado do ataque e que se encontrava em um "local seguro". Poucas horas depois, o Exército israelense também anunciou a morte de Hassan Khalil Yassin, membro sênior do quartel-general do Hezbollah no ataque aéreo israelense em Dahieh, informou o jornal israelense Haaretz. — A maioria dos líderes do Hezbollah foi eliminada — afirmou o porta-voz militar, o tenente coronel Nadav Shoshani, em uma coletiva de imprensa neste sábado, poucas horas após o anúncio da morte de Nasrallah pelas forças israelenses, mas afirmou que "ainda há um caminho a percorrer" na luta de Israel contra o Hezbollah, acrescentando que se acredita que o grupo tenha "dezenas de milhares de foguetes". Brasil: Delegação deixa plenário antes de discurso de Netanyahu na ONU Nos últimos meses, ataques israelenses mataram Fuad Shukr, um dos fundadores do movimento e braço direito do líder Nasrallah; Ibrahim Aqil, morto no último dia 20, era comandante da temida unidade de elite do Hezbollah al-Radwan; Ali Karake; Ibrahim Kobeissi, que comandava várias unidades, entre elas uma de mísseis guiados de precisão; e Mohamed Srur, chefe da unidade de drones do Hezbollah, morto na última quinta-feira. Segundo o chefe do Exército israelense, o tenete-general Herzi Halevi, "a mensagem é simples: qualquer um que ameace os cidadãos de Israel, nós saberemos como chegar até eles". Galerias Relacionadas Todos os três oficiais que conversaram com o Times afirmaram que Hashem Safieddine, que há muito tempo é considerado um sucessor potencial de Nasrallah, pode ser anunciado em breve como o novo secretário-geral do Hezbollah. Safieddine é primo de Nasrallah e um ator-chave no trabalho político e social do movimento xiita libanês. Ele é um dos poucos líderes seniores restantes do Hezbollah que não estava presente no local do ataque. Apesar do palpite, a imprensa saudita afirma que o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, será o substituto de Nasrallah. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, declarou cinco dias de luto nacional pela morte de Nasrallah e afirmou que "não ficará sem vingança". Khamenei, que também expressou condolências aos familiares do líder morto, disse ainda que os ataques contra Israel se tornarão "ainda mais poderosos" e destacou que, apesar de o Hezbollah ter perdido um "porta-estandarte notável", ficará ainda mais forte. Pouco depois da notícia de que Israel tinha matado Nasrallah começar a circular, o líder supremo foi transferido para um local seguro dentro do Irã com medidas de segurança reforçadas, de acordo com duas autoridades locais à Reuters. O Ministério das Relações Exteriores do Irã, que apoia e financia o Hezbollah, também lamentou a morte de Nasrallah. Em uma publicação no X, o porta-voz da Chancelaria, Nasser Kanani, afirmou que "o caminho glorioso do líder da resistência, Hassan Nasrallah, continuará e seu objetivo sagrado será realizado na libertação de Quds (Jerusalém), se Deus quiser". O Hamas, que também integra o "Eixo da Resistência", também lamentou a morte da liderança, descrevendo o ataque do dia anterior como "ato terrorista covarde" e reiterou seu apoio Hezbollah e "à resistência islâmica no Líbano". Os rebeldes houthis do Iêmen disseram que a morte de Nasrallah "aumentará a chama do sacrifício, o calor do entusiasmo, a força da determinação", disse o conselho de liderança dos rebeldes em um comunicado, prometendo alcançar "a vitória e a derrota do inimigo israelense". Os rebeldes reivindicaram o lançamento de um míssil em direção a Israel, que fez as sirenes de ataque aéreo soarem, segundo o Exército israelense. O Iraque, a Síria e a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que controla parte da Cisjordânia, também condenaram o ataque. O presidente palestino, Mahmud Abbas, ofereceu condolências ao Hezbollah e suas "profundas condolências ao governo libanês e ao povo irmão libanês pelo martírio das vítimas civis que morreram em consequência da brutal agressão israelense", segundo comunicado do seu gabinete. A Rússia, aliada do Irã, também condenou o que descreveu como "último assassinato político" de Israel e instou um cessar-fogo "imediato". Moscou disse que Israel tem "responsabilidade total" das consequências "dramáticas" que a morte de Nasrallah podem provocar. — Isso não é de forma alguma do interesse da segurança de Israel — afirmou a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, ao afirmar que essa situação "altamente perigosa [...] ameaça a desestabilização de todo o Líbano". Já o Exército israelense afirmou que, com a morte do secretário-geral do Hezbollah, o "mundo é um lugar mais seguro". Mais cedo o porta-voz militar israelense, tenente-coronel Nadav Shoshani, anunciou no X que "Hassan Nasrallah está morto". Outro porta-voz militar, o capitão David Avraham, também confirmou à AFP que o chefe do Hezbollah havia sido "eliminado" após os ataques de sexta. O presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu a morte do líder como uma "medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses". Biden também reiterou o apoio dos EUA, principal aliado de Israel, ao seu "direito [...] de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã" e destacou que havia instruído o secretário de Defesa a "melhorar ainda mais a postura de defesa das forças militares dos EUA" na região. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente preocupado" com a "escalada dramática" que está ocorrendo em Beirute, capital do Líbano, nas últimas 24 horas, conforme declarou seu porta-voz, Stephane Dujarric. 'Líbano nunca mais será o mesmo' Em enclaves xiitas nos subúrbios do norte de Beirute, de maioria cristã, rajadas de tiros de partidários do Hezbollah estão aterrorizando a população, assim como em outras regiões. Blindados do Exército libanês foram mobilizados em cruzamentos importantes na capital em antecipação a possíveis confrontos sectários, incluindo a ponto Burj al-Ghazal, que divide o bairro xiita, Khandaa al-Ghami, e o bairro cristão Achrafieh, onde manifestações ocorreram. A morte de Nasrallah foi recebida com um misto de sentimentos entre os libaneses. No centro de Beirute, jornalistas da AFP ouviram um pedestre gritando "Meu Deus", mulheres chorando e batendo no peito, enquanto outras gritavam "Allah Akbar!" (Alá é grande) nas ruas logo após o Hezbollah confirmar a morte. Para as pessoas deslocadas das áreas xiitas do Líbano, sob controle do Hezbollah, que fugiram do bombardeio israelense e se refugiaram em Beirute, o choque é imenso. Ao jornal L'Orient Today, a voluntária em uma escola pública que acolhe pessoas deslocadas Sally Khoury disse que a cena "parece o dia do Juízo Final". — Gostaria que fosse eu em vez do Sayede [Hassan Nasrallah], gostaria que fosse minha família inteira e não ele — afirmou Khadija Hammoud, atualmente deslocada pelo conflito, ao jornal. Mulher chora durante um protesto anti-Israel na Praça Palestina de Teerã em 28 de setembro de 2024 ATTA KENARE/AFP Nas ruas do distrito comercial de Hamra, as mesmas cenas se repetem: pessoas chorando, muita tensão, especialmente em frente aos centros onde os deslocados são recebidos. Outros fazem seus negócios em silêncio, em uma atmosfera tensa. Na varanda de um hotel onde os deslocados estão sendo recebidos, uma mulher grita de dor com os braços levantados para o céu. Ao ver as câmeras, um grupo de homens que também estava na varanda começou a gritar e a jogar garrafas de água nos jornalistas que estavam lá embaixo. Mas, no leste da capital, uma área dominada por rivais políticos do Hezbollah, a morte do líder xiita foi recebido com uma mistura de choque e euforia. — Isso é história — disse um idoso, dono de um comércio de esquina. — O Líbano nunca mais será o mesmo. Antes de ser confirmada, a imprensa iraniana minimizou o relato de Israel sobre a morte de Nasrallah, descrevendo-o como "rumores". Cartazes de Nasrallah foram erguidos em Teerã com o slogan "O Hezbollah está vivo". Ataques continuaram neste sábado e domingo Em um comunicado, o Exército israelense disse ter bombardeado durante a noite de sexta para sábado mais de 140 posições no Líbano, "em especial lançadores de foguetes direcionados contra civis israelenses, edifícios que armazenavam armas [...] e outros locais de infraestruturas terroristas, alguns integrados sob edifícios residenciais na área de Beirute". Os ataques continuaram neste sábado e domingo contra o reduto do Hezbollah no sul de Beirute, fazendo com que famílias em pânico fugissem. Um ataque atingiu o segundo e o terceiro andares de um prédio, segundo uma autoridade de segurança libanesa. Um fotógrafo da AFP disse que dezenas de edifícios foram destruídos. Horas depois, uma fonte de segurança libanesa disse no sábado que Israel havia bombardeado um depósito próximo ao aeroporto de Beirute, adjacente ao reduto do movimento islâmico Hezbollah nos subúrbios ao sul da capital. Imagens transmitidas ao vivo pela AFP mostraram nuvens de fumaça saindo de uma área próxima às pistas de pouso. O Departamento de Estado americano ordenou neste sábado a saída das famílias dos funcionários de sua embaixada no Líbano "devido à situação de segurança volátil e imprevisível em Beirute", segundo um comunicado, e pediu que seus cidadãos deixem o Líbano "enquanto as opções comerciais estiverem disponíveis". Após os pesados ataques de sexta-feira, Israel deu novos avisos para que as pessoas deixassem parte dos densamente povoados subúrbios de Dahiyeh antes do amanhecer. As Forças Armadas de Israel também anunciaram ataques no sábado na área de Bekaa, no leste do Líbano, e no sul. Centenas de famílias passaram a noite ao ar livre, na Praça dos Mártires, no centro de Beirute, ou no calçadão à beira-mar. Rihab Naseef, 56 anos, morador do sul de Beirute, dormiu do lado de fora de uma igreja. — Nem sequer coloquei roupas na mala, nunca pensei que sairíamos apreciando e de repente nos encontraríamos nas ruas — disse Naseef à AFP.
Qual é a sua reação?