Inácio Arruda ressalta a importância das mulheres na ciência no Prêmio Futuras Cientistas
Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Futuras Cientistas, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, enfatizou a relevância da equidade de gênero nas ciências como uma das prioridades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Arruda afirmou que a gestão está focada em aumentar a presença feminina, especialmente nas […]
Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Futuras Cientistas, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, enfatizou a relevância da equidade de gênero nas ciências como uma das prioridades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Arruda afirmou que a gestão está focada em aumentar a presença feminina, especialmente nas chamadas “ciências duras”.
O Prêmio CAPES Futuras Cientistas, que ocorreu nesta terça-feira (12), reconheceu ex-alunas e professoras de escolas públicas estaduais de ensino médio, com o intuito de incentivar a participação feminina na pesquisa científica e tecnológica. Essa iniciativa é voltada à valorização e visibilidade das mulheres no âmbito científico.
De acordo com um relatório da Elsevier, entre 2002 e 2022, a participação feminina na produção científica no Brasil cresceu 29%, colocando o país na terceira posição mundial nesse aspecto. O relatório revela que 49% da produção científica brasileira inclui pelo menos uma mulher como autora, um aumento significativo em relação a 20 anos atrás, quando esse número era de 38%.
A presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho, também ressaltou a importância dessa premiação como um reflexo do compromisso do governo federal em promover a participação das mulheres na ciência, tanto em carreiras acadêmicas como em posições de liderança. O prêmio visa especialmente estimular a presença feminina nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).
Giovanna Machado, coordenadora do Programa Futuras Cientistas, compartilhou sua visão sobre a necessidade de um ambiente inclusivo e afirmou que não aceitará o tempo estimado de 100 anos para se alcançar a equidade de gênero. Ela destacou que a ciência prospera quando se valoriza a diversidade de perspectivas.
Nesta edição do prêmio, 27 ex-alunas, cada uma representando uma unidade da federação, foram premiadas por sua participação no Módulo de Imersão Científica do programa. Além delas, 27 professoras e 15 tutoras também foram homenageadas. Giovanna Machado encorajou as premiadas, afirmando que elas são o futuro da ciência e que a premiação é apenas o começo de um novo espaço para exploração e inovação.
O Prêmio Futuras Cientistas é resultado de uma colaboração entre a CAPES e o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e é uma continuidade do programa que teve início em 2012.
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