Imprensa internacional repercute explosões na Praça dos Três Poderes e destaca 'violência política nos últimos anos'
Episódio deixou um morto e um carro incendiado As duas explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto e um carro incendiado na noite desta quarta-feira repercutiram na mídia internacional. A emissora de TV do Oriente Médio Al Jazeera reportou o caso e destacou que o local "tem sido alvo de violência política nos últimos anos". 'Varreduras estão sendo feitas': Pacheco diz ter conversado com governadora interina do DF sobre explosões na Praça dos Três Poderes Vídeo: Explosões na Praça dos Três Poderes foram ouvidas durante entrevista de Erika Hilton sobre PEC contra escala 6x1 Veículo do Oriente Médio repercutiu o episódio nesta quarta-feira Reprodução Outros veículos estrangeiros como Brazilian Report e Global News também repercutiram o caso. Este último publicou uma tradução de um texto da agência de notícias AP sobre as explosões. Brazilian Report: O veículo The Brazilian Report repercutiu o episódio Reprodução Global News: O veículo Global News repercutiu o episódio nesta quarta-feira Reprodução A área foi cercada por policiais, o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal já abriu um inquérito. Um corpo foi encontrado nas proximidades da Corte. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, houve um "autoextermínio com explosivo". Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele está reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com Lula e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governdor do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Policiais estão cercando a Praça dos Três Poderes e pedindo que as pessoas se afastem. Uma equipe da Polícia Militar está fazendo uma varredura no local para verificar se há outros explosivos. No prédio da Corte, o plenário foi evacuado e a orientação é que ninguém fique próximo às janelas. Além disso, um carro pegou fogo nas proximidades do Anexo IV da Câmara, e policiais também fazem uma varredura agora para saber se há explosivos em outros carros. A Polícia investiga se há relação entre a explosão nas proximidades no STF e o incêndio próximo à Câmara. — Há indícios que é a mesma pessoa que ocasionou uma explosão aqui (perto da Câmara) e correu para o STF — afirmou o Sargento Santos, da Polícia Militar do DF, que desarmou o explosivo no porta-malas do carro. — Era uma bomba caseira, com pólvora e tijolos. Ele conta que chegou com sua equipe quando ainda saía fumaça do interior do carro e visualizou um suspeito correndo em direção à Corte. — A gente correu em direção ao veículo e pediu ajuda ao pessoal da Câmara, com extintores. Conseguimos controlar o fogo e retirar todo o pessoal que estava em volta, para que não tivesse vítimas — disse. Testemunhas relatam explosões Em nota, o STF afirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". O texto diz ainda que "servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela". A nota acrescenta que "mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos" e que "a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF." A servidora do Tribunal de Contas da União (TCU) Layana Costa estava esperando o ônibus na frente do Congresso Nacional, quando viu o homem se dirigir ao STF Ele levava uma sacola e chegou a dar um “joinha” para quem estava no ponto do ônibus. De repente, ela ouviu uma primeira explosão e viu os seguranças do Supremo correrem em direção ao homem. Depois, houve um segundo estouro. Nessa hora, o homem teria caido no chão. — Ele passou fazendo um sinal para a gente. Ouvi duas explosões — disse ela. A vendedora ambulante Tais Silva presenciou o momento das explosões. Ela tem uma barraca de bolos e sanduíches no túnel que liga a Câmara à Praça dos Tres Poderes. — Teve uma primeira explosão na Câmara. Achei que era só um curto circuito, mas depois ouvi mais explosões na frente do Supremo. Achei que era um atentado e fiquei com medo — disse ela. A Câmara e o Senado também iniciaram, após uma hora das explosões, o processo de evacuação. Deputados fizeram um minuto de silêncio.
Episódio deixou um morto e um carro incendiado As duas explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto e um carro incendiado na noite desta quarta-feira repercutiram na mídia internacional. A emissora de TV do Oriente Médio Al Jazeera reportou o caso e destacou que o local "tem sido alvo de violência política nos últimos anos". 'Varreduras estão sendo feitas': Pacheco diz ter conversado com governadora interina do DF sobre explosões na Praça dos Três Poderes Vídeo: Explosões na Praça dos Três Poderes foram ouvidas durante entrevista de Erika Hilton sobre PEC contra escala 6x1 Veículo do Oriente Médio repercutiu o episódio nesta quarta-feira Reprodução Outros veículos estrangeiros como Brazilian Report e Global News também repercutiram o caso. Este último publicou uma tradução de um texto da agência de notícias AP sobre as explosões. Brazilian Report: O veículo The Brazilian Report repercutiu o episódio Reprodução Global News: O veículo Global News repercutiu o episódio nesta quarta-feira Reprodução A área foi cercada por policiais, o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal já abriu um inquérito. Um corpo foi encontrado nas proximidades da Corte. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, houve um "autoextermínio com explosivo". Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele está reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o ocorrido, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, falou por telefone com Lula e com Rodrigues, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também trocou mensagens com o governdor do DF, Ibaneis Rocha, que está na Itália. Policiais estão cercando a Praça dos Três Poderes e pedindo que as pessoas se afastem. Uma equipe da Polícia Militar está fazendo uma varredura no local para verificar se há outros explosivos. No prédio da Corte, o plenário foi evacuado e a orientação é que ninguém fique próximo às janelas. Além disso, um carro pegou fogo nas proximidades do Anexo IV da Câmara, e policiais também fazem uma varredura agora para saber se há explosivos em outros carros. A Polícia investiga se há relação entre a explosão nas proximidades no STF e o incêndio próximo à Câmara. — Há indícios que é a mesma pessoa que ocasionou uma explosão aqui (perto da Câmara) e correu para o STF — afirmou o Sargento Santos, da Polícia Militar do DF, que desarmou o explosivo no porta-malas do carro. — Era uma bomba caseira, com pólvora e tijolos. Ele conta que chegou com sua equipe quando ainda saía fumaça do interior do carro e visualizou um suspeito correndo em direção à Corte. — A gente correu em direção ao veículo e pediu ajuda ao pessoal da Câmara, com extintores. Conseguimos controlar o fogo e retirar todo o pessoal que estava em volta, para que não tivesse vítimas — disse. Testemunhas relatam explosões Em nota, o STF afirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". O texto diz ainda que "servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela". A nota acrescenta que "mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos" e que "a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF." A servidora do Tribunal de Contas da União (TCU) Layana Costa estava esperando o ônibus na frente do Congresso Nacional, quando viu o homem se dirigir ao STF Ele levava uma sacola e chegou a dar um “joinha” para quem estava no ponto do ônibus. De repente, ela ouviu uma primeira explosão e viu os seguranças do Supremo correrem em direção ao homem. Depois, houve um segundo estouro. Nessa hora, o homem teria caido no chão. — Ele passou fazendo um sinal para a gente. Ouvi duas explosões — disse ela. A vendedora ambulante Tais Silva presenciou o momento das explosões. Ela tem uma barraca de bolos e sanduíches no túnel que liga a Câmara à Praça dos Tres Poderes. — Teve uma primeira explosão na Câmara. Achei que era só um curto circuito, mas depois ouvi mais explosões na frente do Supremo. Achei que era um atentado e fiquei com medo — disse ela. A Câmara e o Senado também iniciaram, após uma hora das explosões, o processo de evacuação. Deputados fizeram um minuto de silêncio.
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