Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado
Francisco Wanderley lançou bombas na Praça dos Três Poderes e morreu no local em decorrência de uma das explosões O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes de explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira. Ele morreu no local após a explosão de um dos artefatos. As compras foram feitas nos dias 5 e 6 de novembro em uma loja de Ceilândia, a 32 quilômetros da praça e onde Francisco alugava uma casa. De 'visionário' dono de casa de rock a homem-bomba: autor de ataque radicalizou discurso após as eleições de 2022 Atos golpistas, teoria QAnon e prisão de hacker: PF investiga se extremistas estavam por trás de homem-bomba O departamento de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal identificou as duas compras feitas pelo homem com um cartão de débito. Além de lançar bombas no Supremo, Francisco encheu o seu carro de fogos de artifício e acionou artefatos explosivos. O acionamento foi feito de forma remota, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O veículo estava estacionado em um dos anexos da Câmara dos Deputados, próximo à Praça dos Três Poderes. No total, a Polícia Militar do DF desativou oito explosivos na praça e no estacionamento do anexo da Câmara e dois que estavam na casa de Francisco. Na quinta-feira, Andrei Rodrigues disse que a polícia busca identificar a origem do material explosivo usado por Francisco. — Estamos buscando identificar a origem desse material, que eram artefatos construídos de maneira artesanal, mas com um alto grau de lesividade. Artefatos de fragmentação que simulam uma granada. Isso poderia causar um dano muito grande — afirmou. O diretor relatou, ainda, que Francisco colocou armadilhas em casa para ferir policiais. — Ele deixou um artefato para matar os policiais que ingressaram a sua residência. Estamos falando de ações violentas contra o estado democrático de direito. Estamos falando em tentativa de homicídio e armadilhas a policiais que estavam fazendo uma investigação — disse. Mensagem Francisco deixou uma casa revirada, com duas bombas dentro do fogão, antes de se dirigir aos locais dos ataques na quarta-feira. No espelho do banheiro da quitinete de 25 metros quadrados, em uma vila de Ceilandia, a 32 quilômetros do local do ataque, Francisco deixou uma mensagem escrita com um batão vermelho: "Debora Rodrigues. Por favor, não desperdice o batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas, estátua de merda se usa TNT", numa referência a golpista presa por pichar a estátua da Justiça no dia 8 de janeiro. Na ocasião, ela escreveu "Perdeu, mané" com um botão vermelho na estátua, em referência a uma frase dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF.
Francisco Wanderley lançou bombas na Praça dos Três Poderes e morreu no local em decorrência de uma das explosões O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes de explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira. Ele morreu no local após a explosão de um dos artefatos. As compras foram feitas nos dias 5 e 6 de novembro em uma loja de Ceilândia, a 32 quilômetros da praça e onde Francisco alugava uma casa. De 'visionário' dono de casa de rock a homem-bomba: autor de ataque radicalizou discurso após as eleições de 2022 Atos golpistas, teoria QAnon e prisão de hacker: PF investiga se extremistas estavam por trás de homem-bomba O departamento de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal identificou as duas compras feitas pelo homem com um cartão de débito. Além de lançar bombas no Supremo, Francisco encheu o seu carro de fogos de artifício e acionou artefatos explosivos. O acionamento foi feito de forma remota, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O veículo estava estacionado em um dos anexos da Câmara dos Deputados, próximo à Praça dos Três Poderes. No total, a Polícia Militar do DF desativou oito explosivos na praça e no estacionamento do anexo da Câmara e dois que estavam na casa de Francisco. Na quinta-feira, Andrei Rodrigues disse que a polícia busca identificar a origem do material explosivo usado por Francisco. — Estamos buscando identificar a origem desse material, que eram artefatos construídos de maneira artesanal, mas com um alto grau de lesividade. Artefatos de fragmentação que simulam uma granada. Isso poderia causar um dano muito grande — afirmou. O diretor relatou, ainda, que Francisco colocou armadilhas em casa para ferir policiais. — Ele deixou um artefato para matar os policiais que ingressaram a sua residência. Estamos falando de ações violentas contra o estado democrático de direito. Estamos falando em tentativa de homicídio e armadilhas a policiais que estavam fazendo uma investigação — disse. Mensagem Francisco deixou uma casa revirada, com duas bombas dentro do fogão, antes de se dirigir aos locais dos ataques na quarta-feira. No espelho do banheiro da quitinete de 25 metros quadrados, em uma vila de Ceilandia, a 32 quilômetros do local do ataque, Francisco deixou uma mensagem escrita com um batão vermelho: "Debora Rodrigues. Por favor, não desperdice o batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas, estátua de merda se usa TNT", numa referência a golpista presa por pichar a estátua da Justiça no dia 8 de janeiro. Na ocasião, ela escreveu "Perdeu, mané" com um botão vermelho na estátua, em referência a uma frase dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF.
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