Grupo completo x preocupação com convocados: Botafogo inicia maratona final da temporada com dilema físico
Alvinegro, que visita Atlético-MG pelo Brasileiro, não tem desfalques por lesão e jogadores até “sobram” no banco, mas quantidade de titulares convocados acende alerta para desgaste O Botafogo se vê diante de um dilema que acompanhará o elenco em um período de 18 dias, no qual a equipe fará seis jogos que podem consagrar a temporada com os títulos da Libertadores e do Brasileirão. Hoje, às 21h30, pela 34ª rodada do torneio nacional, visita o Atlético-MG, mesmo adversário da final continental do dia 30. Ao mesmo tempo em que o departamento médico está oficialmente zerado, os jogadores convivem com uma maratona intensa, principalmente os que voltam da Data Fifa. Leia mais: John Textor revela planos ambiciosos para o Botafogo em 2025 e promete "quatro grandes contratações" Entrevista: Artur Jorge afasta pressão em reta final e diz que Botafogo não é imbatível, mas 'tem sido insuperável' Pela primeira vez, Artur Jorge tem todo o elenco à disposição. Júnior Santos está ganhando mais minutos e fez gol na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, pelo Brasileirão, Jeffinho voltou a ser relacionado após cinco meses; e até Rafael está treinando com bola, após sofrer fratura na patela do joelho esquerdo em abril. Para dar os bons frutos que vêm aparecendo em campo, o esquema do treinador depende de um grupo na ponta dos cascos, pensando nas movimentações ofensivas e na recomposição defensiva. Não à toa, o maior momento de críticas que Artur sofreu foi entre julho e agosto, quando lesões assolavam o elenco e não havia respiro. Naquele momento, o alvinegro foi eliminado pelo Bahia na Copa do Brasil e chegou a ter apenas uma vitória em uma sequência de seis jogos. Initial plugin text Este quadro foi revertido pelas contratações do meio de temporada e o investimento em estrutura — o principal símbolo foi a inauguração do Núcleo de Saúde e Performance no CT Lonier. Hoje, o Botafogo tem dois jogadores para cada posição e muitos até “sobram”, especialmente no ataque. Mesmo que haja um esqueleto muito claro no atual time titular, a filosofia do treinador é a de mexer as peças nos treinos, para que ninguém fique confortável. Com a recuperação de todo o elenco, os jogadores se mostram cientes da constante disputa interna. Barboza comemora gol do Botafogo diante do Peñarol Vitor Silva/Botafogo FR — Quando você está jogando e tem alguém “atrás” que vem brigando também, porque quer jogar, dá uma motivação — disse Alexander Barboza após a goleada de 5 a 0 sobre o Peñarol. — Não posso relaxar, porque sei que, se eu relaxo e tiro o pé do acelerador, posso perder meu lugar. Vou lutar para que isso não aconteça. — É importante nós termos essa competitividade dentro do grupo, porque a temporada é longa e vamos precisar de todos até o final — afirmou Bastos no mesmo jogo. O bom desempenho individual, porém, gerou outro efeito no meio da temporada: as convocações. Nesta Data Fifa, sete jogadores foram chamados por seus países: além de Bastos (Angola), o argentino Thiago Almada, o venezuelano Savarino, o paraguaio Gatito Fernández (único reserva) e o trio brasileiro Luiz Henrique, Igor Jesus e Alex Telles. Menos de 24 horas A crescente oneração do elenco do Botafogo em partidas de seleções alcançou seu ápice nesta última Data Fifa do ano. Com exceção de Bastos, que foi liberado mais cedo por Angola e estará a disposição para o jogo de hoje em Belo Horizonte, todos os outros tiveram compromissos ontem. O aperto do calendário da CBF “ofertará” menos de 24 horas de descanso para quem esteve em campo. Entenda: Almada, Luiz Henrique, Igor Jesus: crise financeira do Lyon pode tirar jogadores do Botafogo? Em períodos nos quais houve mais respiro até a volta da competição nacional, os jogadores conseguiram aliar trabalhos individuais com os feitos no ambiente do clube. Por exemplo, Igor Jesus e Almada contratam os serviços do gestor de performance Matheus Mendes, que explica o trabalho para evitar lesões e acelerar a recuperação. — A maioria dos atletas de seleção tem o suporte de um estafe. Quando eles estão lá, nós monitoramos sempre, com contatos diários. Muitas vezes, ganham uma folga do clube quando voltam, e nós já começamos a trabalhar em casa. Conseguimos minimizar os desgastes e maximizar o processo individual de cada atleta — revela Mendes. Sem soluções desta vez, o planejamento para o jogo de hoje é escalar apenas os titulares que tenham condições físicas adequadas. De qualquer forma, todos estarão em Belo Horizonte junto do restante do grupo, para dar início à parte final da maratona desta temporada.
Alvinegro, que visita Atlético-MG pelo Brasileiro, não tem desfalques por lesão e jogadores até “sobram” no banco, mas quantidade de titulares convocados acende alerta para desgaste O Botafogo se vê diante de um dilema que acompanhará o elenco em um período de 18 dias, no qual a equipe fará seis jogos que podem consagrar a temporada com os títulos da Libertadores e do Brasileirão. Hoje, às 21h30, pela 34ª rodada do torneio nacional, visita o Atlético-MG, mesmo adversário da final continental do dia 30. Ao mesmo tempo em que o departamento médico está oficialmente zerado, os jogadores convivem com uma maratona intensa, principalmente os que voltam da Data Fifa. Leia mais: John Textor revela planos ambiciosos para o Botafogo em 2025 e promete "quatro grandes contratações" Entrevista: Artur Jorge afasta pressão em reta final e diz que Botafogo não é imbatível, mas 'tem sido insuperável' Pela primeira vez, Artur Jorge tem todo o elenco à disposição. Júnior Santos está ganhando mais minutos e fez gol na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, pelo Brasileirão, Jeffinho voltou a ser relacionado após cinco meses; e até Rafael está treinando com bola, após sofrer fratura na patela do joelho esquerdo em abril. Para dar os bons frutos que vêm aparecendo em campo, o esquema do treinador depende de um grupo na ponta dos cascos, pensando nas movimentações ofensivas e na recomposição defensiva. Não à toa, o maior momento de críticas que Artur sofreu foi entre julho e agosto, quando lesões assolavam o elenco e não havia respiro. Naquele momento, o alvinegro foi eliminado pelo Bahia na Copa do Brasil e chegou a ter apenas uma vitória em uma sequência de seis jogos. Initial plugin text Este quadro foi revertido pelas contratações do meio de temporada e o investimento em estrutura — o principal símbolo foi a inauguração do Núcleo de Saúde e Performance no CT Lonier. Hoje, o Botafogo tem dois jogadores para cada posição e muitos até “sobram”, especialmente no ataque. Mesmo que haja um esqueleto muito claro no atual time titular, a filosofia do treinador é a de mexer as peças nos treinos, para que ninguém fique confortável. Com a recuperação de todo o elenco, os jogadores se mostram cientes da constante disputa interna. Barboza comemora gol do Botafogo diante do Peñarol Vitor Silva/Botafogo FR — Quando você está jogando e tem alguém “atrás” que vem brigando também, porque quer jogar, dá uma motivação — disse Alexander Barboza após a goleada de 5 a 0 sobre o Peñarol. — Não posso relaxar, porque sei que, se eu relaxo e tiro o pé do acelerador, posso perder meu lugar. Vou lutar para que isso não aconteça. — É importante nós termos essa competitividade dentro do grupo, porque a temporada é longa e vamos precisar de todos até o final — afirmou Bastos no mesmo jogo. O bom desempenho individual, porém, gerou outro efeito no meio da temporada: as convocações. Nesta Data Fifa, sete jogadores foram chamados por seus países: além de Bastos (Angola), o argentino Thiago Almada, o venezuelano Savarino, o paraguaio Gatito Fernández (único reserva) e o trio brasileiro Luiz Henrique, Igor Jesus e Alex Telles. Menos de 24 horas A crescente oneração do elenco do Botafogo em partidas de seleções alcançou seu ápice nesta última Data Fifa do ano. Com exceção de Bastos, que foi liberado mais cedo por Angola e estará a disposição para o jogo de hoje em Belo Horizonte, todos os outros tiveram compromissos ontem. O aperto do calendário da CBF “ofertará” menos de 24 horas de descanso para quem esteve em campo. Entenda: Almada, Luiz Henrique, Igor Jesus: crise financeira do Lyon pode tirar jogadores do Botafogo? Em períodos nos quais houve mais respiro até a volta da competição nacional, os jogadores conseguiram aliar trabalhos individuais com os feitos no ambiente do clube. Por exemplo, Igor Jesus e Almada contratam os serviços do gestor de performance Matheus Mendes, que explica o trabalho para evitar lesões e acelerar a recuperação. — A maioria dos atletas de seleção tem o suporte de um estafe. Quando eles estão lá, nós monitoramos sempre, com contatos diários. Muitas vezes, ganham uma folga do clube quando voltam, e nós já começamos a trabalhar em casa. Conseguimos minimizar os desgastes e maximizar o processo individual de cada atleta — revela Mendes. Sem soluções desta vez, o planejamento para o jogo de hoje é escalar apenas os titulares que tenham condições físicas adequadas. De qualquer forma, todos estarão em Belo Horizonte junto do restante do grupo, para dar início à parte final da maratona desta temporada.
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