Governo Lula espera montagem de equipe de Trump para buscar contato com republicano
Durante a campanha, Itamaraty mandou emissários para sondar então candidato O Palácio do Planalto, o Itamaraty e o Ministério da Fazenda esperam a montagem da equipe de Donald Trump para buscar contatos com o republicano eleito novamente presidente dos Estados Unidos. Futuro: Biden promete transição de poder 'pacífica e ordenada' nos EUA após vitória de Trump Crônica de uma revanche: Trump capitalizou insatisfação com os democratas e virou o jogo Uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Trump não está no horizonte neste momento, segundo um importante interlocutor do governo Lula. Em períodos pré-eleitorais nos EUA, o Itamaraty envia missões para manter contatos com integrantes das campanhas dos dois candidatos. Foi o que aconteceu neste ano, quando houve conversas com membros da equipe de Trump e Kamala Harris, democrata derrotada nas eleições da última terça. Análise: É a economia, estúpido, que encaminha Trump à Casa Branca e remodela o cenário eleitoral dos EUA De acordo com relatos dos emissários do governo Lula, as impressões sobre os republicanos foram "muito boas", incluindo assessores de Trump e parlamentares. Mas o que vale agora é a equipe de transição e depois a equipe de governo, afirmou um integrante da área diplomática. Um diálogo com o futuro presidente dos EUA é visto como relevante pelo governo brasileiro. Contudo, a iniciativa, na atual conjuntura, teria que partir de Trump. Na semana passada, Lula disse que torcia pela vitória de Kamala Harris, o que pode ter incomodado os republicanos. Um fator de preocupação é a proximidade de Trump com o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, como disse o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto ao GLOBO, na quarta-feira, o Brasil conta com o pragmatismo americano, que sempre pautou as relações bilaterais. Além disso, os EUA já demonstraram que, nos últimos anos, têm os olhos voltados para o Oriente Médio e a Ásia, especialmente a China. Isso correria tanto com Harris como com Trump. Com isso, a América Latina fica em segundo plano. Ontem, Lula disse que Trump, precisa "pensar como um habitante do planeta Terra" e ter responsabilidade com a meta de limite de aquecimento de 1,5 °C, traçada no Acordo de Paris.
Durante a campanha, Itamaraty mandou emissários para sondar então candidato O Palácio do Planalto, o Itamaraty e o Ministério da Fazenda esperam a montagem da equipe de Donald Trump para buscar contatos com o republicano eleito novamente presidente dos Estados Unidos. Futuro: Biden promete transição de poder 'pacífica e ordenada' nos EUA após vitória de Trump Crônica de uma revanche: Trump capitalizou insatisfação com os democratas e virou o jogo Uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Trump não está no horizonte neste momento, segundo um importante interlocutor do governo Lula. Em períodos pré-eleitorais nos EUA, o Itamaraty envia missões para manter contatos com integrantes das campanhas dos dois candidatos. Foi o que aconteceu neste ano, quando houve conversas com membros da equipe de Trump e Kamala Harris, democrata derrotada nas eleições da última terça. Análise: É a economia, estúpido, que encaminha Trump à Casa Branca e remodela o cenário eleitoral dos EUA De acordo com relatos dos emissários do governo Lula, as impressões sobre os republicanos foram "muito boas", incluindo assessores de Trump e parlamentares. Mas o que vale agora é a equipe de transição e depois a equipe de governo, afirmou um integrante da área diplomática. Um diálogo com o futuro presidente dos EUA é visto como relevante pelo governo brasileiro. Contudo, a iniciativa, na atual conjuntura, teria que partir de Trump. Na semana passada, Lula disse que torcia pela vitória de Kamala Harris, o que pode ter incomodado os republicanos. Um fator de preocupação é a proximidade de Trump com o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, como disse o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto ao GLOBO, na quarta-feira, o Brasil conta com o pragmatismo americano, que sempre pautou as relações bilaterais. Além disso, os EUA já demonstraram que, nos últimos anos, têm os olhos voltados para o Oriente Médio e a Ásia, especialmente a China. Isso correria tanto com Harris como com Trump. Com isso, a América Latina fica em segundo plano. Ontem, Lula disse que Trump, precisa "pensar como um habitante do planeta Terra" e ter responsabilidade com a meta de limite de aquecimento de 1,5 °C, traçada no Acordo de Paris.
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