Governo abre processo administrativo contra 14 planos de saúde por cancelamento unilateral
Bradesco, Unimed, Amil, Hapvida NotreDame Intermédica e Prevent Sênior estão entre as incluídas, além de quatro administradoras de contratos A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão federal ligado ao Ministério da Justiça, instaurou um processo administrativo contra 14 operadoras de planos de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e práticas consideradas abusivas. Quatro administradoras de planos também foram incluídas no processo. Plano de saúde deve ter reajuste menor em 2025, preveem analistas; entenda Planos de saúde e hospitais se unem para reduzir custos: Entenda o novo modelo para o consumidor Segundo o documento, o procedimento foi instaurado em função do "aumento expressivo" do número de reclamações de usuários de planos por cancelamento dos contratos pelas operadoras. Foram notificadas as seguintes operadoras e administradoras de planos: Amil Unimed Nacional Bradesco Saúde SulAmérica Hapvida NotreDame Médica Porto Seguro Saúde Care Plus Golden Cross MedSênior Qualicorp Administradora de Benefício S.A Allcare Administradora de Benefícios Ltda Omint Prevent Senior Assim Saúde O processo da Senacon considera não apenas as queixas do consumidores feitas ao portal Consumidor.gov e Procons, como também as notificações junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o órgão regulador, de janeiro a agosto, foram 11,7 mil queixas sobre rescisões unilaterais pelas operadoras. O volume é 24,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O pico das reclamações foram em maio, com 1.978 registros. Paulo Rebello: Presidente da ANS diz que 'quer um pouco mais de transparência' no reajuste dos planos coletivos Naquele mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou um acordo com operadoras para que elas suspendessem cancelamentos unilaterais de contratos recentes de usuários em tratamento continuado. Após o entendimento, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) orientou operadoras a suspenderem notificações de rescisão unilateral de planos coletivos por adesão de pacientes internados, em ciclo de terapia de câncer ou com transtorno do espectro autista (TEA) e transtornos globais do desenvolvimento (TGD). Mas como mostrou O GLOBO, meses após o acerto, o país ainda registra casos pontuais de rescisão de contrato por iniciativa das empresas. Initial plugin text De acordo com a Senacon, além do alto número de queixas sobre cancelamentos, as rescisões dos contratos são comunicadas "em curto espaço de tempo", prejudicando principalmente usuários com quadros de saúde que demandam assistência médica de longo prazo. "Consta que a rescisão unilateral é comunicada em curto espaço de tempo, gerando transtornos aos consumidores posto que não haveria tempo hábil para a busca de alternavas para a contratação de novo plano de saúde, com risco de solução de continuidade de tratamentos em andamento, tais como câncer, autismo, bem como todas as situações que exijam prestação de assistência médica contínua", diz o texto. O GLOBO vai procurar as empresas citadas e este texto será atualizado.
Bradesco, Unimed, Amil, Hapvida NotreDame Intermédica e Prevent Sênior estão entre as incluídas, além de quatro administradoras de contratos A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão federal ligado ao Ministério da Justiça, instaurou um processo administrativo contra 14 operadoras de planos de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e práticas consideradas abusivas. Quatro administradoras de planos também foram incluídas no processo. Plano de saúde deve ter reajuste menor em 2025, preveem analistas; entenda Planos de saúde e hospitais se unem para reduzir custos: Entenda o novo modelo para o consumidor Segundo o documento, o procedimento foi instaurado em função do "aumento expressivo" do número de reclamações de usuários de planos por cancelamento dos contratos pelas operadoras. Foram notificadas as seguintes operadoras e administradoras de planos: Amil Unimed Nacional Bradesco Saúde SulAmérica Hapvida NotreDame Médica Porto Seguro Saúde Care Plus Golden Cross MedSênior Qualicorp Administradora de Benefício S.A Allcare Administradora de Benefícios Ltda Omint Prevent Senior Assim Saúde O processo da Senacon considera não apenas as queixas do consumidores feitas ao portal Consumidor.gov e Procons, como também as notificações junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o órgão regulador, de janeiro a agosto, foram 11,7 mil queixas sobre rescisões unilaterais pelas operadoras. O volume é 24,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O pico das reclamações foram em maio, com 1.978 registros. Paulo Rebello: Presidente da ANS diz que 'quer um pouco mais de transparência' no reajuste dos planos coletivos Naquele mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou um acordo com operadoras para que elas suspendessem cancelamentos unilaterais de contratos recentes de usuários em tratamento continuado. Após o entendimento, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) orientou operadoras a suspenderem notificações de rescisão unilateral de planos coletivos por adesão de pacientes internados, em ciclo de terapia de câncer ou com transtorno do espectro autista (TEA) e transtornos globais do desenvolvimento (TGD). Mas como mostrou O GLOBO, meses após o acerto, o país ainda registra casos pontuais de rescisão de contrato por iniciativa das empresas. Initial plugin text De acordo com a Senacon, além do alto número de queixas sobre cancelamentos, as rescisões dos contratos são comunicadas "em curto espaço de tempo", prejudicando principalmente usuários com quadros de saúde que demandam assistência médica de longo prazo. "Consta que a rescisão unilateral é comunicada em curto espaço de tempo, gerando transtornos aos consumidores posto que não haveria tempo hábil para a busca de alternavas para a contratação de novo plano de saúde, com risco de solução de continuidade de tratamentos em andamento, tais como câncer, autismo, bem como todas as situações que exijam prestação de assistência médica contínua", diz o texto. O GLOBO vai procurar as empresas citadas e este texto será atualizado.
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