Golpe de Estado: Gonet recuou e foi contra prisão de Mauro Cid em depoimento a Alexandre de Moraes
Procurador-geral da República reviu posição do órgão durante audiência de três horas no STF O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou na tarde desta quinta-feira (21) contrário à prisão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que prestou depoimento ao ministro Alexandre de Moraes por três horas no Supremo Tribunal Federal (STF). Golpe de Estado: Indiciamento de Valdemar frustra entorno de Bolsonaro Leia também: Mauro Cid garantiu delação ao entregar mais informações sobre o papel de Braga Netto Segundo relatos obtidos pela equipe da coluna, diante os esclarecimentos feitos por Mauro Cid, Gonet opinou contra a prisão, revendo uma posição da própria Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia chegado a defender uma prisão preventiva antes do depoimento. Gonet acompanhou o depoimento de Mauro Cid por videoconferência, enquanto um auxiliar da PGR estava presencialmente no STF durante a oitiva. Mauro Cid é acusado de omitir detalhes e apagar arquivos que revelariam informações sobre a trama golpista para não apenas impedir a posse de Lula, mas também assassinar o presidente da República, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Alexandre de Moraes. Ao final da audiência, o STF informou que Moraes "confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid" e "considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal". Segundo o STF, as "informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes". Nesta quinta-feira, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e mais 33 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. De acordo com a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder."
Procurador-geral da República reviu posição do órgão durante audiência de três horas no STF O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou na tarde desta quinta-feira (21) contrário à prisão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que prestou depoimento ao ministro Alexandre de Moraes por três horas no Supremo Tribunal Federal (STF). Golpe de Estado: Indiciamento de Valdemar frustra entorno de Bolsonaro Leia também: Mauro Cid garantiu delação ao entregar mais informações sobre o papel de Braga Netto Segundo relatos obtidos pela equipe da coluna, diante os esclarecimentos feitos por Mauro Cid, Gonet opinou contra a prisão, revendo uma posição da própria Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia chegado a defender uma prisão preventiva antes do depoimento. Gonet acompanhou o depoimento de Mauro Cid por videoconferência, enquanto um auxiliar da PGR estava presencialmente no STF durante a oitiva. Mauro Cid é acusado de omitir detalhes e apagar arquivos que revelariam informações sobre a trama golpista para não apenas impedir a posse de Lula, mas também assassinar o presidente da República, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Alexandre de Moraes. Ao final da audiência, o STF informou que Moraes "confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid" e "considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal". Segundo o STF, as "informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes". Nesta quinta-feira, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e mais 33 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. De acordo com a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder."
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