G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio
Debates, conferências e seminários em torno de temas relacionados à sustentabilidade e ao combate à pobreza e às desigualdades estarão presentes no evento O Rio começou, ontem, a respirar a atmosfera do G20 de um jeito bem carioca. Por enquanto, nada de reuniões sisudas e restritas. Isso fica para a semana que vem, quando os chefes de Estado e Governo das mais importantes economias do planeta se reunirão no Museu de Arte Moderna (MAM), nos dias 18 e 19. Até lá, o tom será dado pelo inédito G20 Social que, até amanhã, ocupará a histórica região portuária da cidade, entre a Praça Mauá e o Armazém da Utopia, com debates, conferências e seminários em torno de temas relacionados à sustentabilidade e ao combate à pobreza e às desigualdades. Durante todo o dia, o que se viu por lá foi um desfile harmônico de diversidade e alegria. No início da noite, muita música para unir ainda mais todas as tribos. Saiba mais: motorista de ministro que veio para o G20 tem carro roubado no Centro do Rio Veja também: esquema de segurança para o G20 no Rio terá sistema antidrone e varredura antibomba Resistência que vem do Pará O movimento no Boulevard Olímpico começou bem cedo, ainda no amanhecer. No meio da tarde, com as atividades já iniciadas, os acessos ao Espaço Kobra, na Praça Mauá, onde acontecem as principais atividades do fórum, ainda concentravam muitas pessoas, que encaram uma fila de aproximadamente uma hora para entrar no pavilhão. Indígenas, quilombolas, estudantes, pesquisadores, ativistas e representantes de governo se misturam em meio ao público. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo Chamando atenção pelos adornos que usava no pescoço e nariz, a quilombola Norah Costa, de 28 anos, veio de Santarém, no Pará, para o G20 Social. O pai dela é caboclo e fundou o quilombo Murumurutuba, de Alter do Chão. — Nosso povo resiste há muito tempo e tem as soluções para muitas coisas. Não é à toa que a gente mantém a floresta de pé. Um diálogo como esse é muito importante para sermos ouvidos — disse Norah. Muitos grupos indígenas de diferentes partes do país também marcaram presença no G20 Social. — É uma oportunidade de reivindicar nossos direitos e chamar a atenção para problemas como a fome — afirmou o pajé Cleiton Azevedo Potiguara, da Aldeota Potiguara, na Paraíba. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo No início da noite, com a abertura do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, o clima parecia de noitada na Praça Mauá, com música, luzes e muita gente se divertindo. Os shows atraíram tanto as pessoas que foram participar das reuniões e mesas de debates como gente que chegou só para ver seu artista favorito. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo O evento foi aberto com um rápido discurso de sua idealizadora, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva. Ela subiu ao palco às 19h05, lembrando festivais que inspiraram o evento do Rio, como o Live Aid, realizado em 1985, nos Estados Unidos e na Inglaterra. — Hoje, novamente, a música e a arte se unem para combater a fome e a pobreza no mundo. Estou muito feliz de a gente estar aqui, todos reunidos no Rio para esse momento histórico — celebrou Janja, que em seguida chamou ao palco o prefeito Eduardo Paes. Baile charme Durante as apresentações, a fachada do edifício A Noite virou um grande telão onde foram reproduzidas as imagens captadas do palco. O baile charme, que abriu as atrações do festival, fez muitos se arriscarem no passinho sem constrangimentos, guiados pelos dançarinos. Um pouco mais afastado do palco, um casal curtiu o show da cantora Larissa Luz, logo após a apresentação de Mateus Aleluia. — A gente já tinha se visto no alojamento, no Maracanã, e acabamos nos esbarrando aqui. Ele é do Paraná, e eu, de São Paulo. O G20 tem gente de todos os tipos, um festival de música depois de debates. Isso é tecnologia social. Quer jeitinho brasileiro melhor do que esse? — disse o produtor de arte e membro do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), André Chiarati, de 40 anos, ao lado do estudante de Gestão Ambiental Lennon Meira, 32 anos, de Curitiba. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo Na fila da barraca de caipirinha, duas francesas emendavam já o segundo copo. — Uma delícia. A gente veio só para o festival. Tentamos dançar um pouco a coreografia (do baile charme), foi divertido. E tem bastante segurança — contou Morgane Simon, de 23 anos.
Debates, conferências e seminários em torno de temas relacionados à sustentabilidade e ao combate à pobreza e às desigualdades estarão presentes no evento O Rio começou, ontem, a respirar a atmosfera do G20 de um jeito bem carioca. Por enquanto, nada de reuniões sisudas e restritas. Isso fica para a semana que vem, quando os chefes de Estado e Governo das mais importantes economias do planeta se reunirão no Museu de Arte Moderna (MAM), nos dias 18 e 19. Até lá, o tom será dado pelo inédito G20 Social que, até amanhã, ocupará a histórica região portuária da cidade, entre a Praça Mauá e o Armazém da Utopia, com debates, conferências e seminários em torno de temas relacionados à sustentabilidade e ao combate à pobreza e às desigualdades. Durante todo o dia, o que se viu por lá foi um desfile harmônico de diversidade e alegria. No início da noite, muita música para unir ainda mais todas as tribos. Saiba mais: motorista de ministro que veio para o G20 tem carro roubado no Centro do Rio Veja também: esquema de segurança para o G20 no Rio terá sistema antidrone e varredura antibomba Resistência que vem do Pará O movimento no Boulevard Olímpico começou bem cedo, ainda no amanhecer. No meio da tarde, com as atividades já iniciadas, os acessos ao Espaço Kobra, na Praça Mauá, onde acontecem as principais atividades do fórum, ainda concentravam muitas pessoas, que encaram uma fila de aproximadamente uma hora para entrar no pavilhão. Indígenas, quilombolas, estudantes, pesquisadores, ativistas e representantes de governo se misturam em meio ao público. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo Chamando atenção pelos adornos que usava no pescoço e nariz, a quilombola Norah Costa, de 28 anos, veio de Santarém, no Pará, para o G20 Social. O pai dela é caboclo e fundou o quilombo Murumurutuba, de Alter do Chão. — Nosso povo resiste há muito tempo e tem as soluções para muitas coisas. Não é à toa que a gente mantém a floresta de pé. Um diálogo como esse é muito importante para sermos ouvidos — disse Norah. Muitos grupos indígenas de diferentes partes do país também marcaram presença no G20 Social. — É uma oportunidade de reivindicar nossos direitos e chamar a atenção para problemas como a fome — afirmou o pajé Cleiton Azevedo Potiguara, da Aldeota Potiguara, na Paraíba. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo No início da noite, com a abertura do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, o clima parecia de noitada na Praça Mauá, com música, luzes e muita gente se divertindo. Os shows atraíram tanto as pessoas que foram participar das reuniões e mesas de debates como gente que chegou só para ver seu artista favorito. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo O evento foi aberto com um rápido discurso de sua idealizadora, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva. Ela subiu ao palco às 19h05, lembrando festivais que inspiraram o evento do Rio, como o Live Aid, realizado em 1985, nos Estados Unidos e na Inglaterra. — Hoje, novamente, a música e a arte se unem para combater a fome e a pobreza no mundo. Estou muito feliz de a gente estar aqui, todos reunidos no Rio para esse momento histórico — celebrou Janja, que em seguida chamou ao palco o prefeito Eduardo Paes. Baile charme Durante as apresentações, a fachada do edifício A Noite virou um grande telão onde foram reproduzidas as imagens captadas do palco. O baile charme, que abriu as atrações do festival, fez muitos se arriscarem no passinho sem constrangimentos, guiados pelos dançarinos. Um pouco mais afastado do palco, um casal curtiu o show da cantora Larissa Luz, logo após a apresentação de Mateus Aleluia. — A gente já tinha se visto no alojamento, no Maracanã, e acabamos nos esbarrando aqui. Ele é do Paraná, e eu, de São Paulo. O G20 tem gente de todos os tipos, um festival de música depois de debates. Isso é tecnologia social. Quer jeitinho brasileiro melhor do que esse? — disse o produtor de arte e membro do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), André Chiarati, de 40 anos, ao lado do estudante de Gestão Ambiental Lennon Meira, 32 anos, de Curitiba. G20 Social começa com desfile de diversidade, alegria e música na Zona Portuária do Rio Domingos Peixoto / Agência O Globo Na fila da barraca de caipirinha, duas francesas emendavam já o segundo copo. — Uma delícia. A gente veio só para o festival. Tentamos dançar um pouco a coreografia (do baile charme), foi divertido. E tem bastante segurança — contou Morgane Simon, de 23 anos.
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