Funcionários da PepsiCo Brasil fazem greve por fim da escala 6x1
Paralisação atinge fábricas em Sorocaba e no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo Trabalhadores de duas fábricas da PepsiCo, empresa dona de marcas como Pepsi, Gatorade e Toddy, estão em greve desde domingo para reivindicar o fim da escala de trabalho 6x1, com seis dias de trabalho por um de descanso. As unidades estão localizadas em Sorocaba e no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo. Na manhã de terça-feira, representantes da empresa e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo (Stilasp) participaram de uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em que o desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto apresentou uma proposta para suspender a greve até a próxima audiência, marcada para segunda-feira, mas os funcionários recusaram. A audiência realizada tratou exclusivamente do caso dos trabalhadores da unidade de Itaquera. Já em Sorocaba, a primeira audiência começou às 16h desta quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15). A PepsiCo disse gerar 12 mil empregos diretos e 44 mil indiretos no país. Segundo o presidente do sindicato, Carlos Vicente de Oliveira, as duas unidades em greve empregam aproximadamente 1.600 pessoas, mas alguns funcionários trabalham em escala 6x2, ou seja, seis dias de trabalho seguidos por dois dias de folga. A maioria dos trabalhadores em ambas as plantas são mulheres. A entidade é contra os dois formatos, disse em comunicado recente. — Essa jornada de trabalho é exaustiva. Imagina trabalhar seis dias e descansar um: você já está exausto ao extremo no quarto dia, mas ainda falta o quinto e o sexto dia. Você vai descansar no sétimo dia, mas é o mesmo dia (reservado) para a família, lazer, estudos e você não dá conta. Seu corpo não está descansado — diz. A PepsiCo havia apresentado uma proposta de mudança no esquema de trabalho, aumentando a jornada diária para 12 horas em dois sábados do mês. Assim, os funcionários manteriam a escala normal em outro sábado e folgariam no último. A proposta foi rejeitada pelo sindicato. Segundo Oliveira, os funcionários estão determinados a manter a greve até que a escala 6x1 seja extinta. Em nota, a PepsiCo esclareceu que cumpre as leis do país e que a jornada 6x1 está de acordo com a legislação. “A PepsiCo permanece aberta ao diálogo com seus colaboradores e representantes sindicais em busca de soluções equilibradas para todas as partes”, afirmou.
Paralisação atinge fábricas em Sorocaba e no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo Trabalhadores de duas fábricas da PepsiCo, empresa dona de marcas como Pepsi, Gatorade e Toddy, estão em greve desde domingo para reivindicar o fim da escala de trabalho 6x1, com seis dias de trabalho por um de descanso. As unidades estão localizadas em Sorocaba e no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo. Na manhã de terça-feira, representantes da empresa e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo (Stilasp) participaram de uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em que o desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto apresentou uma proposta para suspender a greve até a próxima audiência, marcada para segunda-feira, mas os funcionários recusaram. A audiência realizada tratou exclusivamente do caso dos trabalhadores da unidade de Itaquera. Já em Sorocaba, a primeira audiência começou às 16h desta quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15). A PepsiCo disse gerar 12 mil empregos diretos e 44 mil indiretos no país. Segundo o presidente do sindicato, Carlos Vicente de Oliveira, as duas unidades em greve empregam aproximadamente 1.600 pessoas, mas alguns funcionários trabalham em escala 6x2, ou seja, seis dias de trabalho seguidos por dois dias de folga. A maioria dos trabalhadores em ambas as plantas são mulheres. A entidade é contra os dois formatos, disse em comunicado recente. — Essa jornada de trabalho é exaustiva. Imagina trabalhar seis dias e descansar um: você já está exausto ao extremo no quarto dia, mas ainda falta o quinto e o sexto dia. Você vai descansar no sétimo dia, mas é o mesmo dia (reservado) para a família, lazer, estudos e você não dá conta. Seu corpo não está descansado — diz. A PepsiCo havia apresentado uma proposta de mudança no esquema de trabalho, aumentando a jornada diária para 12 horas em dois sábados do mês. Assim, os funcionários manteriam a escala normal em outro sábado e folgariam no último. A proposta foi rejeitada pelo sindicato. Segundo Oliveira, os funcionários estão determinados a manter a greve até que a escala 6x1 seja extinta. Em nota, a PepsiCo esclareceu que cumpre as leis do país e que a jornada 6x1 está de acordo com a legislação. “A PepsiCo permanece aberta ao diálogo com seus colaboradores e representantes sindicais em busca de soluções equilibradas para todas as partes”, afirmou.
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