Ford prevê cortar 4 mil vagas na Europa, com elétricos perdendo força nas vendas
Se confirmado, redução deverá atingir 14% da força de trabalho no continente, principalmente Reino Unido e Alemanha. No ano passado, empresa já havia anunciado plano para eliminar 11 mil vagas A Ford planeja cortar mais 4 mil vagas nas fábricas da Europa. Em comunicado, a marca atribui a decisão à diminuição do ritmo pela transição para veículos elétricos, falta de apoio dos governos e ao aumento da concorrência. Os cortes, que representam cerca de 14% da força de trabalho da Ford na Europa, devem afetar principalmente as operações na Alemanha e no Reino Unido até o final de 2027, dependendo de consultas com sindicatos e governos. Reestruturação: Volkswagen pretende fechar pelo menos três fábricas na Alemanha em tentativa de reduzir custos Contra subsídio na fabricação: União Europeia vai impor tarifas de até 45% sobre veículos elétricos da China A montadora americana também anunciou, nesta quarta-feira, que reduzirá a produção dos modelos elétricos Explorer e Capri em seu complexo em Colônia, na Alemanha. No ano, a Ford apresentou uma queda de quase 18% nas vendas no continente, quase o triplo de 6,1% de redução em toda indústria de carros. Em 2021, a Ford prometeu reformular drasticamente seus negócios na Europa, afirmando que se tornaria quase totalmente elétrica até o final da década. No entanto, essa transformação não tem seguido o planejado, com a empresa anunciando em 2023 que cortaria 3,8 mil vagas, cerca de 11% da força de trabalho da empresa até aquele momento. Crise no mercado europeu Empresas concorrentes, como Volkswagen e Stellantis (dona da Fiat e Jeep), emitiram alertas sobre seus lucros nos últimos meses, citando a desaceleração geral nas vendas de veículos e a redução de subsídios governamentais para a compra de veículos elétricos. No fim de outubro, a Volkswagen também demonstrou que pretendia fechar pelo menos três fábricas na Alemanha na tentativa de reduzir custos diante do cenário ruim para a indústria. “O que falta na Europa e na Alemanha é uma agenda política inconfundível e clara para avançar na mobilidade elétrica”, disse John Lawler, vice-presidente e diretor financeiro da Ford, em um comunicado. No fim do ano passado, o país cortou os subsídios para veículos elétricos e, no acumulado de 2024 até setembro, as vendas dos carros à bateria caíram quase 30%. Initial plugin text Ele pediu mais investimentos públicos em infraestrutura de recarga, incentivos significativos para veículos elétricos e maior flexibilidade nas metas de redução de emissões de CO2, que serão endurecidas pela União Europeia e pelo Reino Unido no próximo ano. Em agosto, a Ford já havia adiado a apresentação de um novo utilitário elétrico. O desenvolvimento do novo veículo poderia custar US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 11 bilhões). Initial plugin text
Se confirmado, redução deverá atingir 14% da força de trabalho no continente, principalmente Reino Unido e Alemanha. No ano passado, empresa já havia anunciado plano para eliminar 11 mil vagas A Ford planeja cortar mais 4 mil vagas nas fábricas da Europa. Em comunicado, a marca atribui a decisão à diminuição do ritmo pela transição para veículos elétricos, falta de apoio dos governos e ao aumento da concorrência. Os cortes, que representam cerca de 14% da força de trabalho da Ford na Europa, devem afetar principalmente as operações na Alemanha e no Reino Unido até o final de 2027, dependendo de consultas com sindicatos e governos. Reestruturação: Volkswagen pretende fechar pelo menos três fábricas na Alemanha em tentativa de reduzir custos Contra subsídio na fabricação: União Europeia vai impor tarifas de até 45% sobre veículos elétricos da China A montadora americana também anunciou, nesta quarta-feira, que reduzirá a produção dos modelos elétricos Explorer e Capri em seu complexo em Colônia, na Alemanha. No ano, a Ford apresentou uma queda de quase 18% nas vendas no continente, quase o triplo de 6,1% de redução em toda indústria de carros. Em 2021, a Ford prometeu reformular drasticamente seus negócios na Europa, afirmando que se tornaria quase totalmente elétrica até o final da década. No entanto, essa transformação não tem seguido o planejado, com a empresa anunciando em 2023 que cortaria 3,8 mil vagas, cerca de 11% da força de trabalho da empresa até aquele momento. Crise no mercado europeu Empresas concorrentes, como Volkswagen e Stellantis (dona da Fiat e Jeep), emitiram alertas sobre seus lucros nos últimos meses, citando a desaceleração geral nas vendas de veículos e a redução de subsídios governamentais para a compra de veículos elétricos. No fim de outubro, a Volkswagen também demonstrou que pretendia fechar pelo menos três fábricas na Alemanha na tentativa de reduzir custos diante do cenário ruim para a indústria. “O que falta na Europa e na Alemanha é uma agenda política inconfundível e clara para avançar na mobilidade elétrica”, disse John Lawler, vice-presidente e diretor financeiro da Ford, em um comunicado. No fim do ano passado, o país cortou os subsídios para veículos elétricos e, no acumulado de 2024 até setembro, as vendas dos carros à bateria caíram quase 30%. Initial plugin text Ele pediu mais investimentos públicos em infraestrutura de recarga, incentivos significativos para veículos elétricos e maior flexibilidade nas metas de redução de emissões de CO2, que serão endurecidas pela União Europeia e pelo Reino Unido no próximo ano. Em agosto, a Ford já havia adiado a apresentação de um novo utilitário elétrico. O desenvolvimento do novo veículo poderia custar US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 11 bilhões). Initial plugin text
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