Fazenda diz que elevação de nota pela Moody’s é reconhecimento de avanço nas contas públicas
O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela agência O Ministério da Fazenda comemorou a elevação da nota de crédito do país pela agência de classificação de riscos Moody's. Segundo a pasta, isso reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira. Campos Neto: Reduzir juros sem ajuste nas contas públicas impactaria na inflação Contato com o Fisco: Receita abre canais para orientar contribuintes e evitar disputas "A elevação da nota de crédito pela Moody’s reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira", afirma. Em nota, a Fazenda destacou que a elevação da nota de crédito do país pela agência de classificação de crédito Moody’s deixa o Brasil a um passo do grau de investimento. A mudança foi de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating positiva. O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela Moody’s. Em maio, a agência já havia alterado a perspectiva sobre a nota de crédito do Brasil para "positiva", ante "estável", mas ainda no grau de Ba2. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, em Nova York, com representantes da Moody's, além da Fitch e S&P, as três principais agências de rating. As suas avaliações são usadas por investidores para ajudar na decisão de aportar recursos em países e empresas. Lula, que estava nos EUA para o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, havia pedido à equipe econômica um acompanhamento do cronograma das agências para a possível recuperação do Brasil do grau de investimento. No seu segundo governo, em 2008, o Brasil ganhou pela primeira vez a nota de grau de investimento, considerado um selo de bom pagador. A primeira nota foi dada pela S&P. Depois, perdeu o selo a partir de 2015, no contexto da crise econômica deflagrada pelas pedaladas no governo de Dilma Rousseff. Em nota, a Fazenda reafirmou seu compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais, empreendendo esforços para aumentar a arrecadação e conter gastos. “Além de estabilizar a relação dívida/PIB, um balanço fiscal mais robusto contribuirá para a redução das taxas de juros e a melhoria das condições de crédito, criando um ambiente favorável à expansão dos investimentos públicos e privados”, disse, em nota. Segundo a agência de classificação de risco, o crescimento mais robusto que o previsto contribuiu para a melhora do rating. Reformas fiscais e econômicas também contribuíram para melhora. A agência disse ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal é moderada, o que reflete em custo da dívida. A Moody’s elenca que a dívida deve se estabilizar no médio prazo, mas em nível relativamente alto.
O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela agência O Ministério da Fazenda comemorou a elevação da nota de crédito do país pela agência de classificação de riscos Moody's. Segundo a pasta, isso reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira. Campos Neto: Reduzir juros sem ajuste nas contas públicas impactaria na inflação Contato com o Fisco: Receita abre canais para orientar contribuintes e evitar disputas "A elevação da nota de crédito pela Moody’s reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira", afirma. Em nota, a Fazenda destacou que a elevação da nota de crédito do país pela agência de classificação de crédito Moody’s deixa o Brasil a um passo do grau de investimento. A mudança foi de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating positiva. O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela Moody’s. Em maio, a agência já havia alterado a perspectiva sobre a nota de crédito do Brasil para "positiva", ante "estável", mas ainda no grau de Ba2. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, em Nova York, com representantes da Moody's, além da Fitch e S&P, as três principais agências de rating. As suas avaliações são usadas por investidores para ajudar na decisão de aportar recursos em países e empresas. Lula, que estava nos EUA para o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, havia pedido à equipe econômica um acompanhamento do cronograma das agências para a possível recuperação do Brasil do grau de investimento. No seu segundo governo, em 2008, o Brasil ganhou pela primeira vez a nota de grau de investimento, considerado um selo de bom pagador. A primeira nota foi dada pela S&P. Depois, perdeu o selo a partir de 2015, no contexto da crise econômica deflagrada pelas pedaladas no governo de Dilma Rousseff. Em nota, a Fazenda reafirmou seu compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais, empreendendo esforços para aumentar a arrecadação e conter gastos. “Além de estabilizar a relação dívida/PIB, um balanço fiscal mais robusto contribuirá para a redução das taxas de juros e a melhoria das condições de crédito, criando um ambiente favorável à expansão dos investimentos públicos e privados”, disse, em nota. Segundo a agência de classificação de risco, o crescimento mais robusto que o previsto contribuiu para a melhora do rating. Reformas fiscais e econômicas também contribuíram para melhora. A agência disse ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal é moderada, o que reflete em custo da dívida. A Moody’s elenca que a dívida deve se estabilizar no médio prazo, mas em nível relativamente alto.
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