Fazenda de Leonardo onde funcionários eram mantidos sob 'trabalho escravo' é avaliada em R$ 60 milhões; fotos
Talismã, maior propriedade do cantor, abrigava seis pessoas em 'condições degradantes' segundo o Ministério do Trabalho e Emprego O cantor Leonardo foi incluído, nesta segunda-feira (7), na "lista suja" do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), após uma inspeção em uma de suas propriedades, a fazenda Talismã. Com cerca de mil hectares, criações de gado e cavalo, a fazenda fica em Jussara, a cerca de 220km de Goiânia, em Goiás e é avaliada em R$ 60 milhões. Nome do cantor Leonardo entra para 'lista suja' do trabalho escravo; foto expõe 'condições degradantes' Disputa familiar: Testamento deixado por Cid Moreira deserda filhos, e advogados citam patrimônio de R$ 60 milhões; entenda A lista do MTE é atualizada semestralmente e torna públicos os dados de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravidão. De acordo com o órgão, 176 pessoas foram adicionadas à lista, que totaliza hoje 727 nomes. Leonardo — nome artístico para Emival Eterno da Costa — foi responsabilizado após uma inspeção em novembro de 2023 encontrar seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em "condições degradantes", em situação que configura, segundo o ministério, a "escravidão contemporânea". O relatório mostra que os seis funcionários pernoitavam numa casa abandonada, sem água potável e sem banheiro. As camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. O arquivo do MTE também expõe que o lugar estava tomado por insetos e morcegos, além de exalar um "odor forte e fétido". Veja fotos da fazenda A propriedade, avaliada em R$ 60 milhões, conta com uma vasta estrutura de lazer, com quadras de vôlei e um lago que circunda a casa principal da família, onde é possível, inclusive, andar de jet-ski. Detalhe da piscina e lago da Talismã Reprodução YouTube Na beira do lago, há piscina, quiosque e deque que dá acesso aos quartos da casa, todos com vista para o lago. A casa principal tem uma cozinha aberta, com direito a área para churrasco. Não falta também espaço para jogos, com mesa de sinuca. A casa principal da fazenda Talismã Reprodução YouTube Leonardo também fez questão de construir uma capela para orações privadas da família. Todos os espaços já foram mostrados num vídeo do canal de Virgínia no YouTube. O que diz Leonardo Imagem mostra local onde dormiam funcionários da Fazenda Talismã, do cantor Leonardo, em situação análoga à escravidão Reprodução/MTE O GLOBO entrou em contato com a assessoria de imprensa de Leonardo, que esclarece que o caso aconteceu numa área arrendada de sua propriedade — e que a responsabilização do fato foi direcionada, à época, aos arrendatários. "Essas terras estavam arrendadas para um produtor de soja. Tudo foi julgado. Leonardo, inclusive, pagou uma multa", contou, ao GLOBO, um dos representantes do artista, esclarecendo que os trabalhadores foram indenizados. O artista deve entrar com uma ação para esclarecer o motivo de seu nome ter sido incluído na lista suja do trabalho escravo nesta segunda-feira (7). "Ele não faria nada errado. Leonardo não foge da Justiça. Parece que houve um lapso na memória dos advogados", ressaltou, ao GLOBO, uma pessoa da equipe do artista.
Talismã, maior propriedade do cantor, abrigava seis pessoas em 'condições degradantes' segundo o Ministério do Trabalho e Emprego O cantor Leonardo foi incluído, nesta segunda-feira (7), na "lista suja" do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), após uma inspeção em uma de suas propriedades, a fazenda Talismã. Com cerca de mil hectares, criações de gado e cavalo, a fazenda fica em Jussara, a cerca de 220km de Goiânia, em Goiás e é avaliada em R$ 60 milhões. Nome do cantor Leonardo entra para 'lista suja' do trabalho escravo; foto expõe 'condições degradantes' Disputa familiar: Testamento deixado por Cid Moreira deserda filhos, e advogados citam patrimônio de R$ 60 milhões; entenda A lista do MTE é atualizada semestralmente e torna públicos os dados de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravidão. De acordo com o órgão, 176 pessoas foram adicionadas à lista, que totaliza hoje 727 nomes. Leonardo — nome artístico para Emival Eterno da Costa — foi responsabilizado após uma inspeção em novembro de 2023 encontrar seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em "condições degradantes", em situação que configura, segundo o ministério, a "escravidão contemporânea". O relatório mostra que os seis funcionários pernoitavam numa casa abandonada, sem água potável e sem banheiro. As camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. O arquivo do MTE também expõe que o lugar estava tomado por insetos e morcegos, além de exalar um "odor forte e fétido". Veja fotos da fazenda A propriedade, avaliada em R$ 60 milhões, conta com uma vasta estrutura de lazer, com quadras de vôlei e um lago que circunda a casa principal da família, onde é possível, inclusive, andar de jet-ski. Detalhe da piscina e lago da Talismã Reprodução YouTube Na beira do lago, há piscina, quiosque e deque que dá acesso aos quartos da casa, todos com vista para o lago. A casa principal tem uma cozinha aberta, com direito a área para churrasco. Não falta também espaço para jogos, com mesa de sinuca. A casa principal da fazenda Talismã Reprodução YouTube Leonardo também fez questão de construir uma capela para orações privadas da família. Todos os espaços já foram mostrados num vídeo do canal de Virgínia no YouTube. O que diz Leonardo Imagem mostra local onde dormiam funcionários da Fazenda Talismã, do cantor Leonardo, em situação análoga à escravidão Reprodução/MTE O GLOBO entrou em contato com a assessoria de imprensa de Leonardo, que esclarece que o caso aconteceu numa área arrendada de sua propriedade — e que a responsabilização do fato foi direcionada, à época, aos arrendatários. "Essas terras estavam arrendadas para um produtor de soja. Tudo foi julgado. Leonardo, inclusive, pagou uma multa", contou, ao GLOBO, um dos representantes do artista, esclarecendo que os trabalhadores foram indenizados. O artista deve entrar com uma ação para esclarecer o motivo de seu nome ter sido incluído na lista suja do trabalho escravo nesta segunda-feira (7). "Ele não faria nada errado. Leonardo não foge da Justiça. Parece que houve um lapso na memória dos advogados", ressaltou, ao GLOBO, uma pessoa da equipe do artista.
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