Fábrica de azeite falsificado é fechada na Zona Oeste do Rio; produto impróprio para consumo ganhava novo rótulo
Criminosos retiravam o rótulo de garrafas de lotes com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e vendiam para supermercados A Polícia Civil descobriu um esquema de produção e comercialização de azeite falsificado na Zona Oeste do Rio. A fábrica clandestina funcionava em Barra de Guaratiba e foi interditada por agentes da 35ª DP (Campo Grande). Segundo a polícia, a os falsificadores retiravam o rótulo de garrafas de lotes com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e colocam um novo rótulo de uma marca de azeite inexistente. Além disso, os criminosos também adulteravam o produto ao misturar o azeite impróprio para consumo com óleo de soja. Posteriormente, os lotes falsificados eram vendidos para supermercados. Um das marcas comercializadas era 'Ouro de Alantejo'. Quatro pessoas foram detidas e liberadas, após pagamento de fiança. Segundo o delegado Marco Aurélio Castro, os suspeitos são Minas Gerais. Para o delegado responsável pela investigação do caso, a quadrilha tem braços em outros estados da federação e costumam migrar para outros locais para tentar despistar a polícia. A polícia tenta descobrir agora os CNPjs das empresas que compravam e revendiam a mercadoria falsificada. No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os policiais encontraram ainda muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura. De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte maneira: as máquinas misturavam 70% de óleo de soja com resto de azeite ruim e criavam uma nova marca, que depois era vendida. O azeite ganhava uma novo rótulo e uma nova garrafa. — Após as perícias e a identificação de todo esse material, a gente vai conseguir determinar que eles faziam dois tipos de operação, rotulando um produto já existente que deveria ter sido descartado e depois misturando produtos inferiores e rotulando e vendendo como um produto original de um azeite de marca — disse o delegado Marco Aurélio Castro. Para não cair no golpe, o delegado orienta que a população desconfie quando o preço de venda do produto estiver muito abaixo do valor de mercado. — O consumidor deve desconfiar de preços muito baratos num produto que atualmente esta muito valorizado no mercado.
Criminosos retiravam o rótulo de garrafas de lotes com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e vendiam para supermercados A Polícia Civil descobriu um esquema de produção e comercialização de azeite falsificado na Zona Oeste do Rio. A fábrica clandestina funcionava em Barra de Guaratiba e foi interditada por agentes da 35ª DP (Campo Grande). Segundo a polícia, a os falsificadores retiravam o rótulo de garrafas de lotes com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e colocam um novo rótulo de uma marca de azeite inexistente. Além disso, os criminosos também adulteravam o produto ao misturar o azeite impróprio para consumo com óleo de soja. Posteriormente, os lotes falsificados eram vendidos para supermercados. Um das marcas comercializadas era 'Ouro de Alantejo'. Quatro pessoas foram detidas e liberadas, após pagamento de fiança. Segundo o delegado Marco Aurélio Castro, os suspeitos são Minas Gerais. Para o delegado responsável pela investigação do caso, a quadrilha tem braços em outros estados da federação e costumam migrar para outros locais para tentar despistar a polícia. A polícia tenta descobrir agora os CNPjs das empresas que compravam e revendiam a mercadoria falsificada. No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os policiais encontraram ainda muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura. De acordo com a polícia, o esquema funcionava da seguinte maneira: as máquinas misturavam 70% de óleo de soja com resto de azeite ruim e criavam uma nova marca, que depois era vendida. O azeite ganhava uma novo rótulo e uma nova garrafa. — Após as perícias e a identificação de todo esse material, a gente vai conseguir determinar que eles faziam dois tipos de operação, rotulando um produto já existente que deveria ter sido descartado e depois misturando produtos inferiores e rotulando e vendendo como um produto original de um azeite de marca — disse o delegado Marco Aurélio Castro. Para não cair no golpe, o delegado orienta que a população desconfie quando o preço de venda do produto estiver muito abaixo do valor de mercado. — O consumidor deve desconfiar de preços muito baratos num produto que atualmente esta muito valorizado no mercado.
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