Experimento mostra a quantidade impressionante de bactérias em secadores de mãos elétricos; veja vídeo
A cientista Ruth MacLaren publicou um vídeo colocando uma placa de Petri embaixo de um secador e coletando as bactérias que saem do aparelho, comparando com as coletadas da atmosfera em seu laboratório Mesmo com um uso mais prático do que os tradicionais papéis-toalha, secar as mãos em secadores elétricos de banheiros públicos pode não ser tão bom quanto o imaginado, mas um experimento realizado pela cientista Ruth MacLaren foi além e chamou atenção ao mostrar as bactérias e fungos visualmente, chocando internautas com a quantidade de microrganismo presentes e rendendo mais de 18 milhões de visualizações entre o Tiktok e Instagram de sua empresa Devon Science. Vape: pesquisadores apontam os principais motivos pelos quais adolescentes buscam o cigarro eletrônico Pressão na ministra: oposição cobra Nísia por desperdício de vacinas no governo Lula Conhecida por divulgar a ciência para o púbico infantil britânico em festas e eventos, a cientista publicou um vídeo em que verificou as impurezas de um desses equipamentos posto num banheiro público de sua região. Initial plugin text A cientista colocou uma placa de Petri embaixo de um secador e coletou as bactérias que foram expelidas pelo ar. Para tornar uma comparação mais mensurável, ela também coletou bactérias da atmosfera em seu laboratório e deixou as duas amostras durante a noite. No dia seguinte, a placa de Petri com os germes do secador de mãos mostrou uma variedade de bactérias e fungos diferentes salpicados na placa — que apareceram em manchas brancas, amarelas e pretas. No entanto, o prato que foi agitado no ar — para imitar quando alguém aperta as mãos para secar — permaneceu completamente claro. Com o resultado divulgado, ela admitiu no vídeo que é por esse motivo que evita usar secadores de mãos e opta por papel-toalha ou apenas sacudir as mãos para secar. Mesmo sendo uma amostragem pequena, esse resultado bate com pesquisas já realizadas sobre o equipamento. Segundo uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA), publicada na revista “Applied and Environmental Microbiology” em 2018, os secadores de mãos elétricos disseminam bactérias nocivas. E se a descarga é dada com o vaso destampado, quando o secador é ligado, a máquina suga e aquece o ar do recinto cheio de bactérias fecais e as expele de volta nas mãos do usuário. Em 2014, um estudo semelhante, realizado na Universidade de Leeds, no Reino Unido; no Hospital Saint-Antoine de Paris, na França; e na Universidade de Udine, na Itália, também verificou presença de bactérias nos secadores automáticos. E ainda que, caso alguém não lave as mãos adequadamente, ao colocá-las sob o jato de ar quente, acaba contribuindo com a disseminação das bactérias residuais.
A cientista Ruth MacLaren publicou um vídeo colocando uma placa de Petri embaixo de um secador e coletando as bactérias que saem do aparelho, comparando com as coletadas da atmosfera em seu laboratório Mesmo com um uso mais prático do que os tradicionais papéis-toalha, secar as mãos em secadores elétricos de banheiros públicos pode não ser tão bom quanto o imaginado, mas um experimento realizado pela cientista Ruth MacLaren foi além e chamou atenção ao mostrar as bactérias e fungos visualmente, chocando internautas com a quantidade de microrganismo presentes e rendendo mais de 18 milhões de visualizações entre o Tiktok e Instagram de sua empresa Devon Science. Vape: pesquisadores apontam os principais motivos pelos quais adolescentes buscam o cigarro eletrônico Pressão na ministra: oposição cobra Nísia por desperdício de vacinas no governo Lula Conhecida por divulgar a ciência para o púbico infantil britânico em festas e eventos, a cientista publicou um vídeo em que verificou as impurezas de um desses equipamentos posto num banheiro público de sua região. Initial plugin text A cientista colocou uma placa de Petri embaixo de um secador e coletou as bactérias que foram expelidas pelo ar. Para tornar uma comparação mais mensurável, ela também coletou bactérias da atmosfera em seu laboratório e deixou as duas amostras durante a noite. No dia seguinte, a placa de Petri com os germes do secador de mãos mostrou uma variedade de bactérias e fungos diferentes salpicados na placa — que apareceram em manchas brancas, amarelas e pretas. No entanto, o prato que foi agitado no ar — para imitar quando alguém aperta as mãos para secar — permaneceu completamente claro. Com o resultado divulgado, ela admitiu no vídeo que é por esse motivo que evita usar secadores de mãos e opta por papel-toalha ou apenas sacudir as mãos para secar. Mesmo sendo uma amostragem pequena, esse resultado bate com pesquisas já realizadas sobre o equipamento. Segundo uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA), publicada na revista “Applied and Environmental Microbiology” em 2018, os secadores de mãos elétricos disseminam bactérias nocivas. E se a descarga é dada com o vaso destampado, quando o secador é ligado, a máquina suga e aquece o ar do recinto cheio de bactérias fecais e as expele de volta nas mãos do usuário. Em 2014, um estudo semelhante, realizado na Universidade de Leeds, no Reino Unido; no Hospital Saint-Antoine de Paris, na França; e na Universidade de Udine, na Itália, também verificou presença de bactérias nos secadores automáticos. E ainda que, caso alguém não lave as mãos adequadamente, ao colocá-las sob o jato de ar quente, acaba contribuindo com a disseminação das bactérias residuais.
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