Executado em aeroporto assinou acordo de delação premiada com o MP e era 'peça importante' em investigação sobre o PCC

Segundo o Ministério Público, ele teria sido o mandante dos assassinatos de dois integrantes do PCC Executado no Aeroporto de Guarulhos, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi descrito por pessoas envolvidas nas investigações que miram o Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma "peça importante". No início deste ano, ele teve uma delação premiada homologada pela Justiça de São Paulo. Segundo o MP, ele teria sido o mandante dos assassinatos de dois integrantes do PCC. — É uma situação em que ele (Gritzbach) estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Ele, nas duas vezes em que nós falamos com ele, ele acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao DEIC por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro — disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao Brasil Urgente. O Gaeco do Ministério Público de São Paulo vai entrar no caso já que Gritzbach era uma "peça importante no quebra-cabeça" das investigações do órgão sobre o PCC, como define um promotor. Homem é morto a tiros dentro do Aeroporto de Guarulhos (SP) Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), onde revelou supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ainda segundo o órgão, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. De acordo com o MP, o empresário atuava no ramo de bitcoins e criptomoedas. Gritzbach foi executado no fim da tarde desta sexta-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Outras três pessoas foram baleadas no ataque. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas o empresário não resistiu aos ferimentos. Gritzbach já havia sido alvo de um atentado em outra ocasião. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto. Até o momento, não há confirmações de prisões. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram homens caídos no saguão e nas vias de acesso ao aeroporto.

Nov 8, 2024 - 18:19
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Executado em aeroporto assinou acordo de delação premiada com o MP e era 'peça importante' em investigação sobre o PCC

Segundo o Ministério Público, ele teria sido o mandante dos assassinatos de dois integrantes do PCC Executado no Aeroporto de Guarulhos, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi descrito por pessoas envolvidas nas investigações que miram o Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma "peça importante". No início deste ano, ele teve uma delação premiada homologada pela Justiça de São Paulo. Segundo o MP, ele teria sido o mandante dos assassinatos de dois integrantes do PCC. — É uma situação em que ele (Gritzbach) estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Ele, nas duas vezes em que nós falamos com ele, ele acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao DEIC por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro — disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao Brasil Urgente. O Gaeco do Ministério Público de São Paulo vai entrar no caso já que Gritzbach era uma "peça importante no quebra-cabeça" das investigações do órgão sobre o PCC, como define um promotor. Homem é morto a tiros dentro do Aeroporto de Guarulhos (SP) Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), onde revelou supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ainda segundo o órgão, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. De acordo com o MP, o empresário atuava no ramo de bitcoins e criptomoedas. Gritzbach foi executado no fim da tarde desta sexta-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Outras três pessoas foram baleadas no ataque. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas o empresário não resistiu aos ferimentos. Gritzbach já havia sido alvo de um atentado em outra ocasião. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto. Até o momento, não há confirmações de prisões. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram homens caídos no saguão e nas vias de acesso ao aeroporto.

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