Estreptocócicas: americano perde mãos e pés após contaminação enquanto jogava frisbee
Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Em outubro, Dylan Riley, de 31 anos, se divertia com amigos jogando frisbee golf em Oklahoma City quando um pequeno acidente resultou em uma situação de risco de vida. Após um corte no joelho, o jovem desenvolveu a síndrome de choque tóxico estreptocócico, uma infecção rara e mortal causada pela bactéria Streptococcus. Levado às pressas para o hospital, ele sobreviveu após passar por procedimentos de suporte extremo, mas ainda enfrenta graves consequências em sua recuperação. ‘Não sei por que vivi tanto tempo’: mulher de 46 anos tem doença genética que faz ela envelhecer 8 vezes mais rápido que o normal Welder Rodrigues: ator descobre diabetes aos 54 anos após cirurgia no coração; saiba os sintomas da doença Naquela época, Riley começou a sentir o que inicialmente parecia ser uma gripe. Ele estava febril, sentia dores pelo corpo e não conseguia parar de vomitar. Em busca de alívio, tomou um banho quente, mas logo após sair da banheira, percebeu que não conseguia se mover. O colega de quarto chamou uma ambulância, e Riley foi levado ao Hospital Batista Integris. Ao chegar, ele foi diagnosticado com síndrome de choque tóxico estreptocócico, uma condição rara, mas potencialmente fatal, provocada pela bactéria Streptococcus. Essa bactéria é a mesma que causa infecções comuns como faringite estreptocócica, mas em casos mais raros e severos, pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais. O Diagnóstico e a luta pela vida No hospital, a condição de Riley se deteriorou rapidamente. Ele sofreu falência múltipla de órgãos, e seu coração parou de bater duas vezes, exigindo que os médicos o reanimassem. Para manter suas funções cardíaca e pulmonar, Riley foi colocado em uma máquina ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) veno-arterial, um procedimento extremo que bombeia e oxigena o sangue fora do corpo, permitindo que o coração e os pulmões descansem. Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Reprodução/Facebook O tratamento com ECMO salvou sua vida, mas também trouxe consequências graves: sem circulação sanguínea suficiente para seus membros, o tecido começou a morrer. Suas extremidades, incluindo as pontas dos dedos e orelhas, ficaram negras devido à necrose. Durante esse período, Riley permaneceu inconsciente, e sua família foi informada sobre a possibilidade de amputações. Quando ele finalmente recobrou a consciência, cinco dias após a admissão, a equipe médica e sua mãe explicaram o que havia acontecido e o prepararam para as próximas decisões. Riley precisaria enfrentar a realidade de que, para sobreviver, possivelmente perderia um ou mais membros. Síndrome de choque tóxico sstreptocócico: O que é e como acontece? A síndrome de choque tóxico estreptocócico (SCTS) é causada pela bactéria Streptococcus, que pode entrar na corrente sanguínea e liberar toxinas, provocando uma reação inflamatória descontrolada. Esse choque é uma complicação rara, mas extremamente grave, que ocorre em menos de 10% das pessoas infectadas pela bactéria, geralmente em casos de faringite ou feridas na pele. Em situações de SCTS, as toxinas produzem uma resposta imune avassaladora, levando ao colapso do sistema circulatório e falência múltipla de órgãos. A escarlatina é uma manifestação conhecida das infecções por estreptococos, frequentemente acometendo crianças, principalmente na primavera, e transmitida por meio de contato direto com gotículas expelidas ao tossir ou espirrar. A infecção apresenta sintomas característicos, como febre alta, dor de garganta intensa, e manchas vermelhas ásperas na pele. Nos casos mais graves, como o de Riley, a infecção pode evoluir para complicações severas, exigindo intervenção médica imediata. Assim como outras complicações de infecções estreptocócicas, o choque tóxico estreptocócico é tratável com antibióticos, como penicilina e eritromicina, que têm eficácia contra essa bactéria. No entanto, uma vez que a infecção progride para o choque tóxico, o tratamento passa a envolver medidas mais extremas para manter o paciente vivo e estabilizar suas funções vitais. A ECMO é um recurso de suporte avançado que permite a oxigenação sanguínea quando o coração e os pulmões falham, mas não consegue evitar a perda de tecidos nas extremidades. Dylan Riley teve que iniciar sessões de diálise para compensar os danos renais causados pela infecção, e os médicos precisaram remover a ECMO gradualmente para que ele pudesse recuperar funções vitais básicas. A mãe de Riley esteve ao seu lado, apoiando-o emocionalmente enquanto a equipe médica se preparava para os procedimentos cirúrgicos necessários. Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Reprodução/Facebook Agora, ao
Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Em outubro, Dylan Riley, de 31 anos, se divertia com amigos jogando frisbee golf em Oklahoma City quando um pequeno acidente resultou em uma situação de risco de vida. Após um corte no joelho, o jovem desenvolveu a síndrome de choque tóxico estreptocócico, uma infecção rara e mortal causada pela bactéria Streptococcus. Levado às pressas para o hospital, ele sobreviveu após passar por procedimentos de suporte extremo, mas ainda enfrenta graves consequências em sua recuperação. ‘Não sei por que vivi tanto tempo’: mulher de 46 anos tem doença genética que faz ela envelhecer 8 vezes mais rápido que o normal Welder Rodrigues: ator descobre diabetes aos 54 anos após cirurgia no coração; saiba os sintomas da doença Naquela época, Riley começou a sentir o que inicialmente parecia ser uma gripe. Ele estava febril, sentia dores pelo corpo e não conseguia parar de vomitar. Em busca de alívio, tomou um banho quente, mas logo após sair da banheira, percebeu que não conseguia se mover. O colega de quarto chamou uma ambulância, e Riley foi levado ao Hospital Batista Integris. Ao chegar, ele foi diagnosticado com síndrome de choque tóxico estreptocócico, uma condição rara, mas potencialmente fatal, provocada pela bactéria Streptococcus. Essa bactéria é a mesma que causa infecções comuns como faringite estreptocócica, mas em casos mais raros e severos, pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais. O Diagnóstico e a luta pela vida No hospital, a condição de Riley se deteriorou rapidamente. Ele sofreu falência múltipla de órgãos, e seu coração parou de bater duas vezes, exigindo que os médicos o reanimassem. Para manter suas funções cardíaca e pulmonar, Riley foi colocado em uma máquina ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) veno-arterial, um procedimento extremo que bombeia e oxigena o sangue fora do corpo, permitindo que o coração e os pulmões descansem. Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Reprodução/Facebook O tratamento com ECMO salvou sua vida, mas também trouxe consequências graves: sem circulação sanguínea suficiente para seus membros, o tecido começou a morrer. Suas extremidades, incluindo as pontas dos dedos e orelhas, ficaram negras devido à necrose. Durante esse período, Riley permaneceu inconsciente, e sua família foi informada sobre a possibilidade de amputações. Quando ele finalmente recobrou a consciência, cinco dias após a admissão, a equipe médica e sua mãe explicaram o que havia acontecido e o prepararam para as próximas decisões. Riley precisaria enfrentar a realidade de que, para sobreviver, possivelmente perderia um ou mais membros. Síndrome de choque tóxico sstreptocócico: O que é e como acontece? A síndrome de choque tóxico estreptocócico (SCTS) é causada pela bactéria Streptococcus, que pode entrar na corrente sanguínea e liberar toxinas, provocando uma reação inflamatória descontrolada. Esse choque é uma complicação rara, mas extremamente grave, que ocorre em menos de 10% das pessoas infectadas pela bactéria, geralmente em casos de faringite ou feridas na pele. Em situações de SCTS, as toxinas produzem uma resposta imune avassaladora, levando ao colapso do sistema circulatório e falência múltipla de órgãos. A escarlatina é uma manifestação conhecida das infecções por estreptococos, frequentemente acometendo crianças, principalmente na primavera, e transmitida por meio de contato direto com gotículas expelidas ao tossir ou espirrar. A infecção apresenta sintomas característicos, como febre alta, dor de garganta intensa, e manchas vermelhas ásperas na pele. Nos casos mais graves, como o de Riley, a infecção pode evoluir para complicações severas, exigindo intervenção médica imediata. Assim como outras complicações de infecções estreptocócicas, o choque tóxico estreptocócico é tratável com antibióticos, como penicilina e eritromicina, que têm eficácia contra essa bactéria. No entanto, uma vez que a infecção progride para o choque tóxico, o tratamento passa a envolver medidas mais extremas para manter o paciente vivo e estabilizar suas funções vitais. A ECMO é um recurso de suporte avançado que permite a oxigenação sanguínea quando o coração e os pulmões falham, mas não consegue evitar a perda de tecidos nas extremidades. Dylan Riley teve que iniciar sessões de diálise para compensar os danos renais causados pela infecção, e os médicos precisaram remover a ECMO gradualmente para que ele pudesse recuperar funções vitais básicas. A mãe de Riley esteve ao seu lado, apoiando-o emocionalmente enquanto a equipe médica se preparava para os procedimentos cirúrgicos necessários. Em casos mais graves, a bactéria pode invadir a corrente sanguínea e desencadear um choque tóxico, que compromete órgãos vitais Reprodução/Facebook Agora, ao lado de sua família, Riley se encontra em processo de reabilitação e adaptação à nova realidade. Ele ainda luta para aceitar as amputações iminentes e planeja o futuro com esperança, apesar das dificuldades. “É difícil pensar em tudo o que mudou tão rápido”, desabafou Riley, reconhecendo que o apoio de sua mãe e da equipe médica foi crucial para sua sobrevivência. Para muitas pessoas que passam por infecções estreptocócicas, os sintomas podem parecer iniciais e fáceis de tratar, mas os casos graves, embora raros, podem trazer consequências de longo prazo. Especialistas recomendam que qualquer sintoma de infecção grave, como febre persistente, dores intensas e vômitos, seja levado a sério e monitorado por profissionais de saúde. Para se proteger de infecções graves como a síndrome de choque tóxico estreptocócico, é essencial adotar cuidados de higiene, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e, em caso de ferimentos, limpar e desinfetar a área imediatamente. Em ambientes coletivos, como escolas e locais de trabalho, medidas preventivas, como o isolamento de pacientes diagnosticados com infecções estreptocócicas, são fundamentais para evitar surtos.
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