Estilista se inspira em cangaceira da década de 1930 para criar coleção
Marca Foz, que tem o alagoano Antonio Castro na direção criativa, é revelação da moda brasileira A infância e a adolescência de Antonio Castro, diretor criativo da Foz, foram marcadas por viagens profundas. Original de Alagoas, ele atravessava de carro, ao lado da família, o sertão nordestino, em direção à cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. “Minha avó materna era devota de Padre Cícero”, conta. Sua marca, Foz, lançada em 2020, está embebida desse repertório regional. Radicado em São Paulo, o jovem estilista, de 29 anos, fez desse legado uma expressão artística global, resgatando técnicas artesanais, conferindo design contemporâneo às peças e ressignificando histórias. “Esse é o meu grande banco de dados”, diz. Desfile da Foz na São Paulo Fashion Week Agência Fotosite A recém-lançada coleção — aplaudida na última edição da São Paulo Fashion Week — traz à tona sua tia-avó Laura Alves que, em 1938, fugiu de casa para se juntar ao grupo de cangaceiros liderado por Lampião. “Ninguém soube mais de seu paradeiro”, conta o estilista. Ela se tornou eterna a partir da imaginação de Antonio. Coube a ele elaborar um caminho hipotético, que homenageia a bravura dessas mulheres. O estilista Antonio Castro Divulgação Entre os destaques e as delicadezas, estão estampas e bordados desenvolvidos a partir de telas pintadas por Sil da Capela, ceramista alagoana renomada. Nas peças, à venda na loja em São Paulo e por meio do e-commerce, o Sertão ganha tintas lúdicas. “Os looks de estampa total são adoráveis. Próximos da arte e distantes do convencional”, diz o especialista em branding de moda Fábio Monnerat. “A Foz é um tesouro brasileiro.”
Marca Foz, que tem o alagoano Antonio Castro na direção criativa, é revelação da moda brasileira A infância e a adolescência de Antonio Castro, diretor criativo da Foz, foram marcadas por viagens profundas. Original de Alagoas, ele atravessava de carro, ao lado da família, o sertão nordestino, em direção à cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. “Minha avó materna era devota de Padre Cícero”, conta. Sua marca, Foz, lançada em 2020, está embebida desse repertório regional. Radicado em São Paulo, o jovem estilista, de 29 anos, fez desse legado uma expressão artística global, resgatando técnicas artesanais, conferindo design contemporâneo às peças e ressignificando histórias. “Esse é o meu grande banco de dados”, diz. Desfile da Foz na São Paulo Fashion Week Agência Fotosite A recém-lançada coleção — aplaudida na última edição da São Paulo Fashion Week — traz à tona sua tia-avó Laura Alves que, em 1938, fugiu de casa para se juntar ao grupo de cangaceiros liderado por Lampião. “Ninguém soube mais de seu paradeiro”, conta o estilista. Ela se tornou eterna a partir da imaginação de Antonio. Coube a ele elaborar um caminho hipotético, que homenageia a bravura dessas mulheres. O estilista Antonio Castro Divulgação Entre os destaques e as delicadezas, estão estampas e bordados desenvolvidos a partir de telas pintadas por Sil da Capela, ceramista alagoana renomada. Nas peças, à venda na loja em São Paulo e por meio do e-commerce, o Sertão ganha tintas lúdicas. “Os looks de estampa total são adoráveis. Próximos da arte e distantes do convencional”, diz o especialista em branding de moda Fábio Monnerat. “A Foz é um tesouro brasileiro.”
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